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TCC Redes

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Por:   •  7/5/2014  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  978 Visualizações

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MARKETING SOCIAL.

O marketing social utiliza técnicas mercadológicas e de conhecimentos, para adaptar-se a condição de que pode promover o bem estar social. Trabalha-se com metas claramente definidas, objetivos, metas mensuráveis, avaliações quantitativas e qualitativas, além de desenvolvimento de tecnologias sociais para segmentos específicos. Desta maneira o Marketing Social busca criar um conceito das inovações sociais que pretende introduzir, implementando estratégias, criando e planejando, além de executar as campanhas de comunicação para satisfazer necessidades que não estão sendo atendidas, estabelecendo novos paradigmas sociais.

A definição de marketing social é tão extensiva como o de “economia social” que, como é conhecido, abarca instituições muito diversas. Efetivamente, a atividade de instituições tão distintas como as organizações de utilidade pública, ONG, fundações, IPSSs, empresas comerciais com uma política de responsabilidade social e organizações sem fins lucrativos, direccionadas para a economia social. O marketing social consiste no uso de princípios e técnicas de marketing para persuadir determinados públicos-alvo, para que deliberadamente aceitem, rejeitem, alterem ou abandonem um comportamento para proveito de indivíduos, grupos ou da sociedade em geral.

O que distingue marketing social do comercial.

Enquanto o marketing comercial procura transmitir vantagem de um determinado produto/serviço ou marca, o marketing social procura transmitir a importância de determinadas ações. A especificação do marketing social ocorre principalmente ao nível do seu objeto (consciência social) e nos objetivos a que se propõe (despertar consciências, modificar atitudes e alterar comportamentos).

O Marketing social opera num ambiente bem mais complexo que o do Marketing comercial, e seus objetivos são infinitamente mais ambiciosos. Eis algumas diferenças: os produtos sociais são mais complexos que os comerciais; os produtos sociais frequentemente são mais controversos que os comerciais; trazem menos satisfação imediata dos consumidores; normalmente, o público do Marketing social tem menos recursos que a média da população; e os programas sociais requerem resultados espetaculares.

O marketing social difere do marketing comercial em pelo menos dois aspectos importantes: primeiro, a meta do marketing social é o bem (bem estar) individual ou social, não simplesmente a satisfação individual; segundo, a finalidade a ser alcançada pelo marketing social é algo que aqueles que vivenciam o problema social não precisam eles mesmos identificar como um problema social. [“...] Metodologicamente, é importante enfatizar que o marketing social não é a mesma coisa que a educação, que os anúncios ou que a propaganda, apesar de ele poder incluir alguns ou todos esses temas.” [...] O marketing social é um processo complexo que envolve entrevistar o público-alvo e convencê-lo a se envolver nas trocas que os profissionais de marketing social (e outros) procuram promover, estabelecendo, a partir daí, redes de distribuição etc.

O seu objetivo é estritamente pessoal.

Procura estimular a consciência social em cada individuo e obriga (mesmo quando conscientemente aceite)a novos hábitos que vão contra a comodidade individual.

A evolução do conceito e objetivos das ferramentas do Marketing Social pode ser resumida em três gerações:

Richard Manoff (anos 60): Cerne na promoção para o comportamento das demandas sociais na área de saúde pública.

Philip Kotler (anos 80): O objetivo é a adopção de comportamentos, atitudes, valores e ideias sociais. A causa é social, mas os mecanismos do Marketing Social ainda são adaptados do contexto comercial.

Glenn Wasek, Miguel Fontes (anos 90): Marketing Social como modelo de gestão que objetiva o bem-estar social e a vinculação de intervenções sociais com avaliação de impacto e políticas públicas.

Dificuldade em gerar a necessidade de novos comportamentos.

Procura muitas vezes chamar a atenção para os não benefícios de não adaptar um determinado comportamento em detrimento de chamar a atenção dos benefícios de os adaptar.

A mudança de comportamento é mais difícil de ser alcançada do que as mudanças cognitivas ou mudanças

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