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Setor De Ranicultura

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Por:   •  10/12/2014  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  458 Visualizações

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Rio de Janeiro/RJ

Criada em 1997 com apoio do Sebrae no Rio de Janeiro, a Cooperativa Regional dos Piscicultores e Ranicultores do Vale do Macacu e Adjacências (Coopercrãmma) conta com 59 cooperados, 15 colaboradores e inúmeros parceiros e gera 118 empregos diretos na área de produção e 15 na linha operacional do entreposto.

Graças à instalação recente de uma máquina de gelo, com capacidade para dois mil quilos/dia, e um gerador de energia, adquiridos com recursos liberados pela Secretaria Nacional da Pesca, do Ministério da Agricultura, a produção semestral no entreposto chega a cinco toneladas de peixe (ou 1,7 tonelada de filé de tilápia) e duas toneladas de rã viva (ou 1 tonelada de carne beneficiada).

Por falta de recursos para investir em marketing, a Coopercrãmma procura divulgar seus produtos por meio de conferências, encontros, seminários, palestras, exposições, feiras e outros eventos dos quais participa, sempre com apoio do Sebrae/RJ, como a Feira da Providência, no Rio, e a Aquimerco, no Espírito Santo. E tem conseguido resultados.

Especializada na produção, abate, industrialização e comercialização de carne de peixe e de rã e de seus derivados, a entidade vende seus produtos para grandes redes e lojas especializadas. Entre os clientes, estão os supermercados Zona Sul e a rede Horti-Fruti e a churrascaria Mariu´s, no Rio, além de açougues, delicatessens e casas especializadas em produtos exóticos no Rio, Niterói, Itaboraí e São Gonçalo.

A partir deste mês, a cooperativa passa a fornecer polpa de peixe para a merenda escolar de escolas públicas da região. Somente para a rede municipal de Cachoeiras de Macacu serão 1.700 quilos de polpa de tilápia por mês.

“Queremos ajudar a melhorar a qualidade do alimento e na segurança alimentar da população”, afirma Izolda Martins Viriato, presidente da cooperativa e vencedora da Região Sudeste no Prêmio Mulher Empreendedora, entregue no último dia 7 em Brasília pelo Sebrae, Secretaria Especial de Políticas para Mulheres e BPW-Brasil (Federação Brasileira das Mulheres Empresárias e de Negócios).

A meta da Coopercrãmma agora é aumentar a produção em pelo menos 50% já neste primeiro semestre para atender à crescente demanda interna, especialmente por carne de rã, e iniciar os primeiros passos rumo ao mercado externo. “Nosso sonho é exportar o que produzimos”, diz Izolda. Para isso, é preciso resolver o principal gargalo da cooperativa: a criação.

Uma das soluções encontradas foi incentivar que outros produtores rurais também passem a adotar a ranicultura e a piscicultura como alternativas econômicas rentáveis. Até junho, Izolda espera ver criada uma nova cooperativa com pequenos produtores rurais assentados no terceiro distrito de São José da Boa Morte. Uma das principais tarefas da futura cooperativa deverá ser o fornecimento de rãs e peixes para a Coopercrãmma, cuja produção se tornou pequena para atender à demanda do mercado.

“Queremos estimular esses assentados a montar ranários e criatórios de peixes em suas terras”, afirma Izolda. O Projeto de Piscicultura e Ranicultura Familiar já conta com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e tem parceria da prefeitura, Associação de Produtores Rurais de São

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