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A Revolução Do Grafeno

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Por:   •  21/8/2014  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  304 Visualizações

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Identificado por cientistas na década de 1930, o grafeno é derivado do carbono e sempre teve fins de baixa tecnologia, como a utilização em lubrificantes e para a produção de grafite.

Em 2004, os físicos russos da Universidade de Manchester, Inglaterra, Andre Geim e Konstantin Novoselov, iniciaram experiências que destacariam as possibilidades de aplicação do grafeno.

Isolando partículas cada vez menores do material, até chegar a dimensões imperceptíveis a olho nu, os físicos chegaram a um material, bidimensional, como uma folha de papel, composto por átomos de carbono densamente alinhados em uma rede cristalina com formato hexagonal e um átomo de espessura, com alta condutividade térmica e elétrica.

O principal objetivo dos físicos é desenvolver um transistor, feito à base de grafeno, de dimensões nanométricas, que possibilitasse uma aplicação tecnológica capaz de substituir, com uma infinidade de vantagens, o silício.

Além das possibilidades tecnológicas, o grafeno será fundamental para o futuro dos processos industriais e fornecerá novos insumos para automóveis, aeronaves, satélites, células solares e até coletes à prova de bala.

No campo da biomedicina e da indústria farmacêutica, o grafeno possibilitará controlar o crescimento de células-tronco, combater tumores, criar remédios com nanorrobôs que serão liberados na corrente sanguínea, além de construir músculos artificiais.

Em 2010, em justo reconhecimento da comunidade científica, os dois pesquisadores russos foram agraciados com o Prêmio Nobel de Física.

O maior centro de pesquisas mundiais do grafeno é a Universidade Nacional de Cingapura, que criou uma divisão especialmente dedicada à pesquisa do material, o Graphene Center, conduzido por um brasileiro que é Ph.D. em física, Antônio H. Castro Neto.

Segundo o professor Eunézio Antônio de Souza da Universidade Presbiteriana Mackenzie está sendo formada uma equipe experimental capaz de fabricar o grafeno no Brasil em um prazo médio de cinco anos. O centro terá três frentes: para aplicações em química, engenharia de materiais e fotônica”.

O maior centro de pesquisas mundiais do grafeno é a Universidade Nacional de Cingapura, que criou uma divisão especialmente dedicada à pesquisa do material, o Graphene Center, conduzido por um brasileiro que é Ph.D. em física, Antônio H. Castro Neto.

Segundo o professor Eunézio Antônio de Souza da Universidade Presbiteriana Mackenzie está sendo formada uma equipe experimental capaz de fabricar o grafeno no Brasil em um prazo médio de cinco anos. O centro terá três frentes: para aplicações em química, engenharia de materiais e fotônica”.

Aplicações de desse material já estão sendo utilizadas por empresas, como IBM, Intel, 3M e Samsung.

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