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Debatendo os problemas da aviação civil brasileira

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Por:   •  31/3/2014  •  Seminário  •  3.056 Palavras (13 Páginas)  •  366 Visualizações

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Debatendo os problemas da aviação civil brasileira

ter, 29/10/2013 - 13:41

Por Sérgio Lamarca

Nassif.

Vc é um costumaz crítico do sistema de aviação civil brasileira, pois como todo brasileiro que precisa se locomover para trabalhar neste subcontinente chamado Brasil, vive em aeroportos, ponte aérea, conexões, etc. Portanto, caro Nassif, não seria a hora de abrir a discussão sobre o inferno que será o ano que vem para quem depende desse meio de transporte para trabalhar?

Sintomas de uma "morte anunciada":

- Melhorias cosméticas dos aeroportos não traduzem benefícios para os usuários.

- Mesmo com um ministério para o Moreira Franco (meu nome é trabalho, quem não lembra do boa vida?) não existe sinergia entre governo, agencia reguladora e companhias aéreas que aponte para uma mobilização e interação para que o ano que vem não tenhamos um inferno aéreo.

- Companhias aéreas que abusaram do CAPEX (aquisição ou leasing de aeronaves) quando o dólar estava barato sentem o efeito qie já traduz na elevação dos preços das passagens. Para piorar os combustíveis em dólar contribuem para a elevação também.

- Aeronaves super lotadas com todos os slots ocupados e aeroportos com sinais claros de esgotamento físico (é só fazer conexão em Guarulhos e no Galeão onde as pessoas de degladiam para entrarem nos ônibús que levam os passageiros as aeronaves).

- Infraero, paquiderme estatal, cuja a direção parece que mora em outro país.

- Agência Reguladora, cabide de emprego de apadrinhados, assistindo o colapso de camarote.

- Milhares de pessoas viagando pelo o Brasil em função da Copa do Mundo de Futebol.

- Passagens aéreas com os preços regulados pela ocasião e proximidade do vôo. Veja por exemplo uma passagem aérea Navegantes - Recife (dia 5 de novembro) custava para quem comprou no dia 10 de outubro (R$ 380,90) e para quem compra hoje 4 vezes mais.

- Qualidade dos serviços em declinio em todas as companhias aéreas.

Seria de grande valia abrir essa discussão agora, mesmo sabendo que isso deveria ser feito quando decidiram que fariam a copa do mundo futebol no Brasil.

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Por Marco Santo

Vamos ver se consigo sintetizar o seu comentário.

Morte anunciada: Sintomas: Pelo longo histórico da indústria da aviação no Brasil, sempre existiram os chamados "Cartolas" aqueles que são donos mas nunca investiram um centavo em suas empresas. Tivemos época no Brasil que qualquer coronel da Força Aérea ia para a reserva remunerada e obtinha o chamado CHETA (licença) para operar no Brasil e em determinada área. Exemplos: NAB, SAVA,TABA e muitas outras. Então, um dos sintomas da morte prematura, falta de investimentos. Tudo começou com os excedentes da Guerra de 45, quando tivemos grande avanço na aquisição de "sobras" da Guerra. Todas possuiam o C47-DC3.

Melhorias cosméticas: De fato não trazem muitos beneficios aos seus usuários passageiros. Talvez, maior comodidade, facilitação do transito local.

Ministério "Moreira Franco": De fato não há qualquer sinergia entre o Poder Público e as empresas. Isso faz parte da estratégia das empresas, que articuladas e com muita sinergia buscam os seus interesses, que sabemos na tradução, na utilização das melhores linhas, cartel de preço, "pegadinhas" aos usuários.

Obs: Eu mesmo fui vitima de uma dessas pegadinhas: comprei bilhete CGH-SDU-CGH com antecedência por uma tarifa até considerada justa. Deixei de viajar no dia previsto, perdi a ida e a volta. Ai está a questão, a volta era outro vôo totalmente diferente. A pegadinha está em não ler o previsto no contrato ON LINE. Tendo o mesmo CODIGO de RESERVA (ida e volta) perde o direito a ela. Assim, faça agora, uma reserva para IDA e outra reserva para a VOLTA. Porisso, viajamos com muitos assentos vazios e são computados no indice de ocupação que determina o BREAK EVEN do vôo, mas, na realidade o assento foi vendido, pago e recebido, e o ótario não voou. Observe, que o mistério traduz, em avião mesmo pesado, menos combustivel, menos serviço. Quantos não cairam nessa?

CAPEX - Perfeito, abusam dessa pratica e muito. Talvez a pratica mais antiga. Dolar baixo, todo mundo ganha, Dolar alto, somente as empresas. A VARIG que isso como um dos principais motivos da sua extinção.Basta recapitular a história. O tão afamado Cte. Rolim, usou e abusou dessa metodologia. Só comprava sucata na época da baixa do dolar. Não sou economista, mas para que serve o EDGE CAMBIAL?

Aeronaves superlotadas: Não vejo isso. O fato é que as empresas, detestam pagar a ocupação do FIGER, estacionando nas posições remotas e ai, com um avião com 180 paxs e um onibus circular interno com capacidade para 60/80 passageiros, imaginem a demora no desembarque, além da ansiedade de realizar um transfer local. Então, na década de 80, ocorria isso com frequencia. A espera demorada em posição remota até porque o GIG ou GRU ainda estavam operando com 50% da sua capacidade instalada. Uma melhor distribuição de horarios ( HOTRANS) facilitaria a utilização adequada da infra estrutura. No Brasil ainda há o habito de "Horario Nobre" para se voar, coisa que não existe em nenhum outro lugar.

INFRAERO - concordo contigo. Infelizmente a carência de capacitação é lamentável. Puro elefante branco, rescaldo do periodo da "redentora". Perderam o DAC, (prato nobre) e perder a INFRAERO seria demais. A COMARA ninguém fala, faz a mesma coisa, com eficiência e é o "patinho feio". Vislumbro

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