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A TEOREMA DA DIVERGÊNCIA E DE STOKES

Por:   •  17/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  248 Visualizações

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TEOREMA DA DIVERGÊNCIA E DE STOKES (NO ESPAÇO)


2 ÁREA E INTEGRAL DE SUPERFÍCIE

Nesta primeira seção do trabalho mostraremos as definições de superfície, e como calcular sua área através do método de integração, para depois abordamos os teoremas, da divergência e de Stokes, em si.

2.1 Superfície

Agora definiremos o que é uma superfície parametrizada.

Por uma superfície parametrizada σ entendemos uma transformação , onde A é um subconjunto do . Supondo que as componentes de σ sejam dadas por x = x (u, v),     y = y (u, v) e z = z (u, v), então σ (u, v) = (x (u, v), y (u, v), z (u, v)).[pic 1][pic 2]

Escrevemos com frequência

                (1)[pic 3][pic 4]

para indicar a superfície parametrizada σ dada por σ (u, v) = (x (u, v), y (u, v), z (u, v)).

O lugar geométrico descrito por σ (u, v), quando (u, v) percorre A, é a imagem de σ:

.[pic 5]

É comum nos referirmos a (1) como uma parametrização do Conjunto Im σ.

2.2 Plano Tangente

Agora falaremos sobre o plano tangente a essa superfície parametrizada.

Seja , Ω aberto, uma superfície parametrizada de classe  e seja  um ponto de Ω. Fixado  é uma curva cuja imagem está contida na imagem de σ. Se , então  será um vetor tangente a esta curva no ponto . De modo análogo, fixado , podemos considerar a curva ; se , então  será um vetor tangente a esta curva no ponto .[pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12][pic 13][pic 14][pic 15][pic 16][pic 17]

Se , podemos considerar o plano que passa por  e que seja normal ao vetor . Tal plano denomina-se plano tangente à superfície σ no ponto  e tem por equação[pic 18][pic 19][pic 20][pic 21]

[pic 22]

Tal equação pode, também, ser colocada na forma

[pic 23]

Seja , Ω aberto, de classe . Dizemos que σ é regular no ponto  se . Dizemos que σ é regular em Ω se for regular em todo ponto de Ω. Observamos que σ ser regular em Ω significa que σ admite plano tangente em todo ponto σ (u, v), com (u, v) .[pic 24][pic 25][pic 26][pic 27][pic 28]

2.3 Área de Superfície

Seja , onde K é um com fronteira de conteúdo nulo e interior não vazio. Supondo que σ é de classe  em K e regular no interior de K.[pic 29][pic 30]

σ transforma o retângulo de lados Δu e Δv no “paralelogramo curvilíneo” ABCD contido na imagem de σ.

A área do paralelogramo determinado pelos vetores  é[pic 31]

.[pic 32]

Daí temos:

[pic 33]

e

[pic 34]

A “área” ΔS de ABCD é, então, aproximada pela área do paralelogramo de lados .[pic 35]

Assim, definimos que

.[pic 36]


2.4 Integral de Superfície

Seja K um compacto de , com fronteira de conteúdo nulo e interior não-vazio; seja  de classe  em K, regular e injetora no interior de K.[pic 37][pic 38][pic 39]

Seja w = f (x, y, z) uma função a valores reais definida e contínua na imagem de σ. Definimos a integral se superfície de f sobre σ por

[pic 40]

Onde  é o elemento de área.[pic 41]

3 FLUXO DE UM CAMPO VETORIAL

Agora definiremos o que é um fluxo de um campo vetorial.

Seja  de classe , onde K é um compacto com fronteira de conteúdo nulo e interior não-vazio. Suponhamos que σ seja injetora e regular no interior de K. Consideramos os campos vetoriais  dados por[pic 42][pic 43][pic 44]

[pic 45]

e

[pic 46]

Seja  um campo vetorial contínuo e seja  um dos campos descritos anteriormente. E seja  a função a valores reais dada por[pic 47][pic 48][pic 49]

[pic 50]

A partir disto, a integral de superfície

[pic 51]

Denomina-se fluxo de  através de σ, na direção .[pic 52][pic 53]

Desenvolvendo a equação a partir da definição de integral de superfície temos que,

[pic 54]

se .[pic 55]

ou

[pic 56]

se .[pic 57]

4 TEOREMA DA DIVERGÊNCIA

Munidos de um conhecimento previu falaremos sobre o teorema da divergência.

Seja  um conjunto, com interior não-vazio, cuja fronteira coincide com a imagem de uma cadeia . Suponhamos que, para cada índice i, seja possível escolher uma normal unitária , com  apontando para fora de B. [pic 58][pic 59][pic 60][pic 61]

Seja  um campo vetorial definido na fronteira de B e que coincide com  sobre  [pic 62][pic 63][pic 64]

Seja  um campo vetorial de classe  num aberto contendo B, é válida a relação[pic 65][pic 66]

[pic 67]

4.1 Prova

Quando projetamos uma região regular e simples B no plano xy, sua fronteira σ consiste de duas partes  dadas pelas funções  respectivamente. Seja  uma função contínua com derivadas parciais de primeira ordem contínuas em B. Então:[pic 68][pic 69][pic 70]

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