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Transmissão direta de satélite

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Por:   •  28/12/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.397 Palavras (6 Páginas)  •  220 Visualizações

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SERVIÇOS DE ACESSO RÁPIDO À INTERNET

TRANSMISSÃO DIRETA DE SATÉLITE

- INTRODUÇÃO

Vivemos em um mundo globalizado, integrado pela Internet, com a agilidade da comunicação pelo correio eletrônico, com informações em tempo real chegando a todos os pontos do planeta pela super rodovia da informação. O satélite proporciona um acesso à Internet em alta velocidade para empresas de todos os portes, órgãos governamentais e residências/SoHo. Uma das grandes vantagens é a abrangência (área de cobertura), já que este tipo de conexão pode ser feito em qualquer lugar, desde que fique dentro da área de cobertura do satélite, possibilitando assim, uma economia de cabos fios telefônicos etc,. Neste trabalho estaremos estudando o que são estes dispositivos sua tecnologia, taxa de transmissão, preços e sua disponibilidade (física e técnica).

Definição:

Os satélites artificiais tornaram-se realidade de meados do século XX. Esses engenhos tecnológicos são lançados da superfície terrestre ou levados além da atmosfera, pois em seu interior seriam consumidos pelo atrito e passam a órbita em torno da Terra.

A denominação satélite artificial é em geral reservada aos engenhos posto em órbita ao redor da Terra, da Lua ou de outros planetas do sistema solar (nesse último caso são chamados também de sondas planetárias). Quando enviados com o objetivo de estudar o espaço, esses objetos recebem o nome de sondas espaciais ou cósmicas.

Os satélites são postos em órbita com ajuda de foguetes propulsores de vários estágios. O desacoplamento de cada estágio proporciona aumento gradual da velocidade, o que permite ao veículo escapar da gravidade da terra. A construção de grandes lançadores recuperáveis tornou possível consertar esses artefatos ou mesmo substituí-los no espaço.

Atualmente cerca de 300 satélites giram em torno da Terra. Alguns geoestacionários (36.000Km de altura) para telecomunicações e a maioria são de baixa altitude (200Km a 10000Km), que servem para diversos propósitos, como alguns abaixo:

• SATÉLITES ESPIÕES, que podem distinguir objetos na superfície terrestre, com 25 cm de comprimento, através de lentes especiais. Isto significa que podem ler as manchetes de um jornal.

• SATÉLITES METEOROLÓGICOS, que fotografam nuvens, detectam formação de furacões, chuvas, insolação, ventos, etc

• SATÉLITES DE OBSERVAÇÃO, que detectam por sensores infravermelhos o lançamento de mísseis, espaçonaves, tráfego aéreo, queimadas, etc.

• SATÉLITES DE PROSPECÇÃO, que através de sensores próprios, detectam petróleo, diversos tipos de minerais, etc.

• SATÉLITE DE POSICIONAMENTO, como o GPS (Global Position Satellite), que fornece a posição exata de um receptor, sendo sensível a uns 2 metros de mudança dessa posição.

• SATÉLITE DE COMUNICAÇÕES, utilizados para a retransmissão de canais de TV, telefonia e transmissão de dados.

- TECNOLOGIA

O sistema é simples e as vantagens são consideráveis, principalmente porque consegue atender aos usuários que moram em locais onde não são atendidos por linhas terrestres (telefonia ou TV a cabo). Para transmitir e receber dados, o Star One Easyband utiliza uma antena externa e um modem, instalados na casa ou escritório do usuário, conectados ao computador.

A velocidade de 1 ou até 10 micros conectados e instalados no mesmo endereço pode chegar a até 500 kbps, fora dos horários de pico. Já nos horários de acesso mais intenso, a velocidade média é de 100 kbps. Para se ter uma idéia, o máximo que uma linha convencional pode oferecer para um usuário que usa sistema dial-up é 56Kbps.

Caso o local não tenha energia elétrica, um gerador ou um poderoso no break pode resolver o problema. E o consumo de energia elétrico é mínimo: o equipamento para a instalação do sistema - modem e a antena parabólica com 96 cm de diâmetro - gasta 25 kw/mês, o mesmo que uma lâmpada de 60 watts.

Os satélites de comunicação são na sua grande maioria do tipo Geoestacionários.

São assim denominados por serem colocadas em uma órbita sobre o equador de tal forma que o satélite tenha um período de rotação igual ao do nosso planeta Terra, ou seja, 24 horas. Com isso a velocidade angular de rotação do satélite se iguala à da Terra e tudo se passa como se o satélite estivesse parado no espaço em relação a um observador na Terra.

Para que um satélite entre em órbita é necessário que atinja uma velocidade de pelo menos 28.800 Km/h. Com essa velocidade, se posicionarmos o satélite a 36.000 Km de altitude, acima do equador, ele ficará numa órbita geoestacionária.

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) dividiu o espaço geoestacionário em 180 posições orbitais, cada uma separada da outra de um ângulo de 2°. O Brasil pleiteou 19 posições orbitais junto à UIT. Destas, atualmente sete se encontram designadas para uso dos operadores brasileiros (Star One, Loral e Hispasat).

O satélite, do ponto de vista de transmissão é uma simples estação repetidora dos sinais recebidos da Terra que são detectados, deslocados em freqüência, amplificados e retransmitidos de volta à Terra. Um satélite típico é composto de uma parte comum ("bus") onde se encontram as baterias, painéis solares, circuitos de telemetria e a parte de propulsão. Além do "bus" temos a carga útil ("payload") composta essencialmente dos circuitos repetidores, denominados "transponders".

As freqüências mais utilizadas para comunicação via satélite são as da banda C e banda Ku, conforme a tabela abaixo.

- Banda C Banda Ku

Frequência de

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