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Hormônio ADH

Por:   •  31/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  592 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas

Medicina Veterinária - Fisiologia II

Sistema Endócrino – Hormônio Antidiurético ou ADH

Hormônio Antidiurético=ADH=Vasopressina=Arginina Vasopressina=Argipressina

A principal função do ADH é controlar a osmolaridade e o volume dos líquidos corporais.

O excesso de ADH causa retenção hídrica, hipertensão e hipervolemia, que inibe a ação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, aumentando a natriurese (excesso de sódio na urina) e, consequentemente há hiponatremia. Inicialmente, os pacientes encontram-se assintomáticos, podendo progredir para sintomas leves como náuseas, cefaleia, mialgia (dor muscular), cólica, mal-estar, hiporexia (falta de apetite), letargia, confusão mental, depressão e redução dos reflexos. Quanto menor a concentração sérica de sódio, mais graves serão os sintomas, podendo ser observados parada respiratória, convulsões e coma quando a concentração de sódio reduz muito abaixo do normal. Pode causar edema, caso haja retenção excessiva de água.

A deficiência de ADH é chamada de Diabetes Insipidus Central (DIC), caracterizada por um aumento de concentração de sódio no sangue, produção excessiva de urina e sede. Quando os túbulos renais se tornam insensíveis para ADH, desenvolve-se a Diabetes Insipidus Nefrogênico que resulta em uma desordem poliúrica onde não há concentração de urina (diurese e diluição de urina).

Prevalência em animais de grande porte e felinos. Animais de qualquer idade, qualquer raça de cães e gatos são afetados, porém destacam-se os animais jovens, em torno dos 6 meses de idade.

Tratamentos possíveis para os distúrbios de ADH:

 Em caso hiponatremia, utiliza-se a administração exógena de ADH, para aumentar a reabsorção de sódio e ureia nos segmentos dos néfrons, para aumentar a osmolaridade sanguínea, revertendo-se o quadro.

 No caso de Diabetes Insipidus Central, como há falta de produção do ADH, o tratamento baseia-se na reposição de ADH sintético, via oral ou intra-nasal.

 No caso do Diabetes Insipidus Nefrogênico, como o problema não é falta de ADH, não adianta usar ADH sintético. Quando esse tipo de Diabetes acomete pacientes que utilizam medicamentos tóxicos aos rins, como o Lítio, é só suspender as medicações e fazer a correção dos distúrbios do cálcio e potássio. Nos casos genéticos, o tratamento é feito com dieta pobre em sal, diuréticos da família dos tiazídicos e anti-inflamatórios.

*Curiosidade: o hormônio antidiurético na maioria dos mamíferos é a Arginina Vasopressina. Nos hipopótamos e na maioria dos suínos, é a Lisina Vasopressina ou Lipressina, onde a arginina, na molécula de vasopressina, é substituída por lisina. Alguns porcos e marsupiais contém uma mistura de arginina e lisina vasopressina. Nos pássaros temos a Arginina Vasotocina, que também está envolvida com a contração e oviposição.

Referências

http://www.fcmsantacasasp.edu.br/images/Arquivosmedicos/2012/571/08-Artigo%20Original%2011.pdf

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