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Estatística descritiva

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Por:   •  30/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.264 Palavras (10 Páginas)  •  471 Visualizações

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1. Introdução

A estatística é utilizada em praticamente todos os sectores do conhecimento humano, tanto por parte de governos, como pela iniciativa privada, devido à sua importância na solução de cálculos complexos e análises económicas e sociais de municípios, Estados, União e empresas de uma maneira geral (Bazoni & Sakate).

De modo geral, a evolução das ciências e também das tecnologias contribui de forma generalizada para toda a sociedade na utilização de algumas técnicas estatísticas. Dentre elas destacamos as grandes quantidades de informações, de meios de comunicação, desenvolvimentos de pesquisa, um aprimoramento na forma de gerenciar e adquirir outras formas de trabalho. Nesse contexto, a estatística, como a sua possibilidade de buscas, de representações e síntese de dados, desponta nos meios de comunicações e informações ampliando a forma de acompanhar um dado acontecimento, verificar, sintetizar, resolver problemas e tomar novas decisões geralmente importantes (Bazoni & Sakate).

Dentre as diversas formas existentes de definições de estatística, prefere-se defini-la de uma forma reduzida, ou seja, como um ramo da matemática que se ocupa com os métodos de colecta, processamento, apreciação, análise e interpretação dos dados para tomadas de decisões geralmente importantes. Por outro lado, de uma forma bem simplificada podemos afirmar que a estatística é uma ciência que transforma os dados em informações (Bazoni & Sakate).

A estatística contribui na formação de profissionais, como uma excelente ferramenta para o desenvolvimento de métodos científicos; por outro lado, a estatística não pode provar nada e sim propiciar o cálculo da probabilidade da ocorrência de um evento dentro de uma determinada margem de acerto ou ainda a hipótese relativa de se estar certo ou errado (Bazoni & Sakate).

Alguns povos da Antiguidade registavam dados como números de habitantes, de nascimentos e de óbitos, e faziam estimativas das riquezas sobre as quais se cobravam os impostos. Confúcio relatou levantamentos feitos na China há mais de 2000 anos antes da Era Cristã. No Antigo Egipto, os faraós fizeram uso de informações de carácter estatístico, conforme evidenciaram pesquisas arqueológicas. Os registos mostram que alguns dos povos já faziam controle de sua população, registando as migrações, nascimentos, óbitos e também das suas terras e riquezas. Havia distribuições de terras de uma forma proporcional à quantidade de pessoas na família e também eram feitos registos dos patrimónios para uma melhor tributação dos impostos (Bazoni & Sakate).

Os recenseamentos, como o mencionado na Bíblia, não passavam de controles militares, referentes à baixa de soldados, armas e cavalos, visando reorganizar o Exército para novas conquistas e administrar as terras conquistadas. Com finalidades tributárias ou bélicas, na Idade Média já se colhiam informações de pessoas e animais e, no século XVI, começaram a surgir as primeiras análises sistemáticas de factos sociais, como baptizados, casamentos e funerais, originando-se daí as primeiras tabelas e os primeiros números relativos à estatística (Bazoni & Sakate).

Nos estudos referentes a essas áreas a partir do século XVIII foram observados

aspectos realmente científicos. Segundo Godofredo Achenwall, batizou- se a nova ciência com o nome de Estatística, determinando o seu objectivo e suas relações com as ciências (Bazoni & Sakate).

Etimologicamente, a palavra Estatística deriva do termo latino status, que significava originalmente informações úteis ao Estado. Posteriormente a palavra passou a consignar dados quantitativos. As tabelas tornaram-se mais completas, surgiram representações gráficas e o cálculo das probabilidades (Bazoni & Sakate).

A estatística deixou de ser simples catalogação de dados numéricos colectivos para se transformar em estudos de como obter conclusões sobre a população, partindo da observação de amostras (Bazoni & Sakate).

A teoria das probabilidades, no final do século XVII, aplicada à estatística existente, deu origem à estatística moderna, aplicada em todos os campos de pesquisa. Actualmente, tornou-se uma tecnologia quantitativa para a ciência experimental e observacional, que permite avaliar e estudar as incertezas e os seus efeitos no planeamento, possibilitando a interpretação de experiências e de observações de fenómenos da natureza e da sociedade (Bazoni & Sakate).

A validade dos resultados em Estatística depende do seguimento correcto e fiel dos passos que definem o Método Estatístico de resolução de problemas (Reis et al, 1999):

* Identificar correctamente o problema em análise, ou seja, a identificação do problema que pretendemos resolver é essencial para adoptar a metodologia a utilizar.

* Recolher a informação necessária, objectiva e o mais completo possível, e também no mínimo de tempo possível.

* Classificar e organizar os dados, a organização e codificação dos dados facilita a sua utilização. Uma vez ultrapassada esta fase, é já possível reduzir a quantidade de informação.

* Análise dos dados e apresentação dos resultados: pretende identificar relações, testes de hipóteses, definir modelos com a ajuda de métodos estatísticos apropriados.

* Tomar a decisão mais adequada, analisar os objectivos inicias e confronta-los com os resultados obtidos.

O ponto 3 referido anteriormente representa um capítulo importante da estatística, Estatística Descritiva, contudo, um segundo capítulo mostra-se muito mais importante, quando os dados seleccionados representam apenas a um subconjunto da amostra em estudo e não toda a população, Inferência Estatística. Os métodos de Inferência Estatística permitem estimar as características desconhecidas da população e testar se determinadas hipóteses sobre essas características desconhecidas são críveis (Reis et al, 1999).

As melhorias a nível da tecnologia e de software permitiram criar novas oportunidades de aplicação dos métodos estatísticos. Para além de programas informáticos como Excel, que é um software não específico que utiliza folhas de cálculo para produzir resultados preliminares, desenvolveram-se também programas específicos que pretendem uma análise estatística, como o SPSS (Reis et al, 1999). No entanto já é possível através da internet, e de uma forma gratuita, aceder a alguns programas estatísticos como é o caso da aplicação WinBUGS.

O presente trabalho foi-nos proposto no âmbito da disciplina

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