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Evolução Dos Processadores

Artigo: Evolução Dos Processadores. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/11/2013  •  3.908 Palavras (16 Páginas)  •  326 Visualizações

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- 3ª Geração: Processadores 80386. Foi o verdadeiro marco na evolução dos processadores x86. O processador passou a ser de 32 bits e ter um modo protegido que funciona, permitindo o acesso direto a até 4 GB de memória RAM e recursos como multitarefa, proteção de memória, memória virtual e um novo modo de operação chamado virtual 8086 (ou simplesmente v86). Nesta mesma época foi introduzido o conceito de memória cache, uma memória mais rápida do que a RAM localizada na placa-mãe.

- 4ª Geração: Processadores 80486. Adicionaram recursos internos para aumentar a velocidade de processamento: o co-processador matemático passou a estar embutido dentro do próprio processador (até o 386 esse circuito era à parte, e você precisava instalá-lo na placa-mãe) e o processador passou a ter uma pequena quantidade de memória cache dentro dele. A partir do 486DX2, os processadores passaram a usar um esquema de multiplicação de clock, como chegamos a comentar anteriormente. Como você pode perceber, o 486 não passa de um 386 “vitaminado”.

- 5ª Geração: Processadores Pentium e Pentium MMX. Apesar de serem processadores de 32 bits, a partir da 5ª geração os processadores x86 passaram a usar um barramento de dados de 64 bits, podendo transferir dois dados por vez, aumentando o desempenho. A principal modificação foi o uso da arquitetura superescalar, isto é, o processador passou a ter mais de uma unidade de execução interna. Em português, isso significa que o processador tem, internamente, mais de um processador.

- 6ª Geração: Processadores Pentium Pro, Pentium II, Pentium III, Celeron, Pentium II Xeon, Pentium III Xeon. Apesar de usarem o nome “Pentium”, são processadores de geração diferente do processador Pentium original (também chamado Pentium clássico). A principal inovação foi o uso de uma arquitetura híbrida CISC/RISC. Outros recursos, como execução fora de ordem e execução especulativa, também foram adicionados. Outra novidade foi a adição do circuito de memória cache que até os processadores de 5ª geração estava na placa-mãe do micro dentro do próprio processador, aumentando o desempenho de processamento. Assim, a partir da 6ª geração os processadores passaram a ter dois caches de memória dentro dele, um chamado nível 1 (L1), adicionado na 4ª geração, e um chamado nível 2 (L2), que era o cache que antes estava localizado na placa-mãe e foi adicionado nesta geração.

- 7ª Geração: Processadores Pentium 4. A arquitetura interna dos processadores de 7ª geração é baseada na dos processadores de 6ª geração, trazendo modificações importantes para o aumento do desempenho do processador. As principais novidades foram o aumento do desempenho do barramento externo (transferindo quatro dados por pulso de clock, em vez de apenas um, como nos processadores das gerações anteriores), a mudança da arquitetura do cache L1 e a existência de duas unidades de execução trabalhando com o dobro do clock interno do processador.

- Processadores IA-64. A primeira geração dessa nova arquitetura é representada pelos processadores Itanium. Sua principal modificação em relação aos demais processadores é usar uma arquitetura RISC pura, chamada IA-64, permitindo a execução de sistemas operacionais de 64 bits. Na realidade, usa uma tecnologia que não é exatamente RISC, chamada VLIW (Very Long Instruction Word). Representa a 2ª mudança real na arquitetura dos processadores x86 — a primeira foi nos processadores de 3ª geração — já que desde o 386 os processadores x86 utilizam basicamente a mesma arquitetura de software.

A partir da 5ª geração não há como fazer uma correlação direta entre os processadores fabricados pela Intel com os processadores fabricados por outras empresas

História dos processadores

Dentro do mundo PC, tudo começou com o 8088, lançado pela Intel em 1979 e usado no primeiro PC, lançado pela IBM em 1981. Depois veio o 286, lançado em 1982, e o 386, lançado em 1985.

Linha 386

O 386 pode ser considerado o primeiro processador moderno, pois foi o primeiro a incluir o conjunto de instruções básico, usado até os dias de hoje. Lançado em 1985, serviu de base para desenvolvimento de modelos mais avançados, Tais como, 486 Pentium, Pentium Pro, Pentium II, da Intel. Outros fabricantes como Cyrix – 6X86MX, MII e AMD K5, K6, K6II e K6III, todos com base no 386.

Foi muito utilizado com o MS-DOS, e Windows 3.1.

Bugs: Primeiras versões, as de 16 MHz, teve alguns problemas que somente em 1990 os erros foram corrigidos.

80386SX – (a sigla SX representava “single Word”) foi criado como forma de baratear os custos de montagem das placas. Baixo desempenho era o principal problema desse processador e acessava somente até 16Mb de memória RAM.

80386DX - (a sigla DX representava “Double Word”) Em ambos modelos podemos utilizar co-processadores, respectivamente 80387 SX e 80387 DX. Foi criado nesta época o Cachê de memória, um circuito especial que é tão rápido quanto o processador para trabalhar com as informações rapidamente, já que os módulos de memória começaram a ficar mais lenta do que o processador. Este tipo de processador já utilizava os soquetes de memória SIMM-30.

Diferenças: Os processadores da Intel foram fabricados para trabalhar na velocidade padrão de clock de 25,33 Mhz e múltiplos destes valores. Os processadores da AMD trabalhavam sempre a 40 MHz.

Linha 486

O processador 486 tinha somente 6 novas instruções no processador a mais que o 386, porém era muito mais rápido porque muito dos periféricos que antes eram externos ao processador, agora estavam dispostos dentro do encapsulamento do processador.

Componentes integrados: Co-processador matemático, Memória cachê e Controladora de memória cachê interna

80486DLC - Criado apenas algumas relações de instruções em relação ao 386, porém utilizava a mesma pinagem. A única vantagem de se utilizar o 486DLC ao 386 é que ele possuía 1Kb de cachê de memória interno.

80486SX - Versão de baixo custo, que não possui o co-processador matemático interno.

80486DX 50 – Foi desenvolvido a partir do aumento da freqüência de operação do microprocessador, porém as primeiras placas que foram desenvolvidas para este novo processador tinham componentes novos, recém construídos para aceitar velocidade maior, por isso apresentavam-se muitos problemas, tais como, sobre-aquecimento, constantes travamentos e resets.

80486DX2 – Foi criado como solução para

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