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Rebolos

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Por:   •  24/10/2013  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  589 Visualizações

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Rebolos

Rebolos são ferramentas cortantes constituídas de partículas abrasivas ligadas entre si por material aglutinante. Tratando-se de ferramenta universal, abrange vasto campo de aplicação, sendo utilizada em máquinas para operações de corte e afiação, produzindo acabamentos dentro de tolerâncias dimensionais e de rugosidade pré-estabelecidas, ou simplesmente eliminando excessos de material em peças fundidas, forjadas ou estampadas. O princípio de ação do rebolo consiste no desgaste causado pela penetração superficial dos grãos abrasivos, ocasionando a remoção de partículas do material. À medida que se processa esta operação, os grãos abrasivos vão perdendo seu poder de corte, exigindo maior pressão na área de contato da peça com o rebolo, gerando uma força que fratura ou arranca as partículas gastas e expondo continuadamente novas arestas de corte. Este comportamento determina a principal característica funcional do rebolo. Identificando-o como a única ferramenta de corte auto-afiável.

Componentes do rebolo: os rebolos são basicamente constituídos de grãos abrasivos, uma liga aglutinante e poros vazios.

O grão abrasivo atua como ferramenta de corte, removendo partículas da peça. Estas partículas são denominadas cavacos.

Funções dos grãos abrasivos: quanto à forma, os rebolos são discos abrasivos de vários diâmetros e espessuras, contendo milhares de grãos abrasivos. Cada um destes grãos é realmente uma ferramenta de corte afiada. Em conjunto, executa o trabalho de remover da superfície da peça o material suficiente, conforme a finalidade do trabalho. O grão abrasivo executa seu trabalho removendo partículas da peça trabalhada. O rebolo é uma ferramenta com uma grande quantidade de arestas de corte distribuídas de forma aleatória. Os grãos abrasivos apresentam configurações mais ou menos esféricas, apresentam ângulos de ataque negativos em todas as direções possíveis. Grãos com formas muito angulosas podem apresentar alguns pontos de corte com ângulos de ataque de valor zero ou até positivo, porém estes grãos são relativamente frágeis devido às seções transversais de pouca espessura e por isso serão de baixa durabilidade.

Tipos de abrasivos

Abrasivos naturais

Pedra-pome: Pedra porosa natural, de origem vulcânica e frágil, é muito utilizada como abrasivo para polimento de madeira, ossos, marfim, e também como enchimento em algum tipo de rebolo de liga fria.

Esmeril Natural: Constituído de uma mistura de até 70% de Alumina (Al2O3), Quartzo e Óxido de Ferro. A quantidade de Alumina no composto influencia na dureza, que fica por volta de 8 na escala Mohs, sendo que este componente na mesma escala tem valor 9. Sua aplicação resume-se a fabricação de lixas e telas de polir e como abrasivo livre em tamboreamento e polimento.

Diamante natural: Forma alotrópica do Carbono (C), o diamante é o material mais duro de que se tem conhecimento. Embora tenha elevada dureza, o diamante é muito frágil, característica essa que impediu por muito tempo que fosse talhado. Dentre os de origem natural, ,80% são encontrados com manchas, impurezas, imperfeições ou são muito pequenos, levando-os a serem moídos e classificados. Esse pó é então utilizado em operações de polimento, brunimento, lapidação e retificação.

Coríndon natural: Como visto pelo esmeril, quanto maior o teor de Alumina no composto, maior sua dureza. No caso do coríndon, que é composto principalmente de óxido de alumínio, o teor de Al2O3, varia numa faixa de 70 a 95%. Atualmente, apesar de sua alta dureza, seu uso é limitado como abrasivo para polimento de lentes, para pisos antiderrapantes, para fabricação de lixas ou como abrasivo livre. Por mais duro que seja o coríndon natural, sua fratura não gera muitos gumes vivos, o que prejudica seu desempenho.

Abrasivos Sintéticos

Carboneto de silício: É um produto sintético, obtido por fusão em forno elétrico de resistência, de uma mistura de areia de sílica e coque. Ele foi descoberto acidentalmente em 1851, por Edward G. Acheson, quando tentava obter diamantes artificiais com o uso de energia elétrica. O carboneto de silício tem elevada dureza, situada entre o coríndon e o diamante na escala de Mohs. A dureza Knoop, independente da orientação dos cristais, situa-se entre k100= 2450 e 3000. Tem alta condutividade térmica, boas características de fratura. A frio, pode ser classificado como isolante elétrico, porém à medida que aquece torna-se

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