Pesquisa Operacional

INTRODUÇÃO

A validade dos modelos propostos por Pesquisa Operacional está relacionado à avaliação da cientificidade na produção de conhecimento emitido por essa área, segundo o autor Dery (1993). Discute-se algumas formas de validação, dando importância à uma em questão: os correspondentes as Metodologias Multicritério de Apoio à Decisão construtivistas (MCDA-c).

2. As visões do processo de validação de modelos em PO

Déry (1993) reflete sobre visões que impactam no critério de validação de modelos de PO a partir de 3 perspectivas: filosófica, histórica e sociológica.

Ele diz que a filosofia visa a aplicação de regras gerais e inalteráveis para a validação, para se ter um amplo conhecimento cientifico sobre ela. Já para a perspectiva histórica, o autor propõe modelos relativos ao invés do formal. Por fim ele aborda o modelo sócio histórico como um modelo influenciado pela ciência, que o torna tangível e muitos outros autores destacando a importância das relações de poder que incorporam esse campo científico.

Para finalizar, Déry deixa algumas lições para serem tiradas desses modelos de P.O como quando fala que é muito difícil se ter a garantia de uma validade desse modelo e não envolve apenas objetos a serem modelados, mas também uma boa relação social.

3. Abordagem proposta nesse trabalho

Oral e Kettani (1993:217-218) apresentam uma representação de modelagem/validação que irá orientar na proposta desse trabalho, permitindo fazer uma tipológica dos ‘objetivos básicos’ em PO. Eles colocam alguns elementos básicos que reflete o que as mudanças no mundo real pode influenciar no contexto empresarial que se relacionam com a percepção dos construtores de modelos e tomadores de decisão. Modelos de experimentação e modelos matemáticos também são dado importância pelos autores, pois são dados mais fieis que podem ser discutidos e calculados com o menor erro e com isso a indicação de um modelo para ser executado.

A abordagem de Oral e Kettani (1993) desdobra a tipologia de problemas em PO para delimitarmos as fronteiras, assim já podendo abordar o tipo de modelo que queremos: o MCDA-c.

Segunda o autor, o MCDA-c está na ‘faceta descritiva’, que está associada com aqueles problemas onde 'situação gerencial', 'modelo conceitual' e 'modelo formal' recebem a maior prioridade e se associa a quatro tipos de relação que abordam uma visão conceitual, onde se obtém ‘bases de dados mentais’ para o grau de adequação do processo e construir modelos conceituais dados por atores relevantes. Já a validação lógica vai relacionar esse modelos lógico com um modelo formal para avaliar a fugacidade entre eles. Na validação de aptidão o autor faz referência à capacidade do modelo e o grau de aceitação, nos critérios básicos, do cliente. E por último a validação de dados que respeito à diz suficiência, acuracidade, disponibilidade, mantenibilidade, confiabilidade e custo das 'bases de dados' utilizadas no processo.