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A Classificação do betão

Por:   •  19/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.821 Palavras (16 Páginas)  •  2.188 Visualizações

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Introducao

Oas escavacoes subterrenas sao muitocomplexas, e para sua instalacao ee necessario o estudo de diversas componentes tecnicas’

E comum o uso de suportes, que sao estruturas que servem de apoi a esse tipo de mina. Para garantir a resitencia do mesmo, sao revestidos por vezes por divferentes tipo de betao (concreto) de modo aumentar o periodo de vida do mesmo.

Objectivos:

  • Descrever o contreto revestido de fibras, concreto projetado, concreto pre-moldado
  • Descrever os parafusos pontuais e sistematico
  • Descrever o dimencionamento de suportes em escavacoes subterraneas;

CONCRETO

O Concreto ou  betão é um material formado pela mistura de cimento, de agregados grossos e finos e de água, resultante do endurecimento da pasta de cimento. Para além destes componentes básicos, pode também conter adjuvantes e adições (A, 2002).

Caso a máxima dimensão do agregado seja igual ou inferior a 4mm, o material resultante é denominado argamassa.

Além destes requisitos de composição, para que o material possa ser considerado betão é necessário que seja convenientemente colocado e compactado. Assim deve apresentar, depois da compactação, uma estrutura fechada, i.e., o teor em ar em volume não deve exceder 3% quando a máxima dimensão dos agregados é maior ou igual 16mm e 4% quando a máxima dimensão dos agregados é menor que 16mm. Este teor limite de ar não inclui ar introduzido nem os poros dos agregados, i.e., trata-se apenas de ar aprisionado que não foi expulso em resultado da compactação. O betão com estas características pode ser utilizado no projecto e execução de estruturas de betão simples, betão armado e betão pré-esforçado.

 Desde a fabricação até à fase em que desempenha funções estruturais, o betão passa por dois estados diferentes: betão fresco e betão endurecido. O primeiro é definido como betão ainda no estado plástico e capaz de ser compactado por métodos normais. O segundo é definido como betão que endureceu e desenvolveu uma certa resistência.

O endurecimento do betão começa poucas horas após o seu fabrico e atinge aos 28 dias de idade cerca de 60 a 90% da sua resistência final, dependendo do tipo cimento e do tipo de cura utilizado.

 O betão endurecido é classificado de acordo com a sua massa volúmica em três categorias (Placeholder1):

  • Betão normal: Betão com uma massa volúmica após secagem em estufa (105°C) superior a 2000kg/m3 mas não excedendo 2600kg/m3.
  • Betão pesado: Betão com uma massa volúmica obtida após secagem em estufa superior a 2600kg/m3.
  • Betão leve: Betão com uma massa volúmica após secagem em estufa não superior a 2000kg/m3, total ou parcialmente fabricado com agregados leves.

O betao projetado é elemento estrutural básico do processo de execução de túneis tradicionalmente conhecido como NATM (New Austrian Tunneling Method). Nesta condição, o betao projetado desempenha o papel de revestimento primário, que possibilita a abertura no maciço, e em muitos casos de revestimento secundário, que também pode ser executado com betao convencional. Assim, o betao projetado do revestimento primário estará sempre em contato com o maciço sofrerá primeiro com o ataque dos agentes agressivos oriundos do entorno externo do túnel. Neste caso, ele é também o primeiro elemento de proteção do revestimento secundário. Isto pode configurar condições de maior nível de agressividade, especialmente quanto o túnel é executado em maciços com constante presença de água. Esta situação é particularmente preocupante porque, em muitos casos, ocorrem infiltrações. Este tipo de problema gera grande apreensão com relação à durabilidade da estrutura, especialmente pelo fato de ser facilmente detectável e gerar uma sensação de insegurança ao usuário.

O betao projetado está associado a uma técnica onde o material é jateado contra um alvo de projeção, onde é incorporado em sua maior parte, auto-compactando-se em sucessivas camadas. Ou seja, o betao projetado é um processo que acaba por influir diretamente nas características e propriedades do material, de um modo mais intenso do que normalmente ocorre para o betao convencional. Isto pode tornar o processo de controle do betao projetado mais sofisticado (FIGUEIREDO A. , 2012), demandado um maior nível de cuidado de modo a se garantir as propriedades adequadas do mesmo.

Entre os fatores ligados ao jateamento estão a direção, a velocidade e a distância deprojeção (FIGUEIREDO A. , 2012), que influenciam tanto a via seca como a via úmida.

Portanto, a importância da análise de durabilidade do betao projetado é inegável, uma vez que está associado a uma estrutura cuja vida útil esperada é muito grande, da ordem de 100 anos. No entanto, não se pode confundir a vida útil da obra com a vida útil do material. Em alguns casos, estes tempos são diferentes. Como exemplo disto há o caso do betao projetado de revestimento primário utilizado em túneis com sistemas de impermeabilização do tipo manta, sendo que esta é instalada entre este e o revestimento secundário. Nesta situação, é muito frequente simplesmente desprezar o revestimento primário, considerando-o como provisório e depositando toda a responsabilidade quanto à durabilidade no revestimento secundário. Assim, deve-se levar em conta na análise da durabilidade do betao projetado o papel que o mesmo vai desenvolver durante a vida útil da estrutura e, fundamentalmente, as suas peculiaridades, intrínsecas à sua reologia e os agentes agressivos do meio em que a estrutura é executada.

Naturalmente, não se pode ignorar o fato de que o betao projetado, como qualquer concreto, está sujeito a efeitos deletérios comuns a qualquer betao. Ou seja, é totalmente plausível a ocorrência de ataques por sulfatos devido a solos contaminados além do ataque ácido. Este pode ocorrer no interior ou no exterior do túnel, devido à possibilidade de contaminação do solo onde podem proliferar bactérias que acidificam o meio. Obviamente, os túneis são estruturas contínuas e o betao projetado sofrerá retração restringida, ou pelo maciço ou pelo revestimento primário, o que conduz a quadros de elevado nível de fissuração. Além disso, como qualquer betao, o projetado está sujeito à reação álcali-agregado ou mesmo à oxidação da armadura no seu interior quando a mesma é despassivada. Como os investimentos em obras de infraestrutura são elevados, muita atenção deve ser dispensada à especificação do betao projetado de modo a atingir a durabilidade esperada. Para tal, é fundamental ter conhecimento dos mecanismos de transporte que potencializam a entrada dos agentes agressivos no interior do material (FIGUEIREDO A. , 2012).

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