Os Detectores de radiação

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                                                       UNIC 2008

Física da Radiação

Prof. Luis França

Alunos: Francisley Silva dos Santos

                Luana Rocha

                Anna Paula de Oliveira

                Regina Mariana Mendes

                João Carlos

                Herbert

                Raquel

                Morgana Zanchetin

                Crislaine Santos Chavier

Índice

Detectores de Radiação          ..............................................

Dosimetros Integradores        ..............................................

Filmes       .........................................................................

Dosimetros Ratr Matr      .....................................................

Detectores Geiger-Müller       ...............................................

Detectore Cintilação             ................................................

Introdução

Esta pesquisa vem com o objetivo de deixar os alunos do curso de Radiologia informados sobre os tipos de detectores de radiação que podemos trabalhar em nossa carreira profissional.

Os detectores são de suma importância para os tecnólogos em radiação, pois dependendo da formação do tecnólogo pode ser um instrumento de trabalho.

Detectores de Radiação

Experiências em física das radiações dependem essencialmente da detecção das radiações nucleares. Essas detecções são possíveis com a utilização de aparelhos que indicam a presença da radiação, sua intensidade, sua energia e outras propriedades características.

Geralmente, a detecção é efetuada no detector propriamente dito; porém, além dele, é necessário ter um sistema de registro capaz de contar ou registra o sinal proveniente do detector. Portanto, o detector é o dispositivo no qual ocorre a interação da radiação com o meio que o constitui (ionização, cintilação etc.).

Os detectores são classificados em dois grupos:os do tipo pulso e não-pulso.

O detector do tipo pulso, como o próprio nome indica, origina em pulso (ou, vulgarmente, impulso), de voltagem,como resposta à interação da partícula incidente no meio detector. Um exemplo do detector tipo pulso é o Geiger-Müller (Gm).

Nos detectores do tipo não-pulso, obtém-se diretamente a medida do efeito médico devido ao grande número de interação da radiação com o meio detector. Portanto, não podemos contar partículas com ele. A câmara de ionização é exemplo de um detector do tipo não-pulso.

Sabemos, então, que o detector, de tão grande importância nas medidas radiativas, não pode sozinho registra os efeitos resultantes das interações entre si e a radiação. Torna-se necessário acoplar um sistema eletrônico de registro, capaz de traduzir através de pulso de corrente os efeitos produzidos, proporcionais à intensidade e à energia da radiação que interagiu com o detector.

Para os detectores do tipo pulso, tal sistema eletrônico registra os pulsos provenientes do detector e recebe o nome de Scaler. Nos tipo não-pulso, o sistema eletrônico nos fornece o numero de pulsos provenientes do detector por unidade de tempo, e é denominado Rantermeter.

No esquema abaixo, encontram-se representados os principais efeitos químicos e físicos da  radiação ionizante, atualmente utilizados como propriedades iterativa para detecção de radiação ionozante, bem como os meios utilizados na detecção e características estruturais .

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Dosimetros Integradores

A Dosimetria é a avaliação quantitativa da dose de Radiação recebida pelo corpo humano.

Os Dosímetros são instrumentos para esta avaliação, e indicam a exposição ou a dose absorvida total a que uma pessoa foi submetida. São também chamados de Dosímetros Integradores. As suas principais características que um bom Dosímetro deve ter são:

• A resposta deve ser independente da energia da radiação incidente;
• Deve cobrir um grande intervalo de dose;
• Deve medir todos os tipos de radiação ionizante;
• Deve ser pequeno, leve, de fácil manuseio, confortável para o uso e econômico quanto à fabricação.

Até hoje não existe um Dosímetro que preencha todos esse requisitos de forma ideal, mas apenas parcialmente.

Os principais tipos de Dosimetros são três: Filmes fotográficos, Termoluminescente (TDL) e Câmara de ionização de bolso (Caneta Dosimétrica).

Filmes

Este tipo de detector baseia-se no princípio de sensibilização de chapas fotográficas por interação da radiação em emulsão fotográfica. No  caso  dos dosímetros integrados do tipo filmes fotográficos a película de filme é acondicionada em uma embalagem que impede interferências ambientais tais como, luz e umidade.

O filme (detector) é acondicionado em uma porta dosímetro com filtros metálicos que sevem como atenuadores que permitem a identificação da energia e do tipo da radiação incidente.

Neste tipo de dosímetro as medidas dosimétricas são indiretas. Após a interação da radiação no filme, utiliza-se a densidade ótica produzida na emulsão fotográfica, após processo de revelação em químicos, para determinar-se à medida dosimétrica.

Este tipo de sensor permite avaliações de doses no Intervalo de 10 mR a 1800 mR, para fótons e possibilita dosimetria beta com energia superior a 400 kVe, num intervalo entre 0,5 mGy (50 mrad) e 10 Gy (1000 mrad). Para isto, é necessária a calibração do sistema em função do tipo de filme utilizado e das condições de processamento dos filmes.

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