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ORIENTAÇÃO A OBJETO

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Por:   •  2/10/2014  •  3.956 Palavras (16 Páginas)  •  331 Visualizações

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Fundamentos de Sistemas de Informação

UML – Visão Geral

O grande problema do desenvolvimento de novos sistemas utilizando a orientação a objetos nas fases de análise de requisitos, análise de sistemas e design é que não existe uma notação padronizada e realmente eficaz que abranja qualquer tipo de aplicação que se deseje. Cada simbologia existente possui seus próprios conceitos, gráficos e terminologias, resultando numa grande confusão, especialmente para aqueles que querem utilizar a orientação a objetos não só sabendo para que lado aponta a seta de um relacionamento, mas sabendo criar modelos de qualidade para ajudá-los a construir e manter sistemas cada vez mais eficazes.

Quando a "Unified Modeling Language" (UML) foi lançada, muitos desenvolvedores da área da orientação a objetos ficaram entusiasmados já que essa padronização proposta pela UML era o tipo de força que eles sempre esperaram. A UML é muito mais que a padronização de uma notação. É também o desenvolvimento de novos conceitos não normalmente usados. Por isso e muitas outras razões, o bom entendimento da UML não é apenas aprender a simbologia e o seu significado, mas também significa aprender a modelar orientado a objetos no estado da arte.

UML foi desenvolvida por Grady Booch, James Rumbaugh, e Ivar Jacobson que são conhecidos como "os três amigos". Eles possuem um extenso conhecimento na área de modelagem orientado a objetos já que as três mais conceituadas metodologias de modelagem orientada a objetos foram eles que desenvolveram e a UML é a junção do que havia de melhor nestas três metodologias adicionado novos conceitos e visões da linguagem.

A UML aborda o caráter estático e dinâmico do sistema a ser analisado levando em consideração, já no período de modelagem, todas as futuras características do sistema em relação à utilização de "packages" próprios da linguagem a ser utilizada, utilização do banco de dados bem como as diversas especificações do sistema a ser desenvolvido de acordo com as métricas finais do sistema.

Desenvolvimento de Softwares Orientados a Objetos

Os conceitos da orientação a objetos já vêm sido discutidos há muito tempo, desde o lançamento da 1ª linguagem orientada a objetos, a SIMULA. Vários "papas" da engenharia de software mundial como Peter Coad, Edward Yourdon e Roger Pressman abordaram extensamente a análise orientada a objetos como realmente um grande avanço no desenvolvimento de sistemas. Mas mesmo assim, eles citam que não existe (ou que não existia no momento de suas publicações) uma linguagem que possibilitasse o desenvolvimento de qualquer software utilizando a análise orientada a objetos.

Os conceitos que Coad, Yourdon, Pressman e tantos outros abordaram, discutiram e definiram em suas publicações foram que:

A orientação a objetos é uma tecnologia para a produção de modelos que especifiquem o domínio do problema de um sistema.

Quando construídos corretamente, sistemas orientados a objetos são flexíveis a mudanças, possuem estruturas bem conhecidas e provém a oportunidade de criar e implementar componentes totalmente reutilizáveis.

Modelos orientado a objetos são implementados convenientemente utilizando uma linguagem de programação orientada a objetos. A engenharia de software orientada a objetos é muito mais que utilizar mecanismos de sua linguagem de programação, é saber utilizar da melhor forma possível todas as técnicas da modelagem orientada a objetos.

A orientação a objetos não é só teoria, mas uma tecnologia de eficiência e qualidade comprovadas usada em inúmeros projetos e para construção de diferentes tipos de sistemas.

A orientação a objetos requer um método que integre o processo de desenvolvimento e a linguagem de modelagem com a construção de técnicas e ferramentas adequadas

UML – a unificação dos métodos para a criação de um novo padrão

A UML é uma tentativa de padronizar a modelagem orientada a objetos de uma forma que qualquer sistema, seja qual for o tipo, possa ser modelado corretamente, com consistência, fácil de se comunicar com outras aplicações, simples de ser atualizado e compreensível.

Existem várias metodologias de modelagem orientada a objetos que até o surgimento da UML causavam uma guerra entre a comunidade de desenvolvedores orientados a objetos. A UML acabou com esta guerra trazendo as melhores idéias de cada uma destas metodologias, e mostrando como deveria ser a migração de cada uma para a UML.

Algumas das principais metodologias que se tornaram populares nos anos 90:

Booch – O método de Grady Booch para desenvolvimento orientado a objetos está disponível em muitas versões. Booch definiu a noção de que um sistema é analisado a partir de um número de visões, onde cada visão é descrita por um número de modelos e diagramas. O Método de Booch trazia uma simbologia complexa de ser desenhada a mão, continha também o processo pelo qual sistemas são analisados por macro e micro visões.

OMT – Técnica de Modelagem de Objetos (Object Modelling Technique) é um método desenvolvido pela GE (General Electric) onde James Rumbaugh trabalhava. O método é especialmente voltado para o teste dos modelos, baseado nas especificações da análise de requisitos do sistema. O modelo total do sistema baseado no método OMT é composto pela junção dos modelos de objetos, funcional e use-cases.

OOSE/Objectory – Os métodos OOSE e o Objectory foram desenvolvidos baseados no mesmo ponto de vista formado por Ivar Jacobson. O método OOSE é a visão de Jacobson de um método orientado a objetos, já o Objectory é usado para a construção de sistemas tão diversos quanto eles forem. Ambos os métodos são baseados na utilização de use-cases, que definem os requisitos iniciais do sistema, vistos por um ator externo. O método Objectory também foi adaptado para a engenharia de negócios, onde é usado para modelar e melhorar os processos envolvidos no funcionamento de empresas.

Cada um destes métodos possui sua própria notação (seus próprios símbolos para representar modelos orientado a objetos), processos (que atividades são desenvolvidas em diferentes partes do desenvolvimento), e ferramentas (as ferramentas CASE que suportam cada uma destas notações e processos).

Diante

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