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Rodoanel Mario Covas

Por:   •  4/9/2018  •  Abstract  •  1.686 Palavras (7 Páginas)  •  243 Visualizações

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Sumário

Histórico 2

Rodoanel Mário Covas 3

Trecho Oeste 5

Trecho Leste 6

Trecho Norte 7

Histórico

Na secunda década do século passado, autoridades e urbanistas já imaginavam uma via que circundasse toda a região metropolitana de São Paulo. Em 1952 com o crescimento populacional e a tomada das ruas da cidade pela indústria automobilística, a iniciativa do projeto chegou a ser dado, um esboço do anel rodoviário deu origem as Avenidas Marginais do Tietê e Pinheiros.

Após 30 anos com o congestionamento dessas avenidas, iniciaram a construção do Minianel Viário e o Anel Metropolitano. “O plano resultou nas avenidas Jacu-Pêssego e Eduardo Ramos Esquivel. As duas estradas, porém, logo perderam a característica de vias expressas, em função da descontinuidade das obras. Um novo projeto foi feito sete anos mais tarde, com o nome de Grande Anel Rodoviário, mas terminou inviabilizado pela distância da Capital.” (Governo do Estado de São Paulo, 2007).

As dez Rodovias que chegam a grande São Paulo (Anchieta, Anhanguera, Ayrton Senna, Bandeirantes, Castelo Branco, Dutra, Fernão Dias, Imigrantes, Raposo Tavares e Régis Bittencourt) não eram interligadas e com o aumento das importações e exportações, e o deslocamento de caminhões vindo de várias regiões do país, desencadeou uma sobrecarga no sistema viário de São Paulo. Tornando o investimento em rodovias uma prioridade, como obras de construção, duplicação e melhorias.

Em 1987 se iniciou a construção da Via Perimetral Metropolitana, já no ano de 1992, exibiram um projeto com a rota similar ao do Rodoanel, esse mesmo traçado com a modificação do trecho norte, passava ao norte da Serra da Cantareira.

E só então em 1998 este projeto foi iniciado, uma rodovia que interliga todas as estradas que chegam a capital. Por iniciativa do falecido governador Mário Covas, em sua homenagem, rebatizou o então Rodoanel Metropolitano de São Paulo com o atual nome Rodoanel Mário Covas, com a função de transportar produtos de ponta a ponta, aumentar a fluidez e facilitar a mobilidade urbana da maior metrópole do país.

Rodoanel Mário Covas

O Rodoanel Mário Covas é um projeto de uma autoestrada composta por duas pistas de rolamento com três faixas de trafego cada, que circundará toda a grande São Paulo interligando as principais rodovias que chegam a capital e, também, os municípios.

O principal objetivo é que essa grande via de transporte urbano traga mais qualidade de vida aos usuários, aumentando a fluidez do trânsito de São Paulo e aliviando seus congestionamentos intensos do tráfego de cargas de passagem e fazendo a ligação de todas as rodovias ao porto de Santos fora da área urbana.

O Rodoanel quando finalizado contará com aproximadamente 180 km de extensão, permitindo que a cidade fique livre para o transporte coletivo e individual. No projeto existem medidas operacionais que objetivam reduzir as consequências de acidentes de cargas perigosas assim inibindo e controlando a contaminação ambiental. “Nos túneis, está prevista a implantação de sistemas de ventilação e filtros, facilitando a dissipação dos gases já devidamente filtrados.” (DNIT, 2016)

O Rodoanel é uma rodovia definida como de classe zero. Isso significa que o anel viário constitui uma estrada de alto padrão tecnológico com acesso restrito às estruturas viárias além das interligações previstas em seu projeto. A rodovia está projetada para se localizar em uma faixa que varia entre 20 e 40 quilômetros do centro da capital paulista. A obra está dividida em quatro trechos – Oeste, Sul, Leste e Norte. Mais de 75% da via foi entregue até o momento, compreendendo os trechos Oeste, Sul e Leste inaugurados, respectivamente, em 2002, 2010 e 2015. O trecho Norte, ainda em construção, está previsto para ser inaugurado em 2019, de acordo com o Plano de Trabalho em análise pelo Governo do Estado de São Paulo. (DNIT, 2016).

Figura 1 – Rodoanel Mário Covas – Trechos

Fonte: Folha de São Paulo (2015) modificado pelo autor.

Figura 2 – Rodoanel Mário Covas – Anel Viário

Fonte: saopaulo.sp.gov.br – Portal do Governo do Estado (2018) modificado pelo autor.

Trecho Oeste

Inaugurado em Outubro de 2002, o Trecho que liga Av. Raimundo Pereira de Magalhães (Estrada Velha de Campinas) até a BR-116 – Rodovia Regis Bittencourt, com extensão de 32km.

Sendo o setor da Região Metropolitana de São Paulo mais carente de sistemas viários, a chegada do Rodoanel beneficiou diretamente os municípios de São Paulo, Taboão da Serra, Cotia, Embu, Osasco, Carapicuíba, Barueri e Santana de Parnaíba. Ordena o tráfego de passagem das cargas provenientes do sul do país com destino a Mato Grosso, do centro oeste para o Porto de Santos e, além disso, facilita o fluxo de deslocamento das zonas Norte e Sul da capital.

Das dez rodovias a serem interligadas pelo Rodoanel Mario Covas, cinco se conectam ao Trecho Oeste: Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhanguera e Bandeirantes.

Quando se trata de características geométricas, o Rodoanel Trecho Oeste é composto por 8 faixas de tráfego, sendo 4 por sentido, acostamento, refúgio e canteiro central. Esse Trecho possui 44 viadutos, 6 pontes, 2 piscinões, 7 trevos e 3 túneis duplos, sendo o primeiro em são Paulo, próximo à Fazenda Ithayê, na Via Anhanguera, com 1.713 metros, o segundo perto de Alphavile/Tamboré, em Barueri com 646 metros, e o terceiro entre Cotia e Embu, próximo à Rodovia Regis Bittencourt, com 469 metros. Possui também, 100 metros de canalização do córrego Carapicuíba, e pavimento rígido (concreto) na extensão, e flexível (betume – asfalto) nos trevos.

Trecho Leste

Com 43,8 km de extensão, é a principal ligação entre o maior porto do Brasil, Santos, e o maior aeroporto do país, Guarulhos, por conectar o trecho sul e o sistema Anchieta – Imigrantes com a SP 066 e as Rodovias Ayrton Senna e Presidente

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