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Lista de Mineralogia em Química

Por:   •  16/1/2016  •  Resenha  •  2.221 Palavras (9 Páginas)  •  450 Visualizações

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MINERALOGIA – P1

1) Quando uma amostra de mineral pode ser chamado de cristal?

R: Quando sua cristalização se der em condições geológicas ideais e sua organização atômica interna se manifestar em uma forma geométrica externa, como aparecimento de faces, arestas e vértices naturais.

2) Quais são as condições para a formação de um mineral?

R: Ingredientes químicos, temperatura e pressão atuantes no ambiente de formação.

3) O que são minerais polimorfos e isomorfos? Cite um exemplo de cada.

R: Minerais polimorfos são os que têm essencialmente a mesma composição química, porém, estruturas cristalinas diferentes.

Exemplo: o diamante e a grafita são polimorfos do carbono.

Minerais isomorfos possuem estruturas cristalinas semelhantes, mas composição química diferente ou variável dentro de determinados limites.

Exemplo: Calcita (CaCO3), Magnesita (MgCO3) e Siderita (FeCO3).

5) Explique o termo “rocha”. Qual sua diferença para os sedimentos? Qual é a propriedade essencial à definição de Dureza de um mineral? Justifique.

R: Este termo é usado para descrever uma associação de minerais, que, por diferentes motivos geológicos, acabam ficando intimamente unidos (não homogêneo).

Diferente dos sedimentos, as rochas possuem seus cristais ou grãos bem definidos. E, dependendo do processo de formação, a força da ligação dos grãos varia, resultando em rochas “duras” ou “moles”.

A propriedade essencial para definição de dureza de um mineral é a interação entre suas partículas constituintes: quanto maior a força de interligação entre elas, maior será a dureza do mineral. O diamante, por exemplo, é constituído por uma firme rede tetraédrica de carbono e seus átomos estão tão fortemente unidos que nenhum outro mineral (a não ser ele próprio) é capaz de riscá-lo e o que lhe confere o número 10 na Escala de Mohs de dureza.

6) Quais são os tipos de rochas?

R: Ígneas (magmáticas): formam-se a partir do magma (rocha derretida) incandescente e viscoso, formado no interior da terra. São precursores de todas as rochas.

Sedimentares: tipo rochoso derivado de outras rochas, depositado na forma de fragmentos ou precipitado quimicamente, que devido a seu lento processo de deposição pode apresentar estruturas planares horizontais. Depende de processos de dinâmica externa, diferente das ígneas e metamórficas, que se associam à dinâmica interna da terra. Os minerais, quando sujeitos a esses processos se modificam (entram em desequilíbrio) e passam a constituir novos minerais (“neoformados”), que são estáveis sob novas condições.

Metamórficas: são rochas que derivam de transformações de outras rochas, magmáticas ou sedimentares, que sofrem modificações em sua composição atômica, devido à influência das diferentes condições internas da crosta, como pressão e temperatura, (reação de estado sólido) em que estão inseridos em comparação aos locais onde foram originalmente formadas.

7) Descreva o ciclo das rochas

R: O magma, através de arrefecimento (perda de calor) e solidificação, forma as rochas ígneas (magmáticas), que posteriormente, por ficarem expostas à superfície podem sofrer processos mecânicos, físicos e biológicos, que vão, lentamente, degradando e decompondo as rochas, formando sedimentos, que podem ser transportados por vários meios (água, vento, gravidade, etc.) seguidos de compactação e posterior formação em rochas sedimentares; Essas rochas podem sofrer ação de temperatura e pressão, e transformação em outro tipo de rocha (metamórfica). Esta, por sua vez, pode se submeter à altas temperaturas e pressão e se fundir, voltando a ser magma, fechando assim o ciclo das rochas.

É importante ressaltar que as rochas sedimentares também podem ser transformadas em rochas metamórficas e até mesmo em novas rochas sedimentares. Assim como as metamórficas podem se transformar em rochas sedimentares através da ação do intemperismo e posterior compactação.

8) Por que existem apenas 3 tipos de magmas primários, porém centenas de rochas com composições químicas diferentes? Quais são esses tipos?

R: Porque magmas diversos são formados em função da constituição e da taxa de fusão da rocha local. São eles basálticos (baixa viscosidade e teor de voláteis) , graníticos (alta viscosidade e teor de voláteis) e andesíticos, sendo os dois primeiros os principais.

9) Qual é a constituição do magma?

R: A parte líquida (rocha fundida), parte sólida (minerais já cristalizados) e parte gasosa (CO2¬, CH¬4 e H2O são predominantes).

10) Defina intemperismo e seus tipos.

R: é o processo de transformação e desgaste das rochas e dos solos, através de processos químicos, físicos e biológicos. Sua dinâmica acontece através da ação de agentes externos de transformação de relevo. Existem três tipos de intemperismo:

Intemperismo físico: consiste na ocorrência de processos físicos, tais como água (evaporação, congelamento, etc.), variação nas temperatura e umidade, entre outros; que são responsáveis pelas fragmentações ou fissuras nas rochas, separando minerais antes ordenados de forma coesa e transformando uma superfície então homogênea em uma rocha descontínua.

Intemperismo químico: é caracterizado por atuar sobre os minerais das rochas através de reações químicas, envolvendo grande número de variáveis: dissolução, hidratação, hidrólise, carbonatação, oxidação e redução, quelatação, resultantes de atividades inorgânicas e/ou orgânicas. Essas reações alteram a composição químico-mineralógica das rochas com a formação de novas substâncias.

Texto complementar: O ambiente em que as rochas se formam costuma ser diferente da superfície terrestre. Dessa forma, quando essas formações rochosas afloram, encontram condições e elementos como água e oxigênio que tornam os seus minerais quimicamente instáveis. Assim, para se estabilizarem, eles passam por transformações químicas, alterando assim a sua composição. Pode-se observar, nesses casos, a modificação dos solos ou das rochas, quando esses mudam as suas aparências ou sua composição, ficando mais úmidos ou mais secos, por exemplo.

Intemperismo biológico: é

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