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Reações do alumínio metálico e do cloreto de alumínio

Por:   •  11/12/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.364 Palavras (6 Páginas)  •  148 Visualizações

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Reações do alumínio metálico e do cloreto de alumínio

Autores: FERNANDES, Bruno

               ALESSANDRA, Flávia

INTRODUÇÃO

       A humanidade vem empregando os objetos de alumínio para diversos fins há mais de 4000 anos, incluindo os egípcios que usavam o alúmen como mordente e os gregos e os romanos na medicina, como adstringente. Constituiu por muito tempo um metal muito raro e precioso, sendo, no século XIX, utilizado no lugar do ouro em jantares nobres e exibido ao lado de jóias da coroa (CONSTANTINO, 2002; COSTA, 2006; RODRIGUEZ, 2003). 

       Raridade intitulada, em razão da dificuldade de sua obtenção. Tendo que em forma metálica, o alumínio foi obtido em laboratório somente em 1825, pelo dinamarquês Hans Christian Oersted, porém não em forma pura, fato que vem a ocorrer somente dois anos depois com Friedrich Wöhler, possibilitando estudos mais amplos do metal e suas propriedades. A grande descoberta que torna o alumínio um metal comercial, ocorre em 1888 com Charles Martin Hall e Paul-Louis-Toussaint Héroult com o método eletrolítico de produzir economicamente alumínio de bauxita (CONSTANTINO, 2002; COSTA, 2006; RODRIGUEZ, 2003). 

       O alumínio é encontrado como íon Al+3, em rochas e minerais, em razão da alta afinidade com oxigênio, desta forma não encontrado de forma elementar na natureza. A bauxita é um minério que se forma em regiões tropicais e subtropicais por ação do intemperismo sobre aluminossilicatos, com importância industrial para obtenção de alumínios e compostos derivados. O Brasil possui grandes reservas do minério e constitui um dos maiores produtores do minério, tendo papel relevante do ponto de vista econômico, social e ambiental (CONSTANTINO, 2002; COSTA, 2006; RODRIGUEZ, 2003). 

       Desta forma, a extração do alumínio vem sendo cada vez mais aperfeiçoada e contribui para que este torne-se mais popular e presente em quase todas as esferas de atividades humanas. No dia-a-dia a utilização é bastante variada em embalagens de alimentos e bebidas, fabricação de aquecedores solares e utensílios domésticos, fuselagem de aeronaves, barcos e automóveis, entre outros. Aplicado também, com bastante destaque no tratamento para obtenção de água potável, o tingimento de tecidos, a manufatura de produtos de higiene, medicamentos, catalisadores e refratários (CONSTANTINO, 2002; COSTA, 2006; RODRIGUEZ, 2003). 

       O alumínio, como os demais metais, corroem ao ser exposto a meios corrosivos. Contudo, a sua oxidação é de forma benéfica, conhecida como passivação, ao ocorrer na presença de oxigênio formando óxido de alumínio.  Ao possuir em tudo sua superfície grande afinidade com oxigênio, ao comparar com outros metais parecidos, o alumínio é todo recoberto sempre com uma fina camada de oxido, justificando sua estabilidade química e o tornando um dos materiais mais utilizados contra corrosão em diversos meios (CONSTANTINO, 2002; COSTA, 2006; RODRIGUEZ, 2003). 

       Esta camada de oxido é composta por Al2O3, sendo amorfa e protetora apresentando característica de ao ser removida reconstituir-se, ou seja, formar-se novamente. Todavia, mesmo com essa película que aumenta a resistência a intempéries da superfície do metal, esta não impede sua oxidação por ácidos e bases fortes. A corrosão não ocorre, portanto, com qualquer ácido e base forte, no entanto, quando diluídos estes ocasionam a corrosão no metal, mudando somente na rapidez, a diluição torna a ação mais lenta (CONSTANTINO, 2002; COSTA, 2006; RODRIGUEZ, 2003). 

       Desta forma, um exemplo deste fenômeno é na preparação de alimentos em panelas de alumínio, que ao preparar-se alimentos com pH baixo, como molhos e sucos de tomate, há a dissolução do metal para o alimento, ou seja, a reação do ácido do alimento com o metal, tornando-se visível a olho nu com o passar do tempo de utilização do utensílio de metal (DANTAS, 2007). 

OBJETIVO

       Demonstrar as reações do Alumínio metálico e do Cloreto de alumínio.

MATERIAIS E MÉTODOS

       Colocou-se em um tubo de ensaio, 3 mL de hidróxido de sódio (1 molL-1), em seguida, usando uma espátula, adicionou-se uma pequena quantidade de alumínio.

       Em seguida, em outro tubo de ensaio adicionou-se 3 mL de ácido clorídrico (2 molL-1), e logo após adicionou-se também uma pequena quantidade de alumínio.

       Em um terceiro tubo de ensaio, adicionou-se 3 mL de ácido nítrico e uma pequena quantidade de alumínio.

       Posteriormente, adicionou-se em outro tubo de ensaio 3 mL de água destilada e uma pequena quantidade de cloreto de alumínio (99,5%), verificou-se o pH com papel tornassol azul. Depois adicionou-se hidróxido de sódio com agitação, gota a gota, até a formação de um precipitado.

       Por fim, no mesmo tubo de ensaio adicionou-se 3 mL de hidróxido de amônio, gota a gota, sob agitação.

 

RESULTADO E DISCUSSÕES

       Ao primeiro tubo, foi possível perceber que ao acrescentar o  alumínio ao hidróxido de sódio, não houve reação imediata. Somente após  alguns  minutos  houve  o desprendimento de um gás.

       Esse gás em questão trata-se do gás hidrogênio, isso ocorreu porque houve a remoção da fina camada de óxido presente  na  superfície do alumínio, permitindo que aconteça a reação no meio aquoso, provocando a liberação  desse gás.

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