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Relatório: Nivelamento Geométrico e Nivelamento Taqueométrico

Por:   •  20/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  676 Visualizações

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CURSOS DE ENGENHARIA AMBIENTAL E ENGENHARIA CIVIL

Disciplina: Topografia 1

Relatório

Nivelamento Geométrico e Nivelamento Taqueométrico

Porto Alegre, 17 de junho de 2017.


3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Metodologia adotada

        Chama-se genericamente de nivelamento ou levantamento altimétrico, as operações que se executam em uma determinada região, nas quais colhem-se dados com o objetivo de se determinar à diferença de nível de pontos da superfície em relação a outros. Métodos que serão trabalhados:

  • Nivelamento geométrico:
  • Nivelamento que realiza a medida da diferença de nível entre pontos no terreno por intermédio de leituras correspondentes a visadas horizontais, obtidas com um nível, em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos;
  • De ótima precisão;
  • Utilizado para implantação de referências de nível de apoio altimétrico ou para a determinação de altitudes ou cotas em pontos de segurança e vértices de poligonais para levantamentos topográficos;
  • Executado diretamente no campo;
  • Utiliza níveis ópticos ou eletrônicos e estações de trabalho para processamento;
  • Desvantagens: custo e rendimento baixo.

  • Nivelamento taqueométrico:
  • Nivelamento trigonométrico em que as distâncias são obtidas taqueometricamente e a altura do sinal visado é obtida pela visada do fio médio do retículo da luneta do teodolito sobre uma mira colocada verticalmente no ponto cuja diferença de nível em relação à estação do teodolito é objeto de determinação;
  • De precisão inferior aos anteriores;
  • Executado diretamente no campo, para levantamento de perfis para estudos expeditos;
  • Utiliza teodolitos ou estações totais e estações de trabalho para processamento;
  • Desvantagens: Custo e rendimento melhor do que os demais, mas ainda baixo.

3.2 Materiais e equipamentos utilizados

Para a realização deste nivelamento foram utilizados os seguintes equipamentos:

 

  • Trena de Fibra de Vidro (30 metros): A trena de fibra de vidro é feita de material resistente (produto inorgânico obtido do próprio vidro por processos especiais). Estes equipamentos podem ser encontrados com ou sem envólucro, os quais podem ter o formato de uma cruzeta ou forma circular, e sempre apresentam distensores (manoplas) nas suas extremidades. Comparada à trena de lona, deforma menos com a temperatura e a tensão; é resistente à umidade e à produtos químicos; não se deteriora facilmente; prática e segura.

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Figura 01 – Trena de Fibra de Vidro.

  • Giz branco:

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Figura 02 – Giz Branco.

  • Caderneta de Campo: Documento para registro dos elementos levantados no campo (leitura de distâncias, ângulos, régua, croquis dos pontos, etc).

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Figura 03 – Caderneta de Campo.

  • Calculadora Científica: Equipamento dedicado a facilitar a vida de quem lida com cálculos complexos, especialmente pessoas da área de matemática, ciência e engenharia.        

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Figura 04 – Calculadora Científica.

  • Teodolito: É um instrumento utilizado para a medição de ângulos horizontais e verticais e pode ser empregue pela engenharia em medições de grandes obras como, barragens, hidrelétricas, pontes, medição industrial, exploração de minérios, principalmente em levantamentos topográficos e geodésicos. Além de realizar medições com maior precisão, possui um dispositivo com ótica de alto rendimento.

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Figura 05 – Teodolito.

  • Tripé: Acessório essencial nos trabalhos topográficos. Suporte portátil com três pernas corrediças (reguláveis) sobre o qual se acoplam os instrumentos topográficos (teodolitos, níveis, etc).

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Figura 06 – Tripé.

  • Baliza: é um instrumento utilizado pelo topógrafo para elevar o ponto topográfico com objetivo de torná-lo visível. É utilizado para manter o alinhamento, na medição dos pontos, quando há necessidade de se executar vários lances de diastímetro. São feitas de madeira ou de ferro, arredondados, sextavados ou oitavados. Comprimento de 2 metros, seu diâmetro de 16 à 20mm. São pintados em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e preto) para permitir que sejam facilmente visualizadas à distância. Devem ser mantidas na posição vertical, sobre tachinha do piquete, com auxílio de um nível de cantoneira.

[pic 7]

Figura 07 – Baliza Topográfica.

  • Fichas: são peças de ferro, de seção circular, com um diâmetro de 1/4’’ ou 3/16’’, com cerca de 40 cm de altura; são pontiagudas na extremidade inferior, para cravação no solo e na extremidade superior, poderemos ter uma cabeça circular ou triangular. Devem ser pintadas em cor vivas para melhor visualização, o que evita perdas no meio da vegetação. As fichas compõem grupos de 5 ou 10, em argola de ferro, onde são enfiadas pela extremidade superior.

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Figura 08 – Fichas.

  • Nível Topográfico: Também chamado nível óptico, é um instrumento que tem a finalidade de medição de desníveis entre pontos que estão a distintas alturas ou trasladar a cota de um ponto conhecido a outro desconhecido.

[pic 9]

Figura 09 – Nível Óptico.

  • Miras: são réguas graduadas que são colocadas verticalmente nos pontos a nivelar e nas quais se mede a intersecção do plano horizontal traçado pelo nível. Sua menor célula gráfica é o cm; são numeradas de dm em dm, sendo que os metros são indicados por pontos ou números romanos. Um nível de cantoneira ou um nível de bolha junto à mesma facilita sua verticalidade. Podem ser extensíveis ou dobráveis.

[pic 10]

Figura 10 – Mira Topográfica.

2. RESULTADOS

2.1 Dados levantados:

  •  Altura do equipamento: 1,044m
  •  Distâncias:
  • DH1: 1,92m
  • DH2: 4,45m
  • DH3: 2,74m
  • DH4: 4,54m
  • DH5: 3,85 m
  • Nível: 0,0m
  • DH6: 3,91 m
  • DH7: 5,61m
  • DH8: 2,90m
  • DH9: 2,92m
  • DH10: 1,39m

  •  Valores das réguas:
  • 1: 12,2cm
  • 2: 32,4cm
  • 3: 58,55cm
  • 4: 75,7cm
  • 5: 107,7cm
  • 6: 271,9cm
  • 7: 340,9cm
  • 8: 361,4cm
  • 9: 394,5cm
  • 10: 404,2cm

  1. Descrição:

NIVELAMENTO GEOMÉTRICO SIMPLES:

Diz-se que um nivelamento é simples quando o nível é instalado uma única vez, ou seja, não há necessidade da mudança do instrumento. De uma única estação pode-se visar um ou mais pontos e por diferença de leitura de mira, obtêm-se a diferença de altura entre os pontos. O nível é instalado em um ponto previamente escolhido de onde seja possível a leitura da mira em todos os pontos notáveis. A leitura de ré corresponde àquela feita em um ponto de cota ou altitude conhecida. A leitura de vante é aquela realizada em um ponto onde se deseja determinar a sua cota ou altitude.

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