A DESFLUORETAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL VASCO ANTÔNIO VENCHIARUTTI

HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM SANEAMENTO

DESFLUORETAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Fernanda Valentim

Isabela Lorena Duarte

Nathália Pieroni Manacero

Vitor Henrique Thomé

Wildson Messias da Silva

Jundiaí / SP
2013

Fernanda Valentim

Isabela Lorena Duarte

Nathália Pieroni Manacero

Vitor Henrique Thomé

Wildson Messias da Silva

DESFLUORETAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Trabalho de Conclusão de Curso - apresentado como pré-requisito para obtenção do Diploma de Técnico em Saneamento

Jundiaí / SP

2013

AVALIAÇÃO: ..........................

Nome e assinatura do(a) Professor(a) responsável:

.............................................................................................................................................

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus, que permitiu a conclusão do trabalho. A colaboração dos professores, principalmente ao Tiberê Samuel Rodrigues e Adria pelo apoio durante todo o projeto de TCC.

Agradecemos também a Massako, Fitoquímica do Instituto Florestal de São Paulo, e ao Senhor Kimio que colaborou nos dando as sementes de Moringa Oleífera para a parte pratica do trabalho. Aos nossos pais que apoiaram e se empenharam para que um dia chegássemos até aqui.

RESUMO

Este Trabalho de Conclusão de Curso irá avaliar o desempenho da semente de Moringa Oleífera quanto a remoção de flúor de uma amostra retirada de um posso artesiano localizado na cidade de Itupeva - SP.

Durante o procedimento as sementes foram trituradas e colocadas, em diferentes concentrações, com a amostra para a obtenção do melhor resultado.

Com os resultados obtidos e com base em cálculos, chegamos a quantidade ideal de sementes necessárias para tratar 1 litro de água de acordo com a Portaria 2914.

Sumário

1- Introdução.................................................................................................................................7

2- Objetivo        9

3 - Moringa Oleífera        10

3.1 - Cultivo        11

3.2 - Especificação de seus componentes e utilidades        15

3.3 - Utilizações possíveis da planta na medicina e em tratamento de água        17

3.4 - Projetos pelo Brasil        18

"A Árvore da Vida"        19

3.5 - Informações complementares sobre o uso        20

4 - Flúor        23

4.1 - Ocorrência de flúor        23

4.2 - Fluoretação de águas        24

4.3 - Flúor na saúde humana        24

5 - Procedimento        27

5.1- A etapa das análises físico-químicas        28

6 - Resultados        31

7 - Conclusão................................................................................................................................32

8- Lista de Figuras........................................................................................................................33

9- Lista de Tabelas........................................................................................................................34

1- Introdução

Das águas existentes em nosso planeta, 97,5% formam os oceanos e mares, sendo impróprias ao consumo direto Os restantes 2,5% são águas doces. Todavia, 68,9% desse volume formam as calotas polares, geleiras e neves permanentes que revestem os cumes das mais altas montanhas do Planeta. Essa água é de difícil utilização, considerando os processos tecnológicos e os custos de logística que seriam necessários para que fosse apropriada para o consumo do ser humano. Os 29,9% restantes constituem as águas subterrâneas. A pequena parcela restante 1,2% se compõe das águas dos pântanos, umidade dos solos e das águas dos rios e lagos. (BAZANELLA, 2006).

No Brasil as águas subterrâneas são consideradas a maior reserva de água doce do planeta, desta forma, sua utilização como alternativa para suprir as populações é cada ano considerada a saída, visto que, a qualidade dessas águas, levará na maioria dos casos, à sua utilização sem nenhum tratamento. (ABAS, 2000; GRECCO, 1998 apud MACÊDO, 2004).  

Há, entretanto um destaque a fazer: existem registros de um número significativo de municípios dos Estados do Paraná, São Paulo, e Rio Grande do Sul, cujas águas subterrâneas apresentam problemas de excesso de flúor, impedindo que as mesmas sejam utilizadas para consumo humano sem tratamento prévio.  

É importante ressaltar que quando presente em concentrações adequadas, o flúor produz efeitos benéficos, promovendo a redução da incidência de cáries dentais, porém pode originar a fluorose quando em concentrações acima das recomendadas.

Os valores recomendados para concentração de íon fluoreto devem observar Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011, não podendo ultrapassar o volume de 1,5 mg/L

Daí a necessidade de estudos relacionados a alternativas de tratamentos que visam retirar o excesso de flúor na água, como é o caso do tratamento com a semente da árvore Moringa Oleífera.

A moringa (Moringa oleífera Lam.) é uma planta que vem sendo utilizada como agente clarificante no tratamento de água em substituição aos sais de alumínio.  Suas sementes possuem importância industrial, já que produzem um óleo usado para lubrificar relógios e outras maquinarias delicadas. É também usada na fabricação de perfumes e no tratamento químico da água (Duke, 1987; Morton, 1991).

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