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Quantificação do etanol em amostra de gasolina através de uma análise absoluta: Quantificação do etanol em amostra de gasolina através de uma análise absoluta

Por:   •  18/2/2016  •  Abstract  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  752 Visualizações

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Quantificação do etanol em amostra de gasolina através de uma análise absoluta

Jonas Marques Nogueira                                                                                                                                                              Curso Técnico em Metrologia – Inmetro/CECO

[pic 1]

INTRODUÇÃO

     No dia 29 de agosto de 2014, foi realizada uma visita Laboratório de Motores e Combustíveis (Lamoc). O Lamoc tem como objetivo, prover rastreabilidade às medições realizadas no País, através da pesquisa e desenvolvimento na área de combustíveis, incluindo biocombustíveis, organizando ensaios de proficiência e buscando o reconhecimento e estabelecimento do laboratório como referência metrológica na área de Motores e Combustíveis.

     No laboratório, foi realizada uma pratica que consistia na medição do teor de álcool (etanol) em uma amostra de gasolina através do método de análise absoluta. No Brasil, antes da comercialização da gasolina, adiciona-se álcool anidro à gasolina; isso resulta em uma mistura homogênea (monofásica). Com isso há um aumento na eficiência do combustível e redução na emissão de poluentes atmosféricos. A quantidade de etanol adicionado à gasolina está sob controle da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e deve estar dentro dos limites estabelecidos por ela; hoje, a quantidade de etanol adicionada à gasolina esta em 25%.

     O álcool (etanol) possui uma extremidade polar e outra apolar, podendo ser dissolvido tanto na gasolina (apolar), quanto na água (polar). Neste caso, o álcool contido na gasolina dissolve-se na água, já que a maioria de suas moléculas são polares, assim como as moléculas da água; substâncias polares dissolvem-se melhor em solventes polares e substâncias apolares dissolvem-se melhor em solventes apolares. Isso é um fenômeno físico, pois as propriedades da matéria não se alteram e não há mudanças em sua constituição atômica.

     Deve-se notar também que a mistura de água e álcool é mais densa que a gasolina; a fase aquosa (água+etanol) se concentrava na parte debaixo da proveta, enquanto a fase da gasolina, em cima.

     

OBJETIVO

A prática teve como objetivo a determinação do teor de álcool (etanol) em uma amostra de gasolina a partir do método de análise absoluta; e também verificar se esta quantidade de etanol esta dentro dos valores especificados pela ANP.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Materiais utilizados: proveta de 100 mL com tampa, água destilada, béquer e amostras de gasolina.

Foram adicionados 20 mL de gasolina à proveta. Em seguida foram acrescentados 20 mL de água na proveta. Com a proveta fechada a mistura foi agitada até que ficasse nítida a separação entre as duas fases; foi registrado o volume da fase aquosa e da gasolina. O volume inicial da água (20 mL) sofre um aumento após a mistura, pois o álcool presente na gasolina será dissolvido pela água. Após isso, a amostra é jogada em um béquer para que seja tratada posteriormente; a proveta é limpa para a realização da próxima medição. O processo é repetido três vezes. A partir dados encontrados, é calculada a quantidade e a porcentagem de etanol na gasolina.

[pic 2]

RESULTADOS

      Os resultados obtidos estão representados na tabela a seguir:

Medições

Volume inicial (gasolina)

Volume inicial (água)

Volume final (gasolina)

Volume final

(água + gasolina)

Volume de álcool

Porcentagem de álcool na gasolina

1

20 mL

20 mL

14 mL

26 mL

6 mL

30%

2

20 mL

20 mL

15 mL

25 mL

5 mL

25%

3

20 mL

20 mL

15 mL

25 mL

5 mL

25%

Média

26,67 %

Desvio Padrão

2, 89 %

CONCLUSÃO

De acordo com os dados obtidos, foi constatada uma porcentagem de etanol na gasolina acima do limite especificado pela ANP. Porém algumas fontes de erros ocorridas durante o processo de medição devem ser consideradas como o fato de a proveta utilizada não possuir boa qualidade e ter interferido na medição. Outras fontes além desta também poderiam ter inferido na medição como a própria incerteza da proveta, o possível erro de leitura do menisco em relação ao observador, impurezas na proveta provenientes de uma má lavagem, etc.

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