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A importância do desenvolvimento do conhecimento científico através de Michael Faraday cooperação

Relatório de pesquisa: A importância do desenvolvimento do conhecimento científico através de Michael Faraday cooperação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/11/2013  •  Relatório de pesquisa  •  3.926 Palavras (16 Páginas)  •  868 Visualizações

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INTRODUÇAO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a grande importância do desenvolvimento do conhecimento científico por meio da colaboração de Michael Faraday, um dos grandes cientistas mais influentes de todos os tempos. A natureza deste trabalho é puramente didática, tratando-se de uma revisão bibliográfica.

Michael Faraday era um jovem de famılia humilde, e que possuía pouco estudo o que não lhe dava base matemática. Em compensação, possuía uma disciplina severa e um trabalho aplicado. Em 1813, Faraday tornou-se assistente de Sir. Humphry Davy, a quem ele se havia apresentado na Royal Institution, e começou um incomum aprendizado de alta produtividade. Davy foi um químico brilhante e seu laboratório era um dos mais bem equipados da Inglaterra. Com ele, Faraday realizou um estudo sobre o cloro, experiências sobre difusão de gases e liquefação, dentre tantas outras atividades sobre Química. No entanto, foi no estudo de eletromagnetismo que o nome de Michael Faraday surge como um personagem importante.

BIOGRAFIA

Figura 1: Michael Faraday

Michael Faraday nasceu em 22 de setembro de 1791, em Newington Butts, Surrey, atualmente uma parte do sul de Londres. Seus pais James Faraday (que trabalhava como ferreiro) e Margaret Hastwell, já tinham dois Filhos quando Faraday nasceu. Sua família logo se mudou para Londres, onde o jovem Faraday, recebeu os rudimentos de uma educacao, necessária apenas para ler, escrever, e um pouco de matemática, fora isso, teve que largamente se educar.

Em 1804, com 13 anos de idade, Michael trabalhou para G. Riebau, como ajudante em sua livraria. Sua função era transportar o material e ajudar nas encadernações. Nesse contato com os livros ele teve a oportunidade de melhorar sua formação, lendo todos os livros que podia. Foi particularmente influenciado pela Enciclopédia Britânica e por um texto de auto-ajuda intitulado The Improvement of the Mind (A Melhoria da Mente).

Em 1813, através da ajuda de um cliente da livraria, assistiu a uma série de quatro conferências do químico Humphry Davy, na Royal Institution. Alguns dias depois da conferencia, Sir. Humphry Davy recebeu em seu gabinete uma carta, na qual o remetente manifestava seu desejo de colocar-se “a servico da ciencia” e solicitava um emprego em qualquer função relacionada à Ciência. Em março do ano seguinte, Faraday tornou-se assistente de sir Humphry Davy. Faraday acompanhou Davy numa viagem para a Europa em 1813, onde conheceu vários cientistas importantes, entre eles, Alessandro Volta, André Ampère e o químico Joseph Gay-Lussac. Logo depois, começou a participar ativamente na pesquisa de Davy, ajudando a desenvolver a lâmpada de segurança para os mineiros e envolvendo-se numa física primitiva sobre baixas temperaturas.

Até 1820 Faraday não havia se dedicado a pesquisas físicas. Neste ano, HansChristian Orsted divulgou a descoberta do eletromagnetismo e o novo fenômeno despertou o interesse de muitos investigadores – incluindo Humphry Davy. Motivado por esses estudos, aos 29 anos Faraday iniciou uma série de trabalhos independentes sobre eletromagnetismo, sempre intercalados pelos estudos sobre Química.

Em 1821, Faraday fez suas primeiras conferências e começou a publicar seus trabalhos independentes. Casou-se com Sarah Barnad neste mesmo ano, e foi recomendado por Davy para sucedê-lo na superintendência do laboratório. A partir desse período, o trabalho de Faraday já era independente. Em 1824 ele se tornou membro da Royal Society, por seus trabalhos sobre Química.

Até 1830 os trabalhos principais de Faraday foram sobre Química. As demonstrações de Faraday, no outono de 1831, sobre a indução eletromagnética foram de enorme importância para o mundo atual, duas das quais podendo ser classificadas como decisivas. Na primeira, em agosto de 1831, Faraday enrolou dois pedaços diferentes de fio em volta de um núcleo de ferro; um dos fios foi passado perto de uma bússola magnética e, quando ligou o outro a uma bateria, a variação resultante da agulha da bússola, como ele escreveu, "continuou por somente um instante". Mas Faraday havia descoberto o princípio do transformador, e sua estátua na Royal Institution o mostra segurando a bobina de indução com a mão.

Para que uma corrente elétrica de forma continuada pudesse existir - sua segunda experiência -, Faraday reconheceu a necessidade do movimento num campo elétrico, constituído de "tubos de força", como ele descreveu, conseguindo logo depois desenvolver um gerador de disco. Para tanto, ligou um fio fixo no centro de um disco de cobre e outro, deslizando ao longo da beirada. Ligando os fios a uma pilha e colocando o disco entre as pernas de um ímã do tipo ferradura, conseguiu gerar uma corrente constante. Da mesma forma como, em 1821, mostrou que era possível transformar energia elétrica em energia mecânica, demonstrou então, em 1831, o inverso. Foi a primeira demonstração de um dínamo, ou gerador, que cerca de meio século depois seria o principal meio para o fornecimento de corrente elétrica ao mundo moderno. Faraday continuou e construiu dínamos primitivos e motores para suas experiências. Conta-se que, quando o primeiro-ministro visitou seu laboratorio e perguntou qual seria o propósito de um de seus geradores, Faraday respondeu: "Não sei, mas aposto que algum dia seu governo vai colocar um imposto sobre ele.”

A descoberta da indução eletromagnética levou Faraday a fazer uma vasta quantidade de experiências, preparando as bases que serviriam para muitas formas de investigação no magnetismo e na eletricidade. Em 1832, Faraday efetivamente fundou a eletroquímica, um processo em que a corrente elétrica é usada para quebrar os compostos químicos. Desenvolveu então as leis que governam a eletrólise, que têm seu nome, mostrando a ligação fundamental entre a eletricidade e a composição dos elementos.

Faraday também desenvolveu, junto com William Whewell, a linguagem básica da eletricidade: eletrólito, elétrodo, ânodo, cátodo, íon e muitos outros termos derivados de suas pesquisas. O trabalho de Faraday, intitulado Pesquisas Experimentais em Eletricidade, 1839-1855, foi editado em três volumes e acrescido pelas Pesquisas Experimentais em Química e Física, publicado em 1859.

Tão significativas quanto as demonstrações experimentais de Faraday sobre a indução elétrica e as leis da eletrólise são suas contribuições teóricas. Primeiro ele mostrou que os vários tipos de eletricidade, descobertos pela geração anterior - a termoquímica,

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