Desenvolvimento do mercado on-line internacional

Washington — O comércio pela internet, que cresceu energicamente nos últimos anos, está impulsionando milhões de pequenas empresas a venderem seus produtos e serviços a clientes de todo o mundo 24 horas por dia, disse uma representante do Escritório do Representante de Comércio dos EUA.

“O comércio baseado na internet permite que pequenas empresas tenham uma representação on-line, ao mesmo tempo em que mantêm uma presença física e contribuem com a economia local, criando empregos em suas comunidades", disse Christine Sevilla, vice-representante adjunta de Comércio dos EUA para Pequenas Empresas, em um artigo para blog do dia 14 de janeiro.

Christine Sevilla citou uma série de estudos recentes sobre dados do mercado on-line que apontou que pequenos negócios baseados na internet têm mais probabilidade de exportar e alcançar mercados de mais países do que seus colegas off-line. Segundo ele, um dos estudos revelou que quase todos os pequenos negócios em mercados on-line, como o Ebay, exportam, e alcançam uma média de 24 a 39 mercados estrangeiros.

Ela também disse que pequenos negócios podem aumentar sua participação no exterior por meio da presença on-line da empresa e por meio de diversas plataformas.

As inovações tecnológicas estão expandindo a base de clientes globais ao mesmo tempo em que reduzem os custos do comércio e diminuem a importância da distância geográfica para encontrar clientes, explicou Christine Sevilla. O estudo citado por ela mostrou que o acesso à internet aumentou 300% em todos os mercados em desenvolvimento entre 2004 e 2012, enquanto que as vendas on-line em todos os mercados em desenvolvimento cresceu 800% durante o mesmo período.

Em 2013, o valor do mercado on-line internacional foi de US$ 114 bilhões nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Austrália, China e Brasil, com um total de 94 milhões de compradores on-line. As projeções indicam que esse valor pode chegar a US$ 307 bilhões em negociações e 130 milhões de compradores on-line nesses países até 2018, afirmou.

Christine Sevilla observou que as políticas de comércio que promovem o comércio eletrônico e os serviços baseados na internet, métodos de pagamento eletrônico e melhores logísticas alfandegárias podem permitir ainda mais que pequenos negócios cresçam e se desenvolvam globalmente no mundo on-line. Ela mencionou o acordo histórico de facilitação do comércio realizado em dezembro pelos Estados Unidos e outros 159 membros da Organização Mundial do Comércio, que, segundo ela, “aumenta a previsibilidade, simplicidade e uniformidade em procedimentos alfandegários e inclui medidas importantes, como a publicação on-line das etapas da importação, exportação, movimentação de mercadorias em trânsito e uso de pagamentos eletrônicos”.

Nas negociações da Parceria Transpacífica e da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, o representante de comércio dos EUA está comprometido em permitir o fluxo livre de informações para facilitar o comércio eletrônico e em possibilitar os compromissos de acesso ao mercado e ao tratamento nacional para serviços internacionais e serviços baseados na internet, como as redes sociais, afirmou.

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