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Ponte rio niteroi

Por:   •  28/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  730 Visualizações

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Ponte Rio-Niteroi

A ponte foi inaugurada em 1974 com o nome oficial de Presidente Costa e Silva e completará 39 anos no dia 3/3/2013. A construção possui 13km de extensão e 72m de altura máxima e está localizada na baía de Guanabara. Cerca de 150 mil veículos transitam nela, com uma média de 400 mil pessoas por dia. É a principal ligação entre Niterói e a capital do estado, Rio de Janeiro.

A ideia de construir uma ligação entre Niterói e o Rio surgiu em 1875, ainda com o Imperador Dom Pedro II, que pediu a um engenheiro inglês para projetar um túnel na baía, mas a tecnologia disponível na época não permitiram que a obra se realizasse. Antes da construção da ponte, era recorrente filas para as barcaças, notadamente em finais de semana ou feriadões. A viagem marítima durava mais de uma hora. Quem optasse por outro meio teria de contornar a baía, até Magé, num percurso de mais de 100 km.

O ministro Delfim Neto, da Fazenda, o engenheiro Eliseu Resende e a Rotschild, uma empresa inglesa, assinaram em Londres os documentos que asseguravam o fornecimento das estruturas metálicas dos vãos de 200 a 300 metros e um empréstimo, com bancos britânicos, de, aproximadamente, US$ 22 milhões. Este valor destinava-se a despesas com outros serviços da Ponte Rio-Niterói, num total de NCr$ 113.951.370, 00. No entanto, o preço final da obra estava avaliado em NCr$ 289.683.970,00.
Na época, dizia-se que o investimento seria quitado pelos recursos decorrentes do pedágio, num prazo de oito anos, mas que o usuário deveria continuar a pagar, mesmo após a liquidação da dívida do Estado. Previa-se para 1974 um volume diário de 4.868 caminhões, 1795 ônibus e 9.202 automóveis, totalizando apenas 15.865 veículos. Atualmente em fluxos normais, o movimento médio atinge a 140 mil veículos/dia, que passam pelo pedágio.

O início das obras em 1968 foi tumultuado, com várias interrupções por problemas burocráticos e até acidentes que resultaram na morte de trabalhadores. A construção da ponte pode ser dividida em 3 partes, que foram construídas simultaneamente: a ponte propriamente dita sobre a baía da Guanabara, as vias de acesso no Rio de Janeiro e as vias de acesso em Niterói. A parte mais complexa foram os 9 km sobre o mar, que exigiu perfuração do subsolo oceânico na busca de terreno rochoso que aguentasse a estrutura da ponte. Vários acessos e rampas precisaram ser construídos para integrar a ponte ao sistema de tráfego local.

Até a termino da ponte Rio-Niterói, a maior ponte do Brasil era a ponte Maurício Joppert com 2.5 km, que atravessa o rio Paraná, ligando os estados de São Paulo e Mato Grosso. Atualmente liga a cidade de Bataguassu, Mato Grosso do Sul e Presidente Epitácio, São Paulo, e esta ponte mudou de nome para Helío Serejo.

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