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Concreto

Por:   •  18/4/2016  •  Resenha  •  1.285 Palavras (6 Páginas)  •  202 Visualizações

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A enorme agressividade em estruturas de concreto armado a partir  de uma  nevoa de íons cloreto em regiões litorâneas  e bastante evidente, onde ocorrem o surgimentos de patologias. Logo,se o concreto encontra-se ate  400m do mar e mas evidente o surgimento dessas patologias .os íons cloreto são transportados pelo ar onde atacam a camada passiva da armadura,ocorrendo assim uma corrosão pontual conhecida como pite.em uma pesquisa realizada na cidade do recife foi observado pontos em que estava depositados quantidades de  cloreto em peças de concreto nas distâncias em relação ao mar de 7m,100m,160m,230m e 320m,onde foi concluído ,respectivamente , 586,27(mg/m².dia) 297,10(mg/m².dia) 119,32(mg/m².dia) 35,85(mg/m².dia) 35,87(mg/m².dia).

Em varias partes do território nacional são encontradas vários tipos de patologias manifestadas em concreto armado onde a corrosão e responsável por quase 20% dentre todas  .em regiões do Brasil ,como no  rio grande do sul e em Brasília a evidencia de corrosão em concreto armado e de 30% .logo na cidade do recife foi detectado um índice preocupante de 65%.a corrosão de armadura do concreto armado e função basicamente de  aspectos físicos e químicos.os agentes agressivos como o sulfatos, ácidos, reação álcali-agregado podem levar a deterioração do cobrimento, propiciando

as condições necessárias para a despassivação da armadura devido ao ataque de materiais

deletérios como CO2 e íons cloreto.

 uma vez que a cidade do Recife apresenta-se com um considerável nível de construções próximas ao litoral, bem como tem uma elevada

agressividade nos concretos por causa do transporte de íons cloreto através das névoas salinas fez-se necessário uma pesquisa de estudo desses casos.assim, esta pesquisa objetiva analisar as patologias em peças de concreto armado de uma delimitada Região litorânea, do Bairro de Boa Viagem, Recife-PE.

Foram analisadas algumas peças de concreto armado encontradas no calçadão da orla de boa viajem na cidade do recife/pe ,logo após a praia cerca de 7m do mar e de 1 a 4 m de altitude aproximadamente.as peças que foram analisadas foram:  Observatório para salva-vidas;  Chuveirão; Bancos; Prancha para exercícios; Barras para exercícios e Poste de iluminação pública.podemos salientar que os objetos investigados,visualmente, mostravam-se em sua maioria deteriorados,assim indicavam falta de manutenções preventivas e, ou, intervenções corretivas.

A pesquisa comportou duas fases:

em campo: com uma inspeção visual foi feito um acervo de fotografias,o foco estava na verificação da carbonatação, através de aspersão contínua da solução de 1% de fenolftaleína, 70% de álcool etílico e 29% de água destilada e foi feito um acolhimento de amostras do concreto para, em laboratório, detectar os teores de cloreto;

Em laboratório –foi analisado o nível de deterioração a partir do que se encontra

estabelecido no boletim 162 do Comitê International Du Beton – CEB (1983) e os níveis de

cloreto encontrados nas amostras coletadas.

Em relaçao à carbonatação, observou que o intervalo da mudança de cor da solução de

fenolftaleína encontra-se numa faixa de pH entre 8,3 e 10, isto é, quando a cor encontrada é

vermelho-carmim o concreto encontra-se não carbonatado, entretanto, caso fique incolor,o concreto está carbonatado

 os fatores ambientais, em geral, não são relevantes em estruturas internas, entretanto, externamente, o nível de agressividade ao concreto armado torna-se mais forte.

 todas as peças investigadas estavam posicionadas externamente, salientando os

bancos, as pranchas, as barras e o poste de iluminação pública onde eram de concreto aparente, e os demais, revestidos com argamassa e pinturas

os danos encontrados foram: lorescência ,Manchas brancas ,Lasqueamento do concreto

Manchas de corrosão,Ruína,Bolor.

Os aspectos encontrados foram: Manchas escurecidas, Grandes lascas destacada do concreto,Manchas avermelhadas na região da armadura,esgotamento estrutural-colapso praticamente total, Desagregação avançada doconcreto e reparos inoperantes.

As causas prováveis são: Elevada umidade, Lixiviação, Corrosão da armadura com

alto grau de expansão no interior do concreto, Cobrimento deficiente,armaduras expostas e com perda elevada da seção, Cobrimento ínfimo e perda de quase toda seção da armadura na região central dos vãos (flexão máxima),

foram identificados alem de aspectos de projeto e execução que colaboraram para o aparecimento de patologias nas peças,como tambem os fatores ambientais que contribuíram, devido à exposição em todo tempo de serviço sendo assim recebendo uma exagerada névoa de salina,por causa da proximidade do mar.

Verificou-se que o nível de carbonatação (ataque da estrutura por CO2) na maioria dos casos foi baixo. a carbonatação existente é tanto maior, quanto maior for o tempo de

serviço, a altitude e a distância do mar (até 200 m aproximadamente).

Outro aspecto a ser considerado concernente ao baixo índice de carbonatação é a umidade

relativa do ar da cidade do Recife (em média acima de 80%), pois conforme Newville20 uma

faixa de umidade ótima para gerar as condições ideais para o avanço da carbonatação seria em ambientes com umidade entre 50% e 70%. Vale dizer que, uma vez carbonatada, sua

profundidade na estrutura de concreto, em condições higrométricas estáveis, é dependente do tempo de construído e da capilaridade do concreto

D = Kt0,5

Sendo:

D - profundidade de penetração de CO2 (mm)

K - coeficiente de carbonatação (mm/ano0,5)

t – tempo (anos)

.3 Teor de cloretos

 os teores de cloretos encontrados em todas as amostras coletadas mostraram-se elevados quando analisados e comparados com os níveis estabelecidos em normas pertinentes.Essa verificação pode explicar o elevado grau de fissuração das peças devido, a forças internas de expansão de até 15 MPa das armaduras despassivada. logo o banho que a névoa salina impõe às peças de concreto, transporta íons cloreto suficiente para se combinar (capturar) com elementos que constituem a camada protetora da armadura.

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