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A inevitável falta de combustível no Brasil

Artigo: A inevitável falta de combustível no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/5/2013  •  Artigo  •  868 Palavras (4 Páginas)  •  485 Visualizações

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A inevitável falta de combustível no Brasil

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Há alguns meses foram abordadas as questões logísticas sobre o desabastecimento de combustíveis no Brasil no artigoVai faltar combustível, carros não! em que as repercussões superaram as expectativas. Matéria semelhante foi ao ar quinze dias depois em um conceituado telejornal que apontava o Amapá como o estado brasileiro mais prejudicado devido, entre outros, seu abastecimento depender exclusivamente da logística de Belém.

Contudo, como já antecipado, isso não é um problema só no Amapá. Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas ¬Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, desde 2009, o consumo de gasolina cresceu 58%. Números jamais vistos na história do País. Números que nos colocam em uma situação de perigo tendo em vista uma infraestrutura rodoviária, ferroviária e portuária de extrema precariedade para uma evolução tão rápida e com mudanças significativas no poder aquisitivo da população.

Vamos poder experimentar um pouco disso neste mês de dezembro, já que o consumo habitualmente cresce cerca de 10% em relação aos demais meses. Esse impacto pode ser ainda maior, pois a Petrobras constatou um crescimento de 19% no consumo de gasolina de janeiro a setembro em comparação com o mesmo período de 2011.

Assim como no artigo anterior, o propósito não é de “terrorismo”, é de pura informação. Assim como para o poder público, a coisa vem sendo vista só como “informação”, pois o desabastecimento é inevitável na opinião das pessoas que conhecem os pontos fracos da logística no Brasil.

O que fazer, então? Aqueles que tomam decisões no País se voltam ao planejamento, tardio como sempre, mas de forma absolutamente necessária. Talvez você não saiba, mas dentro desse mesmo grupo que cabe resolver, há os que têm focos diferentes. A própria Petrobras, por exemplo, decidiu diminuir seus estoques com o intuito de transformar o combustível armazenado em dinheiro para investimentos.

A primeira coisa que se vem à mente não é o fato em si do desabastecimento, afinal não convivemos muito com isso nos últimos tempos; mas há algo que conhecemos muito bem que é a questão dos preços. Você deve estar interessado em saber quanto pagaremos por um litro de combustível. Tenho uma pista: De acordo com o último balanço da Petrobras referente ao terceiro trimestre do ano, a importação além do limite é um dos principais motivos para o crescimento de 29% no custo dos produtos. Só neste período, houve alta de 4% na demanda de diesel e gasolina em relação ao trimestre anterior. Conhecemos o efeito da lei da oferta e da procura. Por isso, seria raso afirmar que o preço deva aumentar em torno de 25 ou 30% nos próximos quinze meses, já que a evolução desses números tem períodos menores e de difícil previsãode impacto com os crescentes números da indústria automobilística, com os poucos indícios de investimentos na logística do setor e com o crescimento sem planejamento que o País saboreia a parte doce – por hora.

O superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Dirceu Cardoso, afirmou que a agência está elaborando uma resolução para obrigar as distribuidoras a manterem um estoque adequado de combustíveis. Ora, seria cômico se não fosse trágico. A maioria das distribuidoras

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