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Por:   •  29/7/2014  •  3.237 Palavras (13 Páginas)  •  468 Visualizações

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1. Introdução

A teoria geral dos sistemas (TGS), que começou a ser estudada em 1950 pelo biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy, é uma teoria interdisciplinar para transcender problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. Ela demonstra o isomorfismo das ciências, permitindo a eliminação de suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios (espaços brancos) entre elas. A TGS é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. A TGS se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração.

Anteriormente à teoria dos sistemas dominavam, em quase todas as ciências, três princípios intelectuais: o reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo.

O reducionismo se baseia na crença de que todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais simples, que constituem as suas unidades indivisíveis. Por exemplo, o estudo dos átomos na física e o estudo das células na biologia.

O pensamento analítico é utilizado pelo reducionismo para explicar as coisas ou tentar compreendê-las melhor. A solução ou explicação do todo constitui a soma ou resultante das soluções ou explicações das partes.

O mecanicismo é o princípio que se baseia na relação simples de causa e efeito entre dois fenômenos. Um fenômeno constitui a causa de outro fenômeno (seu efeito), quando ele é necessário e suficiente para provocá-lo. Como a causa é suficiente para o efeito, nada além dela era cogitado para explicá-lo. Essa relação utiliza o que hoje chamamos sistema fechado: o meio ambiente era subtraído na explicação das causas. As leis excluíam os efeitos do meio. Além disso, as leis de causa-efeito não prevêem as exceções. Os efeitos são totalmente determinados pelas causas em uma visão determinística das coisas.

Com o advento da TGS, estes três princípios foram substituídos pelos princípios opostos: o expansionismo, o pensamento sintético e o da teleologia.

O expansionismo é o princípio que sustenta que todo o fenômeno é parte de um fenômeno maior. O desempenho de um sistema depende de como ele se relaciona com o todo maior que o envolve e do qual faz parte. O expansionismo não nega que cada fenômeno seja constituído de partes, mas a sua ênfase reside na focalização do todo do qual aquele fenômeno faz parte. Essa transferência da visão voltada aos elementos fundamentais para a visão voltada ao todo denomina-se abordagem sistêmica.

O pensamento sintético é o fenômeno que se pretende explicar é visto como parte de um sistema maior e é explicado em termos do papel que se desempenha nesse sistema maior. Os órgãos do organismo humano são explicados pelo papel que se desempenham no organismo e não pelo comportamento de seus tecidos ou estruturas de organização. A abordagem sistêmica está mais interessada em juntar as coisas do que em separá-las.

A teleologia é o princípio segundo o qual a causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente para que surja o efeito. Em outros termos, a relação causa-efeito não é uma relação determinística ou mecanicista, mas simplesmente probabilística. A teleologia é o estudo do comportamento com a finalidade de alcançar objetivos e passou a influenciar poderosamente as ciências. Enquanto na concepção mecanicista o comportamento é explicado pela identificação de suas causas e nunca do seu efeito, na concepção teleológica o comportamento é explicado por aquilo que ele produz ou por aquilo que é seu propósito ou objetivo produzir. A relação simples de causa e efeito é produzido de um raciocínio linear que tenta resolver problemas através de uma análise variável por variável. Isto está superado. A lógica sistêmica procura entender as inter-relações entre as diversas variáveis a partir de uma visão de um campo dinâmico de forças que atuam entre si. Esse campo dinâmico de forças produz um emergente sistêmico: o todo é diferente de cada uma das suas partes. O sistema apresenta características próprias que não existem em cada uma de suas partes integrantes. Os sistemas são visualizados como entidades globais e funcionais em busca de objetivos.

1.1 Dados x Informação

“Dados são os fatos em sua forma primária, como por exemplo, um nome de um empregado e o número de horas trabalhadas em uma semana, números de peças em estoque ou pedidos de vendas.” (Stair, 1996).

Quando estes fatos estão organizados ou arranjados de maneira significativa, eles se tornam uma informação. Informação, portanto, é um conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem um valor adicional além do valor do fato em si. Por exemplo, um certo gerente pode achar que o conhecimento do total de vendas mensais é mais adequado ao seu propósito, ou seja, tem mais valor, do que as vendas de cada representante de vendas individualmente.” (Stair, 1996)

A transformação de dados em informação é um processo, ou seja, uma série de tarefas logicamente relacionadas e executadas para atingir um resultado definido.

Os dados relevantes e que devem ser manipulados por um determinado negócio se mantém estáveis mesmo que o negócio em questão modifique radicalmente sua forma de operação, ou seja, seus processos. Logo, os dados são mais estáveis que os processos. Por esta razão muitos autores acreditam que o banco de dados é uma das partes mais valiosas e importantes de um sistema de informação.

1.1.1. Conceitos básicos sobre os dados

Dados são mais do que a matéria-prima dos sistemas de informação, são um recurso organizacional decisivo que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não conseguiria sobreviver ou ter sucesso sem dados de qualidade sobre suas operações internas e seu ambiente externo.

Os dados podem assumir diversas formas, entre as quais:

• Dados alfanuméricos tradicionais, composta de números e caracteres alfabéticos e outros que descrevem transações de negócios e outros eventos,

• Dados de texto, que consistem de orações e parágrafos utilizados nas comunicações escritas,

• Dados de imagem, como formas e cifras gráficas,

• Dados auditivos, como a voz humana e outros sons.

A informação é um dos

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