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Relatorio Epidemio - Incubatório

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Por:   •  29/9/2014  •  1.336 Palavras (6 Páginas)  •  564 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O marreco é uma ave exótica e devido a sua alta rusticidade apresenta uma resistência maior a doenças. A finalidade de sua criação é principalmente produção de ovos e carne, alem de ser aproveitada para a produção de penas. No IFC – Araquari há a criação do marreco Pequim, originários da China. Além do matrizeiro, há o incubatório de ovos do IFC, o qual existe pelo menos 30 anos, sendo devidamente registrado no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), seguindo uma grande parcela das suas regras estabelecidas.

1.1 RESPONSÁVEL TECNICO

O responsável técnico pelo incubatório é a Professora Stelamaris Dezem e pela granja matrizeira de marrecos é o Professor Robert Lenoch

2. MANEJO SANITÁRIO

Os manejos sanitários consistem em um conjunto de atividades regularmente planejadas e direcionadas para a prevenção e manutenção de todo o sistema de incubação.

2.1. AULA DE CAMPO

No dia dezenove de agosto de dois mil e quatorze a turma de Medicina Veterinária visitou, em aula prática da matéria de epidemiologia, a unidade de UEA – Incubatório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense, Campus Araquari. O técnico que conduziu a visita foi o Maikel J. Castilho onde apresentou toda a estrutura e funcionamento do incubatório.

2.2. ESTRUTURA FÍSICA

O incubatório é composto por oito ambientes diferentes que variam conforme a função do local (fig. 1). Cada ambiente possui uma temperatura ideal e abriga ovos de marrecos em vários estágios de desenvolvimento desde o estagio inicial até marrequinhos de um dia de nascidos, onde serão enviados para outros estabelecimentos comerciais. A área externa é cercada por telas a uma distancia aproximada de 5 metros de cada lado do incubatório

2.3 FLUXOGRAMA

Foi esquematizado um fluxograma conforme a Fig. 1, para facilitar a explanação sobre os manejos utilizados pelo incubatório em questão.

2.3.1 AMBIENTES

Sala 1- Limpeza de ovos

Nessa sala é feita uma seleção inicial dos ovos, pois nem todos os ovos que vem da granja são aptos para incubação. Ovos com deformidades, pontudos, arredondados de mais, ou sem a câmara de ar não servem para incubação, correndo o risco dos ovos quebrarem na incubação e perder todo o lote de ovos. Também é feita a desinfecção dos ovos, devido aos mesmos serem de um sistema de postura no chão, onde os ovos ficam mais tempo em contato com o ambiente e ficam mais sujos. Essa limpeza pode ser feita a seco, por gás ou por imersão e na UEA a desinfecção é feita por imersão utilizando cloro ou o AVT, que é um produto para desinfecção a base de amônia quartanária.

Sala 2 – Barreira sanitária para Equipe

É composta pela higienização da equipe todos os dias. Ao entrar no incubatório, já se depara com a primeira barreira, que é um tapete de cloro onde se deve ficar parado cerca de 2 minutos para evitar a entrada de patógenos no incubatório, onde poderiam se proliferar rapidamente. Após essa passagem, a seguinte área a se destinar é algo parecido com uma sala de banho, onde a pessoa deve tomar um banho rápido e trocar suas vestimentas e sapatos por roupas que não tem acesso a área externa. Também se deve fazer uma desinfecção das mãos com uma escovinha nas unhas, mas para fins práticos, todos os alunos passaram apenas pela primeira barreira (tapete liquido).

Sala 3 – Sala de Armazenagem

Neste ambiente os ovos ficam estocados numa temperatura baixa, em torno de 20º C, numa espécie de hibernação, para que todos os ovos entrem sempre as segundas feiras na incubação, padronizando os manejos conforme o dia da semana. Esses ovos ficam nessa sala por no Maximo sete dias. Entre essa sala e a próxima, deveria ter uma sala de transição em temperatura ambiente, para evitar o choque térmico dos ovos que vão para incubação a 37º C. É nessa sala onde acontece à primeira ovoscopia.

Salas 4 e 5 – Sala de Incubação

Os ovos ficam nessa sala até o 25º dia de desenvolvimento, onde há maquinas próprias para a incubação. Nessas maquinas os ovos ficam armazenados em carrinhos que mudam a cada hora a inclinação dos ovos, simulando o que a mãe marreca faria ao cutucar os ovos com o bico. A temperatura é de 37º C e o ambiente é umedecido constantemente pela maquina, e caso a maquina pare de funcionar, um alarme de emergência começa a tocar para que um técnico vá ativar o gerador de energia emergencial manualmente.

Sala 6 – Nascedouro

Após o 25º dia, os marrequinhos já estão em vias de nascer então são transferidos para essa sala, que mantém a ventilação, umidade e temperatura até o nascimento dos mesmos, que costuma acontecer por volta do 28º dia. É equipada por uma maquina nova que garante as necessidades do momento.

Sala 7 – Sala de Expedição

Nessa sala é feita a classificação dos marrecos aptos para comercialização e é onde são embalados em caixas de papelão com quatro divisórias que totalizam 80 marrecos por embalagem. Nessa sala pode ocorrer a sexagem dos

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