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Virus Ebola

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Por:   •  26/10/2014  •  1.566 Palavras (7 Páginas)  •  573 Visualizações

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPÍRITO SANTO

FACULDADE DO ESPÍRITO SANTO - UNES

CURSO DE BIOMEDICINA

3º PERÍODO

VÍRUS EBOLA

CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM, ESPIRITO SANTO

2014

IZABEL LAIZA DE OLIVEIRA COSTA

JÉSSICA CUNHA DOS SANTOS

VÍRUS EBOLA

CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM, ESPÍRITO SANTO

2014

Introdução

Muito se tem falado do vírus Ebola atualmente, ele foi caracterizado uma patologia de ''classe social baixa'' devido ao registro de casos somente em lugares de baixo IDH e péssimas condições de saúde. Apenas esse ano, 2014, ele passou a ser denominado um surto que chamou a atenção de todo o mundo, devido a sua disseminação atual.

O Ebola é um vírus de carga gênica de RNA, da família Filoviridade e do gênero Filovírus, pertencente á ordem Mononegavirales, tem conexão filogenética com doenças como o sarampo, caxumba e parainfluenza (paramixovírus) e a raiva (rabovírus). O vírus Ebola subdivide-se em três tipos, o Ebola Zaires, Ebola Sudão e Ebola Reston, eles possuem pequenas diferenças em suas sorologias e nas seqüências de bases. (http://www.algosobre.com.br/biologia/ebola.html, acessado em 03/08/2014)

Seu modo de transmissão é típico: contado íntimo e sexual, seringas e agulhas reutilizadas e contato direto - não é necessário que seja contato sexual - com pacientes doentes. Porém, relata-se que, o contato com indivíduos infectados, mas que não estão em fase hemorrágica apresentando pouco ou nenhum sintoma não causa transmissão. O mesmo vale para pacientes em recuperação, embora ainda possa haver a infecção por contato sexual. Há um relato médico que, em 1989 nos EUA, foi observado a transmissão de Ebola Reston por macacos infectados trazidos das Filipinas por via respiratória, onde seus tratadores contraíram o vírus de forma assintomática. .(http://www.algosobre.com.br/biologia/ebola.html, acessado em 03/08/2014)

Seu período de incubação varia conforme o modo de contágio: de 5 a 7 dias quando a transmissão é via parenteral, e de 6 a 12 quando é direto (pessoa por pessoa).

Inquéritos sorológicos no homem indicam infectados em vários países da África Central e também em Madagascar. Um estudo na República Centro Africana encontrou 17,6% de infectados na região de Lobaye. Entre os homens de 21 a 40 anos, no grupo Aka Pygmi, que é um grupo caçador e coletor, esta prevalência era de 37,5% e entre os Monzombo e Mbati, que praticam agricultura de subsistência na mesma região era de 13,2%. Conclusões: grande atividade viral entre os homens, maior risco para aqueles com maior contato com a floresta, existência de formas leves da doença (se a infecção tivesse 90% de letalidade dificilmente seria encontrada prevalência de infecção alta).

(http://www.algosobre.com.br/biologia/ebola.html, acessado em 03/08/2014)

O diagnóstico de Ebola é dificultado devido seus sintomas serem bem comuns á outras patologias. Foram relatados sintomas iniciais como febre repentina, fraqueza, dores musculares, dor de cabeça e inflamação na garganta. Segue-se então vômitos, diarréia, coceira, deficiência nas funções hepáticas e renais e até hemorragia interna e/ou externa. Alguns casos, além dos já citados, apresentam olhos vermelhos, erupções cutâneas, soluços, dores no peito e dificuldade de engolir e respirar. (MÉDICOS SEM FRONTEIRAS, http://www.msf.org.br/conteudo/74/ebola/, acessado em 02/08/2014)

O diagnóstico só é definitivo através de exames laboratoriais, são realizados cinco diferentes testes. Todos eles são de alto risco biológico e são conduzidos por máxima atenção e cuidado.

Não há tratamento específico para doença. O tratamento é básico: terapia de apoio, hidratação e tratamento de qualquer infecção proveniente do vírus.

Segundo a agência FAPESP (Fundação de Amparo á Pesquisa no Estado de São Paulo), em 2010 foi relatado uma vacina experimental que protegeu macacos contra os três tipos de vírus; desenvolvidos por cientistas ligados ao Institutos Nacionais de Saúde nos Estados Unidos, apontaram que as vacinas foram eficientes na proteção em duas espécies de primatas diagnosticado com o vírus em 1976 e outro surto veterinário em 2007. (http://agencia.fapesp.br/12228, acessado em 02/08/2014)

“Uma vacina ideal para o ebola deveria estimular a imunidade geral de modo que não precisemos correr atrás do desenvolvimento de vacinas inteiramente novas à cada espécie de vírus descoberta”, diz Nancy Sullivan do Centro de Pesquisas de Vacinas no Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), pesquisadora que liderou o estudo da vacina experimental. (http://agencia.fapesp.br/12228, acessado em 02/08/2014)

Os primeiros surtos

A origem, habitat e localização do vírus Ebola é desconhecido até hoje, mesmo com vários estudos realizados, não houve conclusões. O vírus foi registrado pela primeira vem em 1976 na Republica do Congo, um homem retornando de viagem apresentou sintomas como febre e dores de cabeça, foi diagnosticado com malária, medicado com quinino e mandado para casa. Na semana seguinte ele retornou vomitando sangue, delírios e febre; esse paciente veio a óbito após uma severa hemorragia. (http://scienceblogs.com.br/rainha/2009/05/ebola_-_um_virus_realmente_let/, acessado em 03/08/2014)

Pouco tempo depois outros pacientes entraram com o mesmo quadro sintomático, naquela época, a população tinha o hábito de preparar os mortos para seu enterro lavando seus órgãos internos manualmente, o que aumentava a disseminação do vírus. Esse vírus então foi isolado e foi dado á ele o nome de um rio próximo da região, Ebola. (http://scienceblogs.com.br/rainha/2009/05/ebola_-_um_virus_realmente_let/, acessado em 03/08/2014)

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