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Serpentario

Por:   •  10/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  823 Visualizações

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Universidade Anhembi Morumbi

Medicina Veterinária

Bases da Criação animal

Serpentes

Luana Zanetil – 20654440

Gabrielle Medeiros – 20720496

Rafaela Glaura – 20706722

Rayara Steidle – 20538540

Julia Troni – 20680107

Jennifer Caivano – 20544204

Mercado

O mercado escolhido para o veneno foi para o uso profilático e de produção de soros, uma vez que há muita procura vinda dos principais compradores do veneno da cobra Bothrops (jararaca brasileira), como as universidades, laboratórios de pesquisa e indústrias farmacêuticas.

Objetivo/Justificativa

Criação da espécie Bothrops da fauna silvestre, em cativeiro para fins de subsidiar pesquisas científicas, de ensino e extensões. Buscando sempre usar recursos que não agridem o ambiente, além de utilizar todos os mantimentos, evitando desperdícios e prejuízo.

Com a justificativa de aumentar o mercado apropriado e legalizado pelo IBAMA, que exige nota fiscal e certificação de qualidade para este produto de alto valor, com fim profilático.

Comercialização

O comércio de cobras vem crescendo cada dia mais, porem ha um escasso número de criadouros legalizados, dificultando então a comercialização deste produto.

Com alto valor comercial o veneno da cobra pode ser utilizado para fins profiláticos, cosmético e para produção de soros, nosso foco será a venda para universidades e institutos de pesquisa, ajudando não só a ciência como a sociedade como um todo.

Além da comercialização do veneno será comercializado também o couro dos animais que por eventualidade serão descartados, este couro será designado a empresas especializadas.

Espécie/raça

A escolha da espécie foi feita pela grande procura do veneno da Bothrops, que possui uma substância capaz de inibir agentes naturais do organismo que elevam a pressão arterial e com ele foi desenvolvido o medicamento Captopril (inibidor da ECA ), além de outras substâncias que já são estudadas por grupos de cientistas da USP e da UFRJ, com possíveis aplicações contra doenças neurodegenerativas e trombose.

Sua alimentação é baseada em pequenos roedores como ratos e tem como habitat natural a América do Sul. É uma serpente terrestre com hábitos noturnos.

Ciclo e sistema de produção

Ciclo completo.

  • Fase inicial : Manejo das matrizes e reprodutores, geração de crias e cuidados inicias.
  • Fase Intermediaria: Preparo e adaptação dos animais recém chegados da cria para a fase da extração do veneno.
  • Fase final: adulto, pronto para extração do veneno.

Tipo de cultivo: Monocultivo ( Especie única).

Sistema de produção: intensivo

- Serpentário aberto

As serpentes são alojadas em áreas delimitadas a céu aberto. Neste tipo de serpentário, as serpentes estão em condições mais próximas às condições naturais, tendo contato com chuva, radiação solar, vento, rochas etc.

No cativeiro semi intensivo, se as instalações atenderem todos os requisitos estruturais e de segurança, o manejo dos animais é facilitado, necessitando apenas de adequações nos aquecedores quando a temperatura cair.

- Berçário.

- Espaço de criação de roedores para alimentação das cobras.

Estrutura física

Dimensões

No caso do serpentário aberto, as dimensões dependem mais das condições de implantação e do número de animais a serem mantidos. Deve-se utilizar a regra de uma serpente média (cerca de 1m) por m2, com 150 cm de altura mínima das laterais e 3 a 4 m2 para serpentes maiores de 200 cm. Em casos de serpentários acima de 50m2, sugere-se a divisão em unidades menores (baias ou parques) a fim facilitar o manejo profilático. É fundamental que exista área sombreada para as serpentes assim como abrigos para que as mesmas não se sintam desprotegidas e a mercê de predadores como águias, gaviões e gambás, mesmo possuindo uma cobertura com tela as protegendo do perigo. A cenografia do recinto deve assemelhar-se ao habitat natural da serpente (ambiente próximo da Mata no caso das jararacas).

Substrato

         Os serpentários abertos serão cobertos por substrato natural formado por terra, vegetação, folhiço, areia, pedaços de rochas, galhos etc, e também por substrato artificial (grama artificial, concreto, etc), facilitando a higienização do local.

Fonte de água e umidade

Devido a presença da luz solar, a fonte de água para os animais deve ser de água corrente ou então ser trocada todos os dias para evitar o acúmulo de algas e bactérias. O sistema de circulação de água pode incluir um riacho em toda a extensão do serpentário, com um sistema de escoamento da água no chão ou mesmo uma cachoeira entre as pedras. De maneira geral, a umidade natural já é suficiente, mas,caso haja necessidade de aumentar a umidade, basta molhar através de uma mangueira o recinto de uma a duas vezes por dia. Dificilmente, ocorrem casos de umidade excessiva graças à ventilação natural. A presença de micoses nas escamas são indicativos de possíveis desequilíbrios na umidade local. Importante lembrar que o recinto deve ter escoamento de água para que a água da chuva não se acumule, alagando o serpentário.

Temperatura

O serpentário aberto possui uma grande vantagem que é permitir a termorregulação natural pelas serpentes. No entanto, é necessário que se dê opções de diferentes temperaturas para que as serpentes possam elevar ou abaixar a sua temperatura. Áreas com insolação e com diferentes graus de sombreamento, ocorrendo ao mesmo tempo, são fundamentais para que as serpentes escolham o que melhor lhes convêm naquele momento. Durante o inverno, caso as espécies de serpentes não estejam acostumadas a quedas de temperatura da região, é necessário o uso de aquecedores ou, então, o deslocamento das serpentes para serpentários fechados.

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