TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

DIAGNÓSTICO DO DESPERDÍCIO DE ÁGUA PELA DESTILAÇÃO NO SETOR DE BIOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI

Trabalho Universitário: DIAGNÓSTICO DO DESPERDÍCIO DE ÁGUA PELA DESTILAÇÃO NO SETOR DE BIOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/2/2013  •  2.364 Palavras (10 Páginas)  •  1.516 Visualizações

Página 1 de 10

DIAGNÓSTICO DO DESPERDÍCIO DE ÁGUA PELA DESTILAÇÃO NO SETOR DE BIOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI.

Teresina – Pi

2011

1. INTRODUÇÃO

O Brasil possui a vantagem de dispor de abundantes recursos hídricos. Porém, possui também a tendência de desperdiçá-la. A grande crise da água, prevista para o ano de 2020, tem preocupado cientistas das diversas áreas no mundo inteiro, e esse problema de saúde publica deve ser visto com bastante eloqüência. (MORAES, 2002).

A falta de água é um dos graves problemas mundiais que pode afetar a sobrevivência dos seres humanos. O mal uso, o desperdício e o crescimento da população são fatores que contribuem para aumentar a escassez de água potável no planeta. O Brasil apresenta uma das maiores bacias hídricas do planeta. No entanto, a severa escassez de água potável em diversas regiões tem sido provocada pelo desequilíbrio entre a distribuição demográfica, industrial e agrícola e a concentração de água (Tomaz, 2009).

A conscientização da importância da economia de água é um dos primeiros passos para atenuar o problema e, juntamente com o incentivo do governo, levar a mudanças de hábitos da população para o uso racional da água.

O solvente mais utilizado em um laboratório é a água. Esta deve ter pureza adequada e, apesar das possíveis alternativas para se alcançar tal qualidade, a destilação convencional é ainda a maneira mais comum. Embora que o seu funcionamento seja bastante simples, esta técnica acaba por consumir uma considerável quantia de energia elétrica e água, além de cuidados constantes de uma ou mais pessoas do laboratório que se responsabilizam por sua operação (NEVES, 1997).

Os sistemas destinados à destilação de água, para uso em laboratório, são imprescindíveis para o sucesso das atividades desenvolvidas nesses ambientes experimentais. No entanto, os atuais aparelhos de destilação apresentam um grande inconveniente quanto ao seu desempenho, isto devido esses equipamentos desperdiçarem elevados volumes de água, principalmente na etapa de condensação do vapor, para obtenção de água destilada. Estima-se que, aproximadamente, esse desperdício esteja numa faixa entre 30 e 40 litros de água de refrigeração, por cada litro de água destilada (DA COSTA, 2006).

Segundo Rebolsas (1997), a maior taxa para o desperdício de água é sem duvida devido a baixa eficiência dos serviços de saneamento básico, situação caracterizada pelas grandes perdas de água tratada nas redes de distribuição (entre 25 e 60%), grandes desperdícios gerados pela cultura da abundância, pelo absolutismo nas empresas e pelo obsoletismo dos equipamentos como torneiras e descargas sanitárias em especial.

Em ambientes laboratoriais, uma grande preocupação é redução de perdas de água em processos, notadamente na destilação de água (redução de impurezas na água destinada a experiências). A formulação de uma solução, nestes casos, deve incluir, além do entendimento físico de como funciona o sistema de destilação, o levantamento de informações (SILVA, 2004). Estas soluções podem ser desde a mais simples, como a correta regulagem da entrada de água, até a utilização de um sistema de recirculação da água (já utilizada por alguns usuários), a adoção de central de destilação ou, ainda, de sistemas mais sofisticados de purificação da água (através de osmose reversa, ultrafiltração, entre outros). Estas considerações são válidas também para outros processos laboratoriais específicos, com algumas adaptações.

A atitude das sociedades urbanas perante a água nada tem a ver com o ambiente, o conceito de escassez prende-se mais com a ineficiência dos gestores das redes de que com as causas naturais. O conceito de conservação não existe e o de poupar tampouco quando referidos aos usos domésticos, industriais ou turísticos. Pereira (2002), indaga: se as sociedades não se importam de desperdiçar tantos milhões de toneladas de alimentos, porquê deverão fazer um esforço para conservar ou poupar água? É uma questão crítica mas que mostra a realidade humana.

O questionamento deste modelo passa por um novo paradigma de aproveitamento da água, orientado pela gestão da demanda, que poderíamos chamar de modelo "intensivo", discutido em diversos documentos de associações de recursos hídricos (VARGAS, 2002). De fato, é de origem social o comportamento humano que agrava os efeitos da seca ou da enchente pelo desmatamento, pela ocupação das várzeas dos rios, pela impermeabilização do solo no meio urbano, pelo lançamento de esgoto não-tratado nos rios, pelo desperdício da água disponível. É também de origem social a atitude político-científica diante da questão, na qual pode prevalecer ótica enviesada de unilaterização física ou social (REBOLSAS, 1997).

A crise da água será a marca do século XXI, anunciam os formadores de opinião e interessados no negócio, tanto em nível mundial quanto nacional. Efetivamente, a crise da água interessa a alguns, à medida que conseguem transformar a escassez em vantagens, aproveitando-se sobretudo da pobreza política da sociedade em geral. Em conseqüência, apesar de todos os avanços culturais, sociais e tecnológicos disponíveis, as mudanças e as inovações que conduzem ao desenvolvimento sustentável se tornam distantes em muitos países e, em particular, na região Nordeste do Brasil (REBOLSAS, 1997).

Para Marsaro (2007), os problemas decorrentes do mau uso da água hoje, aliados à crescente demanda pelo recurso, vêm preocupando especialistas e autoridades no assunto, pelo evidente decréscimo da disponibilidade de água limpa em todo o planeta. Nas áreas urbanas, a água para ser reutilizada precisa ter uma qualidade elevada o que encarece o tratamento, e pode levar a custos que não compensam o benefício gerado pelo reuso. Para isso, pode-se usar a água para fins não potáveis, pois envolve menores riscos. Entretanto devesse tomar cuidado quando a água de reuso envolve o contato direto com o público.

Este trabalho justifica-se pelo fato de, atualmente ter havido cada vez mais uma preocupação com a utilização da água potável e sua forma de manejo a fim de evitar desperdícios, sendo essa preocupação que deve ser constante principalmente pelos profissionais e alunos do curso de Biologia da UESPI.

O objetivo geral do trabalho foi avaliar o desperdício da água pelo

...

Baixar como (para membros premium)  txt (15.5 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com