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O Diagrama ou Análise de Pareto

Por:   •  20/12/2022  •  Bibliografia  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  148 Visualizações

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Diagrama ou Análise de Pareto

O Diagrama ou Análise de Pareto foi criado pelos estudos do economista italiano Wilfredo Pareto (1843-1923), que pode ser definido como uma representação gráfica dos dados adquiridos em relação a determinado problema que ajudam a identificar quais são os aspectos prioritários que devem ser trabalhados.  O economista analisou que a riqueza estava centralizada nas mãos de poucos e a pobreza nas mãos de muitos. Sendo assim elaborou que cerca de 20% do povo possuía 80% da riqueza provocando uma condição de distribuição parcial. Devido a essa distribuição desigual da riqueza Joseph Moses Juran, em 1950 criou o conceito à Teoria da Distribuição Desigual das Perdas em Qualidade, denominando-o “Princípio de Pareto” (TOLEDO et al. 2014).

O Princípio de Pareto consiste na distribuição desigual das coisas no mundo, ou seja, determina que os problemas associados à qualidade representado com relação a perdas, podem ser considerados como poucos vitais ou muitos triviais. Além disso, esse princípio demonstra que 80% dos problemas totais incorridos são provocados por 20% das causas do problema. O Diagrama de Pareto também é conhecido como Diagrama 80/20 ou Diagrama ou Gráfico ABC. Essa técnica de tomada de decisão separa estatisticamente um número limitado de fatores de entrada como tendo o maior impacto em um resultado, desejável ou indesejável (CORRÊA E CORRÊA, 2012).

Esse princípio demonstra que um determinado problema é provocado, sobretudo, por uma quantidade reduzida de causas. Essas causas precisam ser apontadas e então executar ações corretivas para excluí-las numa primeira situação, o que significará uma diminuição de 80 ou 90% dos danos que a organização está passando, para em seguida aplicar-se a eliminação das demais causas que têm pouca colaboração para o problema, o que fará com que o problema seja solucionado de maneira ainda mais eficaz. O gráfico estabelece a informação de modo a possibilitar aglomeração dos esforços para aperfeiçoamento nas áreas em que os maiores resultados podem ser alcançados (WERKEMA, 2006).

Segundo Toledo et al. (2014) o passo a passo para elaboração do Gráfico de Pareto são:

  1. Definir o problema ou efeito a ser analisado.
  2. Analisar as causas ou fatores que ocasionam o problema e como levantar os dados relativos a eles.
  3. Apontar os prováveis fatores do problema escolhido (por exemplo: turno, operador, número de defeito etc.). No caso de fatores com ocorrências menos frequentes, colocá-los dentro de uma categoria intitulada “outros” e identificar cada ocorrência.
  4. Organize os itens em ordem decrescente de suas contribuições individuais. Se houver muitos itens contribuindo com uma pequena porcentagem da contribuição, agrupe-os como "outros".
  5. Calcular a porcetangem total, suas contribuições em número absoluto, bem como em porcentagem da contribuição total e acumulada dos itens.
  6. Calcular a primeira porcentagem: (Contagem de Causa Única) / (Contagem Total de Causas) * 100. Somando-se as porcentagens de todos os fatores anteriores da lista mais a porcentagem do próprio fator tem-se a porcentagem acumulada.
  7. Desenhe os eixos X e Y. Vários itens são representados no eixo X. Ao contrário de outros gráficos, os Diagramas de Pareto têm dois eixos Y: um à esquerda representando os números e o da direita representando as contribuições percentuais. A escala para o eixo X é selecionada de tal maneira que todos os itens, incluindo outros, são acomodados entre os dois eixos Y. As escalas para os eixos Y são selecionadas de modo que o número total de itens no lado esquerdo e 100% no lado direito ocupam a mesma altura.
  8. Desenhe barras representando as contribuições de cada item.
  9. Traçar o gráfico linear que demonstra a porcentagem acumulada anteriormente. Esse gráfico é controlado pelo eixo vertical direito.
  10.  Anotar juntamente ao diagrama as informações fundamentais seja em relação ao diagrama, ou dos dados.

O autor ainda afirma que existem dois tipos de Diagrama de Pareto: O Diagrama de Fenômenos: é usado para definir qual é o principal problema que provoca o resultado não esperado. O Diagrama de Causa: é utilizado para organizar os problemas importantes, e descobrir as principais causas que os provocam.

É importante prestar atenção na elaboração do diagrama de Pareto nos seguintes detalhes:

  • A categoria “outros” não pode representar uma das maiores porcentagens. Com isso deve-se realizar um método diferente de classificação.
  • É melhor demonstrar os dados (se possível) em valores monetários.
  • Solucionar os problemas mesmo que seja de pouca importância.
  • É indispensável realizar um diagrama de causas para a busca da melhoria contínua.

O Gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais, no qual as barras são compostas desde a mais alta onde a causa mais relevante é apresentada na extremidade esquerda, até a mais baixa onde a menos relevante é apresentada na extremidade direita e é traçada uma curva que demonstra as porcentagens concentrada de cada barra (WERKEMA, 2006).

Observar-se na Figura 1 um exemplo de Diagrama de Pareto.

Um gráfico de Pareto é um tipo especial de histograma que pode ser facilmente aplicado para encontrar e priorizar a qualidade, condições, ou como suas causas de uma organização. Portanto o gráfico determina quais as causas principais dos problemas e procurar eliminá-las, isso permite o gerente conseguir ótimo resultado com poucas ações (CAMPOS, 2004a, p. 231).

Diagrama de Ishikawa

O Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Causa e Efeito foi criado em 1943 por Kaoru Ishikawa, para demonstrar alguns engenheiros de uma indústria japonesa como as diversas causas de um processo estavam relacionadas. O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta que mostra relação sistemática entre um resultado ou um sintoma ou um efeito e suas possíveis causas. É uma ferramenta eficaz para gerar sistematicamente idéias sobre causas de problemas e apresentá-las de forma estruturada, muito utilizada em qualidade, que consiste em interligar os efeitos com as causas. Seu objetivo é analisar as operações dos processos produtivos e identificar as principais causas de variação do processo ou da situação do problema apontado, com isso, pode-se então estabelecer ações corretivas a serem aplicadas (RIBEIRO, 2005).

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