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Normas De Cabeamento Optico

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Por:   •  13/11/2014  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  584 Visualizações

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CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

Acadêmico: Eduardo da Silva Júnior

Macapá 23 de Setembro de 2014

NORMAS DE CABEAMENTO ÓPTICO

A fibra óptica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. Há vários métodos de fabricação de fibra óptica, sendo os métodos MCVD, VAD e OVD os mais conhecidos.

Fibra óptica é um filamento de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.

AS FIBRAS ÓPTICAS PODEM SER BASICAMENTE DE DOIS MODOS:

Monomodo: Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra. Dimensões menores que as fibras ID. Maior banda passante por ter menor dispersão. Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.

Multimodo: Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas). Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores. Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda.

Embora a fibra óptica seja muito mais cara do que o cabo de cobre, ela permite enviar dados centenas de vezes mais longe, com larguras de banda milhares de vezes maiores. As redes Ethernet de fibra óptica usam fibra multimodo (MMF) ou monomodo (SMF). As redes de fibra óptica e as suas contrapartes de cabos de cobre são reguladas pelas mesmas normas internacionais definidas pelo "Institute of Electrical and Electronics Engineers" (IEEE).

NORMAS

Especificações da IEEE

As normas IEEE 802.3 aplicam às camadas física, de enlace e de acesso ao meio das redes Ethernet. Essas normas são usadas desde a década de 1980. As redes de fibra óptica são definidas nas normas 802.3z e 802.3ae.

IEEE 802.3z

As especificações da IEEE 802.3z aplicam a redes "Gigabit Ethernet". Há três classificações para esse tipo de rede. Uma rede "1000BaseSX" usa cabos MMF. Uma rede "1000BaseLX" usa MMF ou SMF de 1.3 mícrons de diâmetro e velocidades de até 1 Gigabit por segundo. A distância máxima de MMF é 550 m, e SMF permite uma distância de 5000 m. Uma rede "100BaseLH" usa cabo MMF ou SMF de 1.3 mícrons de diâmetro e a velocidade máxima é de 1 Gbit/s. O MMF tem uma distância máxima de 550 m e, no caso de SMF, ela é de 10 km.

IEEE 802.3ae

Essa especificação aplica a redes "10 Gigabit Ethernet". Incluem-se as normas "10GBaseX", "10GBaseS", "10GBaseL" e "10GBaseE". O cabo MMF de 0.85 mícrons de diâmetro permite uma velocidade máxima de 9.953 Gbit/s e uma distância máxima de 65 m. O cabo MMF de 1.31 mícrons com 4 CWDM ("Coarse Wavelength Division Multiplexing", multiplexagem por divisão de comprimento de onda) permite uma velocidade máxima de 12.5 Gbit/s e uma distância de 300 m. O cabo SMF de 1.31 mícrons de diâmetro possui uma velocidade de 10 Gbit/s e uma distância máxima de 10 km. O cabo SMF de 1.31 mícrons com 4 CWDM tem uma velocidade de 9.953 Gbit/s e uma distância de até 10 km. O cabo SMF de 1.31 mícrons possui uma velocidade máxima de 10.3 Gbit/s e uma distância de 40 km.

TIA/EIA-568-B.3 – Especificações dos requerimentos dos componentes e transmissão para um sistema de cabeamento de fibra óptica. (ex. cabos, conectores)

TIA/EIA-568-B.1-1 – Este adendo refere-se ao raio mínimo de curvatura dos patch cords UTP e ScTP

TIA-568-B.1-2 – Este adendo especifica os requerimentos adicionais para o aterramento do cabeamento ScTP e do hardware de conexão utilizados dentro de um edifício comercial

TIA-568-B.1-3 – Este adendo refere-se às distâncias suportadas e a atenuação do canal para as aplicações de fibra óptica através do tipo de fibra. Este adendo acrescenta a informação na tabela E-1. Duas novas aplicações (10/100BASE-SX e 10G Ethernet) e um novo tipo de fibra (fibra multímodo 50/125 uma otimizada laser 850-nm) estão endereçadas na tabela 1

TIA-568-B.1-4 – O propósito deste adendo é reconhecer o cabeamento de par trançado categoria 6 e os cabos de fibra óptica multímodo 50/125 um otimizada laser 850 nm pela revisão das sub-cláusulas 4.4, 4.5, 5.3 e 11.2.2 da norma TIA-568-B.1

TIA/EIA-568-B.2-1 – Este documento especifica os requerimentos para perda de inserção, NEXT, ELFEXT, perda de retorno, atraso de propagação e requerimentos de delay skew para o cabeamento e hardware de conexão categoria 6

TIA/EIA-568-B.2-2 – Este documento produz correções para a norma 568-B.2

TIA/EIA-568-B.2-3 – O propósito deste adendo é adicionar a cláusula I.2.5 a norma TIA/EIA-568-B.2

TIA/EIA-568-B.2-4 – Este documento especifica os requerimentos de confiabilidade de conexões sem solda para o connecting hardware de cobre utilizado em telecomunicações dos edifícios comerciais

TIA-568-B.2-5 – O propósito deste adendo é corrigir certas referências na norma TIA/EIA-568-B.2

TIA/EIA-568-B.3-1 – Este adendo especifica os requerimentos adicionais de componentes e transmissão para os cabos de fibra ótica 50/125 um, capaz de suportar a transmissão serial de 10 Gb/s até 300 m (984 ft), utilizando lasers com comprimento de onda de 850 nm.

NORMAS DE CABEAMENTO ÓPTICO AÉREO

Aplicações

Em instalações aéreas, auto-suportadas para cargas de instalação até 20kN, em ambientes sujeitos a campos elétricos até 12 kV/m. Para ambientes sujeitos a campos elétricos maiores que 12 kV/m e até 25kV/m, deverá ser utilizado um material de capa resistente ao Trilhamento Elétrico.

Normas Aplicáveis

ABNT NBR 15330 – Cabo óptico dielétrico auto-sustentado para longos vãos;

ITU-T G.652 - “Standard for non-dispersion shifted single-mode fiber”;

ITU-T G.655 -“Standard for non-zero, dispersion-shifted single-mode fiber”;

IEEE P1222-“Performance and Testing Standard for All-Dielectric, Self-Supporting (ADSS) Optical Fiber Cable”;

Bellcore TR-1121- “Generic Requirements for Self-Supporting Optical Fiber Cable”.

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