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DESCARTE SEGURO DOS RESIDUOS INDUSTRIAIS E A REUTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Por:   •  12/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.572 Palavras (11 Páginas)  •  192 Visualizações

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DESCARTE SEGURO DOS RESIDUOS INDUSTRIAIS E A REUTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Resumo

            A indústria brasileira de cimento é reconhecida internacionalmente por seu excelente desempenho energético e ambiental e pela reduzida emissão de gases de efeito estufa, principalmente quando comparada a países como Estados Unidos, União Européia e Japão. Essa posição é fruto de um grande esforço das indústrias que realizam, há anos, ações para reduzir emissões, contribuindo no combate às mudanças climáticas. Somente em 2010, a indústria brasileira de cimento, com apoio técnico da Associação Brasileira de Cimento        Portland (ABCP), destruiu em seus fornos cerca de 900 mil toneladas de resíduos, por meio da tecnologia do co-processamento. Desse total, 77% dos resíduos tinham poder calorífico e foram aproveitados como combustível alternativo e 23% como substituto de matéria-prima do cimento.

Palavras-chave: Co-processamento.Vantagens.

Introdução

O projeto a seguir, é referente ao descarte seguro dos resíduos industriais e a reutilização na construção civil, visando demonstrar todo o ciclo desde a geração do resíduo, tratamento e a sua reutilização de forma sustentável em imóveis.

A alternativa é o co-processamento que é uma técnica usada para destruir resíduos industriais de maneira responsável e definitiva, sem a criação de passivos ambientais. Ao mesmo tempo, é uma forma de substituir matérias primas e combustíveis fósseis, recuperando energia e materiais que seriam desperdiçados, preservando recursos para gerações futuras.

A solução inteligente vem sendo cada vez mais usada em todo o mundo e é adotada por países desenvolvidos desde a década de 1970. Com o intuito de aumentar a oferta de soluções aos seus clientes e também explorar fontes alternativas de energia que por muito tempo foram desperdiçadas, o Grupo Renova investiu no mercado de co-processamento de resíduos diversos, a empresa extrai o alto poder calorífico dessas matérias-primas e produz combustíveis potentes o bastante para manter os fornos das cimenteiras superaquecidos.

Portanto serão relatadas as vantagens do co-processamento, os níveis de consumos e material utilizado na construção civil.

  1. Co-Processamento

                  A indústria brasileira de cimento é reconhecida internacionalmente por seu excelente desempenho energético e ambiental e pela reduzida emissão de gases de efeito estufa, principalmente quando comparada a países como Estados Unidos, União Européia e Japão. Essa posição é fruto de um grande esforço das indústrias que realizam, há anos, ações para reduzir emissões, contribuindo no combate às mudanças climáticas. Somente em 2010, a indústria brasileira de cimento, com apoio técnico da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), destruiu em seus fornos cerca de 900 mil toneladas de resíduos, por meio da tecnologia do co-processamento. Desse total, 77% dos resíduos tinham poder calorífico e foram aproveitados como combustível alternativo e 23% como substituto de matéria-prima do cimento. A indústria cimenteira está conseguindo acabar com esses resíduos altamente poluentes e estima-se que a indústria tenha um limite de capacidade potecial para co-processar 2,5 milhões de toneladas de resíduos. O co-processamento é uma técnica de destruição térmica de resíduos em fornos de cimento de alta tecnologia, capaz de eliminar completamente grandes quantidades de resíduos por dia, esse processo é indicado para tratamento de resíduos industriais como: solventes, resinas fenólicas e acrílicas, pneu, ceras, solos contaminados, borras de tintas e oleosas, dentre outros resíduos permitidos cujo descarte exige cuidados específicos. Esse processo é utilizado em fornos de clinquerizacão das indústrias cimenteiras, onde em altas temperaturas os resíduos são destruídos ao mesmo tempo em que são utilizados como energia alternativa para os fornos.

Fornos de clinquerização

[pic 2]

Fonte: http://www.arlivre.com/ambiente/coinceneracao.htm

               Em substituição aos combustíveis fósseis ou matéria prima que é misturada e moída finalmente ocorre um processo de aquecimento que leva à produção final do clinquer, sem alterar a qualidade final do produto. Após esse processo ocorre a partir de minuciosas analises o aproveitamento do clinquer resultando na destruição térmica eficiente e segura sob o ponto de vista operacional e ambiental.  Esta técnica vem sendo amplamente explorada nos Estados Unidos, na Europa e Japão desde anos 70, e em expansão na América Latina nos anos 90. A Noruega, por exemplo, usa o co-processamento como método oficial de destruição de resíduos perigosos do país. O setor cimenteiro no Brasil possui uma capacidade crescente de queima que pode chegar a até 3 milhões  de toneladas de resíduos eliminados anualmente.

             O coprocessamento é uma técnica usada para destruir resíduos industriais de maneira responsável e definitiva, sem a criação de passivos ambientais. Ao mesmo tempo, é uma forma de substituir matérias-primas e combustíveis fósseis, recuperando energia e materiais que seriam desperdiçados, preservando recursos para gerações futuras. Essa solução vem sendo cada vez mais usada em todo o mundo e é adotada por países desenvolvidos desde a década de 1970. Com o intuito de aumentar a oferta de soluções aos seus clientes e também explorar fontes alternativas de energia que por muito tempo foram desperdiçadas, o Grupo Renova investiu no mercado de co-processamento de resíduos utilizando resíduos diversos, a empresa extrai o alto poder calorífico dessas matérias-primas e produz combustíveis potentes o bastante para manter os fornos das cimenteiras superaquecidos. Com o coprocessamento a companhia investiu maciçamente na aquisição de equipamentos altamente tecnológicos, como trituradores, granuladores, bombas calorimétricas e medidores de íons seletivos, além das adequações necessárias em suas instalações para atuar no segmento. Em todas as etapas da produção do combustível alternativo, que tem como destino final empresas parceiras do Grupo Renova, como a Cimpor e a Lafarge, líder mundial na fabricação de cimento, o controle é rigoroso. Através de um processo altamente qualificado e rastreado, todas as cargas recebidas são devidamente amostradas e analisadas no laboratório próprio da empresa antes de serem processadas. A partir dessa avaliação, um complexo sistema produtivo é iniciado, levando-se em consideração as características de cada resíduo, de modo a obter o CDR (combustível derivado de resíduo) de melhor qualidade possível para uso nas fábricas de cimento. Todo o procedimento é minuciosamente acompanhado por análises laboratoriais, o que garante excelência e precisão na destinação dos resíduos e produção do CDR, além de proporcionar absoluta tranquilidade aos clientes.

Processo de produção:

[pic 3]

Fonte: http://www.gruporenova.com.br/co-processamento.asp

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