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Fichamento e Complemento Engenharia Social Estácio

Por:   •  29/2/2020  •  Resenha  •  1.271 Palavras (6 Páginas)  •  308 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Resenha de Estudo de Caso

Trabalho da disciplina: Engenharia Social

                                               Tutor: Prof. Marcelo Vasques de Oliveira

Rio de Janeiro

2019


Estudo de Caso:

ENGENHARIA SOCIAL E CONSCIENTIZAÇÃO EM SEG. DA INFORMAÇÃO 

CONFLITO NO ANDAR DE DERIVATIVOS

REFERÊNCIA: BADARACCO JR., L. Joseph; USEEM, Jerry. Conflito no andar de Derivativos.  Harvard Business School. 2006.

        Este estudo de caso conta a história de um inexperiente ex-funcionário da empresa First America Bank no período de março de 1986 à maio de 1988, em Nova York. Ele estava envolvido em uma negociação milionária com uma organização chamada Poseidon Cruise Lines para a construção de um navio de cruzeiro.

        Ele era um vendedor que iniciou como assistente no banco e depois de algum tempo, foi chamado para trabalhar com uma vendedora que se chamava Linda. Ela colaborou com o recrutamento do vendedor citado e ela era conhecida por ser uma pessoa instável e exaltada, entretanto, ela tinha uma grande competência para fechar negócios e para atrair novos clientes. Um dos principais clientes dela era a Poseidon Cruise Lines, no qual Linda tinha um vínculo com o tesoureiro e com o CFO (Chief Financial Officer) da empresa.

A Poseidon queria construir um navio de cruzeiro, e pra isso, eles precisavam fazer um financiamento de aproximadamente US$ 700 milhões, mas isso seria feito em um estaleiro na França. Essa seria a maior transação feita pelo First America Bank. Para que de fato a negociação fosse feita, existiam algumas condições e uma delas seria que a First America Bank teria que pagar o estaleiro em uma moeda antiga da França (Francos), só que a empresa só tinha o dinheiro em dólares. O governo da França faria o empréstimo de francos com a taxa bem abaixo do mercado, mas tanto o CFO e o tesoureiro ficaram com receio, pelo fato da insegurança com a moeda francesa, pois havia possibilidade de ter hedging alguns anos depois.

Por um longo tempo, Linda trabalhou juntamente com o CFO elaborando um plano que resultasse no maior lucro possível, para isso, precisavam que a estrutura resultasse no menor custo possível em dólares. Ambos eram de acordo que a empresa estivesse coberta durante a transação. O plano em si tinham três fases principais. Primeiro, era necessário que a Poseidon fizesse um adiantamento de 10% do valor total estimado ao estaleiro, além de precisarem do auxílio do First America na compra de US$ 70 milhões em francos no menor preço possível. Segundo, era necessário pagamentos mensais iguais de juros feitos pela Posseidon pelos primeiros três anos do valor pendente. Terceiro, os pagamentos principais seriam feitos em três, quatro e cinco anos, onde Linda se propôs a cobrir fazendo a Poseidon comprar os francos do First America.

Com o objetivo de não chamar atenção do mercado financeiro, tendo em vista que a notícia de uma transação como essa geraria bastante comoção em meio a todos os possíveis envolvidos, Linda optou por desenvolver toda a operação em sigilo, visando a estabilidade dos preços, já que uma operação como essa poderia facilmente aumentar o preço tanto do material quanto do pessoal que viria a ser utilizado. Então foi sugerido por Linda que nenhuma outra instituição financeira fosse consultada.

Dúvidas começaram a surgir, ele não sabia o porquê dessa transação ser mantida em sigilo, tendo em vista altas taxas cobradas à Poseidon, onde eles não poderiam nem comparar com outros bancos e estariam a mercê de todas as decisões que a Linda fosse tomar.

Outro problema que o incomodava era o preço estipulado por Linda, mas ela explicou que a diferença era por conta do risco do crédito de negociação. As informações eram escondidas do CFO, ela ainda alegava que o lucro do banco seria de US$ 1.2 milhão nesta negociação. Na verdade, ela estava cobrando a empresa cerca de US$ 12.5 milhões em honorários, porém o maior honorário já visto no banco foi de US$ 2.3 milhões, essa enorme diferença não tinham motivos aparentes para acontecer.

Alguns executivos desconfiaram que as decisões tomadas por Linda poderiam não ser tão boas quanto pareciam, decidiram esperar para verificar as taxas oferecidas pelo o governo francês e compará-las com as taxas oferecidas por Linda.

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