O TRANSPORTE DE VALORES

NOME: Gabriela Muller MATRICULA: 1121565

TRANSPORTE DE VALORES

Um transporte eficaz de materiais na obra deve envolver estratégias sofisticadas de planejamento e execução. Custo, tempo, sistema de movimentação e estocagem, leiautes de canteiro e a importância de saber a que momento transportar cada elemento. Contudo, um bom projeto de canteiro tem em vista minimizar a necessidade de movimentos de materiais, prevendo um transporte mais direto ao local de utilização, evitando estocagem e movimentações desnecessárias. Por meio de vias adequadas ou utilizando a ação da gravidade ao seu favor, diminuindo as distancias a serem percorridas, evitando cruzamento de trajetos e movimentações em locais seguros. É importante conhecer cada produto que será utilizado na obra, analisar a localização do canteiro e prever soluções.

Mecanização

As obras contam hoje com uma grande variedade de possibilidades de mecanização, manipuladores telescópicos, a guindastes moveis, gruas de torre móvel, fixa ou ancenscional , basculante ou alto montável, bombas de argamassa, e bombas de concreto como estacionárias, bomba-lança ou mastros.

Segundo Marcelo Scigliano, a grua tem grande alcance, opera com rapidez e com um custo menor, porem pode exigir um guindaste sobre pneus na hora de ser montada. Esses equipamentos são responsáveis pela movimentação de quase todos os materiais da obra, com a grua a redução de custo pode ser muito grande comparado com a mão de obra manual e também tempo que acaba diminuindo por conta da mecanização

Caminhos Próprios

Cada vez mais soluções bem particulares são necessárias tal como utilização de grandes equipamentos para o transporte de materiais. Na construção do complexo Órion Business & Health Complex localizada em Goiânia, em função da sua altura e de seu projeto foi utilizado duas gruas de torres ancenscional, por conta da sua precisão, força e velocidade.

Montagem e alcance

As gruas foram montadas dentro do poço de elevador e suas bases iniciais foram integradas a fundação da obra para evitar mais gastos. Sua operação é através do acionamento do pistão que empurra a grua para cima. Foi optado por alturas livres de gancho de 36,2 m e 28,4 m cada grua, a diferença de altura foi pensada de forma que uma grua não interferisse na outra, as lanças tinham 50 e 25m respectivamente e atingiam uma altura final de 185 e 120m. Ambas utilizadas para transporte de formas, ferragens, módulos da fachada de pele de vidro, placas de drywall, estruturas metálicas e outros equipamentos, atendendo cerca de 95% da área construída do complexo. Cada poço de elevador possui dimensões diferentes então foi necessário modelar as vigas vigas metálicas de ancoragem que tiveram 2,5 m entre vigas, no entanto os quadros de

ancoragem tem tamanho padrão. As subidas das gruas são quase simultâneas, porém por segurança para evitar qualquer encontro das lanças a grua de raio 50 m começa subir antes.

Aplicação

O modelo de grua ascenscional vem ganhando aplicação por vários motivos, entre eles: devido a falta de espaço, devido também a limitação do raio de atuação da grua sendo também vantajoso em obras muito altas por demandar menos segmentos de torres para atingir a altura final, entre outros fatores que levam a optar por esse equipamento é o tipo de carga que será içada, posicionamento da torre no terreno e dos equipamentos e também a velocidade da grua.

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