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A Ciência na Época do Iluminismo.

Por:   •  30/6/2019  •  Seminário  •  2.093 Palavras (9 Páginas)  •  332 Visualizações

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Introdução

A descoberta do oxigênio aconteceu em um contexto histórico chamado de Iluminismo que foi um movimento que buscou questionar as ideias medievais, como as crenças religiosas principalmente voltadas ao cristianismo.

Devido ao seu aspecto questionador, houveram movimentos políticos que começaram a questionar o caráter absolutista e divino do rei como a revolução francesa. Neste movimento o terceiro estado francês, formado pela burguesia e comerciantes, colocou-se contra a nobreza e o clero.

Além do caráter político, o iluminismo também trouxe avanços para a ciência devido ao seu aspecto questionador e abandono da crença. Os pensadores deste movimento defendiam que só é verdadeiro aquilo que pode ser testado e comprovado, ou seja, aquilo que é empírico. Estes avanços científicos levaram à criação de um livro que continha os conhecimentos da época, esta obra foi chamada de enciclopédia criada por Denis Diderot e Jean d´Alembert.

Apesar de o Iluminismo contribuir muito para a ciência, a química não era vista pela população como uma ciência, mas algo desconhecido que parecia mágica. Devido a isso, a química teve baixa importância na enciclopédia. Porém, Gabriel François Venel foi um médico que começou a dar o status de ciência para a química.

Antonie Laurent Lavoisier

Lavoisier nasceu em Paris, França, no dia 26 de agosto de 1743. Era filho de rico negociante e proprietário de terras. Ficou órfão de mãe ainda muito pequeno, sendo criado por uma generosa e dedicada tia e por seu amoroso pai.

Formou-se em Direito, mas demonstrou grande interesse pelo estudo da ciência. No colégio, estudou química com o professor Bourdelian, importante químico teórico. Um encontro que teve com o grande naturalista Lineu também influiu na escolha da carreira científica.

Antoine Laurent Lavoisier aos 22 anos venceu um concurso para elaborar o plano de iluminação das ruas de Paris, com o qual recebeu medalha de ouro da Academia de Ciências da França. No qual, dois anos depois, tornou-se membro dessa Academia, como reconhecimento por seu trabalho de preparação de um estudo geológico da França e pela pesquisa química sobre a gipsita e o gesso de Paris.

Lavoisier tornou-se arrecadador chefe dos impostos da monarquia francesa, dedicando-se também ao seu trabalho científico.

Durante sua vida, dedicou-se também aos serviços públicos. Era representante do Terceiro Estado (o povo) no Parlamento Provincial de Orleans. Foi nomeado presidente do Banco da França.

Apresentou um relatório à Assembleia Nacional que é reconhecida obra prima a respeito da inflação financeira. Sugeriu um sistema de educação nacional para a França, semelhante ao de hoje. Em 1971, a República Francesa reprimiu seu trabalho sobre a “Riqueza Territorial da França”.

Lavoisier foi condenado à prisão durante a época de terror que se seguiu à Revolução Francesa, por ter rejeitado um tratado químico submetido por Marat à Academia Francesa de Ciências. Marat denunciou o cientista e todos os membros da organização arrecadadora de impostos, como ladrões. Todas as petições para libertar Lavoisier, por ser um grande cientista, não deram certo.

Enquanto esteve preso, completou sua grande obra “Memorias de Química”, que Marie cuidou de publicá-lo.

Lavoisier foi guilhotinado, em Paris, no dia 8 de maio de 1794 e jogado na vala comum. Em 1976, o governo francês providenciou um funeral de honra, com orações em louvor do grande cientista.

Lavoisier dedicou-se ao estudo experimental do enferrujamento de metais e da combustão.

Suas experiências com fósforo e enxofre convenceram-no de que, em vez de perder algo quando queimados, as substâncias na realidade pesavam mais depois de queimadas do que antes.

Lavoisier inventou balanças muito delicadas que lhe permitiam realizar seu trabalho. É reconhecidamente um dos pais da moderna Química como resultado dos experimentos que demonstraram a importante lei da conservação da matéria (ou das massas), que assim se enuncia:

“A soma das massas das substâncias reagentes é igual à soma das massas dos produtos da reação."

Essa lei é a pedra angular das modernas fórmulas químicas, tudo tem que ser igual no fim. Antoine Lavoisier realizou outra experiência, queimou um diamante em oxigênio puro e obteve bióxido de carbono como resultado.

Isso provou que o diamante e o carvão no fundo são quimicamente a mesma coisa: carbônio.

Lei da Conservação da Massa

Esta lei foi elaborada, em 1774, pelo químico francês Antoine Laurent Lavoisier. Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir que numa reação química, que se processa num sistema fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos:

m (reagentes) = m (produtos)

Assim, por exemplo, quando 2 gramas de hidrogênio reagem com 16 gramas de oxigênio verifica-se a formação de 18 gramas de água; quando 12 gramas de carbono reagem com 32 gramas de oxigênio ocorre a formação de 44 gramas de gás carbônico.

Essa lei, inclusive, incorporou-se aos "saberes populares", sendo frequentemente enunciada como:

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."

Experiências realizadas por Lavoisier

Bem, Lavoisier é considerado o “pai” da Química moderna, porque ele usava técnicas extremamente precisas para a época, tais como o uso de balanças, realização das reações em recipientes fechados, anotação de aspectos quantitativos, repetição de experimentos e assim por diante.

Na época já era bem sabido que quando algum material entra em combustão, como quando ocorre a queima de um pedaço de papel, no final o “peso” na balança será menor que no início. Havia então uma aparente perda de massa.

Então, Lavoisier realizou vários experimentos para observar esse fato envolvendo reações de combustão e sempre mediu com balança a massa das substâncias testadas e a massa dos produtos obtidos.

Teoria do Flogisto

           Logo no início do século XVIII Platão tinha sua teoria ainda em vigor, a qual tratava que todo o material que podia entrar em combustão tinha um princípio ativo comum a todos, ou seja, “os materiais entram em combustão porque são combustíveis”. Gerber por volta de 770 D.C. indagou que este princípio ativo descrito por Platão poderia ser o enxofre. Mas sendo derrubado quase mil anos depois por J. J. Becher que provou que várias substancias inflamáveis não continham enxofre em sua fórmula.

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