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CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Por:   •  23/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.386 Palavras (6 Páginas)  •  462 Visualizações

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[pic 1]

UniEVANGÉLICA – Centro Universitário de Anápolis

Curso de Engenharia Civil

Aula:

Disciplina: Ciência dos Materiais e Materiais de Construção Civil II

Data:

                Ensaio Experimental nº 04

TÍTULO: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

NORMA: ABNT/NBR 7215 : 1996 

OBJETIVO: Este ensaio tem por objetivo estabelecer o método de determinação da resistência à compressão de cimento Portland.[pic 2]

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

- Areia normal (ABNT/NBR 7214) – para a argamassa:

Fração grossa (468 ± 0,3) gramas;

Fração média grossa (468 ± 0,3) gramas;

Fração média fina (468 ± 0,3) gramas; 

Fração fina (468 ± 0,3) gramas;

- Água potável e com temperatura de (23 ± 2)°C

Quantidade (300 ± 0,2) gramas – p/ argamassa;

- Cimento – para a argamassa – (624 ± 0,4) gramas;

- Óleo desmoldante, mineral e com baixa viscosidade;[pic 3]

- Material de vedação, composto de cera virgem e óleo mineral;

- Material para capeamento, fundição de enxofre com outras substâncias;

- Balança com precisão de 0,1 gramas e capacidade para 1.000 gramas;

- Misturador mecânico;

- Molde (ABNT/NBR 1020) – Ø = (50 ± 0,1) mm e H = (100 ± 0,2) mm;

- Soquete padronizado; 

- Máquina de ensaio de compressão;

- Paquímetro para 200 mm com resolução mínima de 0,1 mm;

- Régua metálica não flexível com 200 mm e espessura de 1 a 2 mm;

- Placas de vidro quadradas de 70 a 100 mm de aresta e 5 mm de espessura;

- Espátula metálica com lâmina de 25 mm de largura e 200 mm de comprimento.

- Copo de Becker; 

- Relógio / cronômetro.

PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO DO ENSAIO:

01) Princípios do ensaio:

a) Determinação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos de 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura;

b) Os corpos de prova são elaborados com argamassa composta de uma parte de cimento, três de areia normalizada, em massa, e com relação água/cimento de 0,48;

c) A argamassa é preparada por meio de um misturador e compactada manualmente, os moldes devem ser conservados em atmosfera úmida e, após o desmolde, os corpos de prova submetidos à cura em água saturada de cal até a data da ruptura;

d) Na data definida, os corpos de prova devem ser capeados com mistura de enxofre e rompidos para determinação da resistência à compressão;

02) Preparo da argamassa de cimento (deve ser registrada na ficha de controle a hora em que o cimento é posto em contato com a água de mistura):

a) Executar, conforme abaixo, a mistura mecânica da areia, água e cimento;

b) Colocar toda a quantidade de água na cuba do misturador (300 gramas);

c) Adicionar lentamente o cimento (624 gramas);

d) A mistura da água com o cimento deve ser realizada com o misturador na velocidade baixa, durante 30 segundos;

e) Iniciar a colocação das quatro frações de areia (4 x 468 gramas), gradualmente durante 30 segundos e, sem paralisar a operação de mistura;

f) Imediatamente após a colocação da areia, mudar o misturador para a velocidade alta por 30 segundos;

g) Desligar o misturador durante 1 minuto e 30 segundos;

h) Durante os primeiros 15 segundos, raspe a cuba e a pá com a espátula de borracha, de modo que toda a argamassa fique no fundo da cuba;

i) Durante o tempo restante, a argamassa ficará em repouso no interior da cuba, coberta com um pano limpo e úmido;

j) Imediatamente após, ligar o misturador na velocidade alta por 1 minuto.

03) Moldagem dos corpos de prova:

a) Executar a preparação dos moldes antes da mistura da argamassa, limpando-os, aplicando o material de vedação em suas juntas e, untando toda a superfície interna e o fundo da forma com uma leve camada de óleo;

b) Encher e moldar os corpos de prova, imediatamente após o amassamento e com a maior rapidez possível (deixar a cuba com a argamassa próxima aos moldes):

b.1) A colocação da argamassa, com o auxílio da espátula, deve ser em quatro camadas de alturas aproximadamente iguais e, cada camada deve receber 30 golpes uniformes com o soquete normal, homogeneamente distribuídos;

b.2) Rasar o topo dos corpos de prova com a régua metálica, colocando-a sobre as bordas da forma e, realizando ligeiros movimentos de ida e volta.

04) Cura dos corpos de prova:

a) Cura inicial ao ar:

a.1) Colocar os corpos de prova, ainda nos moldes, em câmara úmida durante 20 a 24 horas, com a face superior protegida por uma placa de vidro;

a.2) São necessárias séries aleatórias e distintas de quatro corpos de prova para cada idade à ser ensaiada;

        b) Cura final em água:

b.1) Retirar os corpos de prova das formas e identifica-los, imergindo-os separadamente no tanque de água (não corrente) saturada de cal da câmara úmida – local em que devem permanecer até o momento da realização do ensaio;

                b.2) A água dos tanques deve ser renovada no mínimo quinzenalmente;

b.3) Os corpos de prova devem permanecer com a superfície externa úmida desde a retirada dos tanques até a realização do ensaio;

c) Os corpos de prova devem ser capeados no topo e na base com a mistura de enxofre a quente, com espessura máxima de 2 mm;

d) Determinação da carga de ruptura:

d.1) Os corpos de prova devem ser rompidos nas idades especificadas, conforme especificado em cada norma do cimento ensaiado, cuja idade é contada à partir do instante em que o cimento foi posto em contato com a água da mistura, conforme apresentado na Tabela 1;

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