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Recifes De Corais

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Por:   •  17/3/2015  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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Introdução

Um recife de coral é uma estrutura rochosa constituída por uma série de organismos marinhos portadores de esqueleto calcário. A composição calcária do recife de coral é bastante resistente à ação das ondas e das marés e muito rígida. Porém, muito frágil. Estima-se que 27% de todos os recifes de coral do mundo já foram irreversivelmente degradados por causa do aquecimento global e ações predatórias como o crescimento irregular das cidades costeiras e a poluição.

No Brasil os recifes de coral ocupam áreas imensas, cerca de três mil quilômetros de costa e são as únicas formações do tipo no Atlântico Sul. Das 350 espécies de corais existentes no mundo todo, 18 delas encontram-se no Brasil, sendo que oito só existem em mares brasileiros.

Os Corais ou antozoários são cnidários e uma das maravilhas do mundo submarino. São organismos com variadas características físicas como por exemplo, tamanhos, cores e formas variadas. Podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente, o que é uma grande vantagem para este tipo de organismo.

Os corais constituem colônias coloridas e de formas espantosas que crescem nos mares e podem formar recifes de grandes dimensões que albergam ecossistemas com uma biodiversidade e produtividade extraordinárias. Os recifes de coral abrigam cerca de 25% do total das espécies marinhas, incluindo 5000 espécies de peixes e 1000 espécies de corais. Estes habitats estão para o ambiente marinho como as florestas tropicais estão para os ambientes terrestres, ou seja, os maiores centros de biodiversidade do planeta. Estes recifes são, de fato, um ecossistema, onde coabitam variadíssimas espécies de peixes, crustáceos, moluscos, vermes, etc. Os recifes e corais podem ser de três tipos (barreira, costeiros ou atóis) dependendo da forma como foram formados. O maior recife de coral vivo encontra-se na Grande Barreira de Coral, na costa da Queensland, Austrália. A maioria dos corais desenvolve-se em águas tropicais e subtropicais, mas podem encontrar-se pequenas colônias de coral em águas frias, como ao largo da Noruega. No entanto, apesar da sua beleza e importância, não estão livres da destruição que, atualmente, é um problema constante. Esta destruição pode dever-se tanto a fatores naturais, como antropogênicos. E este último é de longe o mais eficaz e destrutivo.

Os recifes de coral são um dos ecossistemas mais ameaçados no mundo tal como as florestas tropicais úmidas na sua diversidade biológica, e fornecendo os principais benefícios econômicos das pescas e do turismo, os ecossistemas dos recifes de coral têm interesse global. Os recifes fornecem, igualmente, muitas funções vitais, em países em vias de desenvolvimento. Recentemente, o ‘stress’ causado pelas atividades humanas – fontes de poluição de origem terrestre e práticas destrutivas pesqueiras, por exemplo – foram consideradas como sendo os principais perigos para a sustentabilidade dos recifes de coral. Estes ecossistemas têm sido afetados pela incidência e severidade crescentes do branqueamento do coral, um fenômeno associado a vários ‘stresses’, especialmente com o aumento das temperaturas das águas do mar. Cerca de 27% dos recifes de coral mundiais estão definitivamente perdidos, conforme o Global Coral Reef Monitorinng Network (GCRMN), uma rede de governos, organizações não-governamentais

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