Relatório Física Experimental
Por: Rosiane Ramos • 25/2/2021 • Trabalho acadêmico • 1.183 Palavras (5 Páginas) • 269 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
INSTITUTO DE FÍSICA
EXPERIMENTO 1:
LANÇAMENTO DE UM PROJÉTIL
TURMA J
BANCADA/GRUPO 5
FILIPE GUIMARÃES SANTANA 180100742
PAULO HUDSON VITAL 180107941
ROSIANE RAMOS 180130480
BRASÍLIA, 29 DE MARÇO DE 2019.
1. OBJETIVOS
Temos como objetivo principal do primeiro experimento, a análise e obtenção de dados sobre os lançamentos do projétil para a realização de alguns cálculos, tais como:
· Altura total e parcial em cada ponto de Lançamento
· Velocidade da esfera em diferentes pontos
· Alcance do projétil
· Energia Potencial e Cinética
· Tempo de Queda
· Transformação e conservação de Energias
Para a obtenção dos dados foi preciso a realização de alguns procedimentos, descritos a seguir:
1.1. Lançamento do projétil:
1.2. Foram escolhidos quatro pontos de Lançamento de projétil na rampa
1.3. Sobre cada ponto de lançamento, soltamos o projétil (esfera de metal) 10 vezes
1.4. A distância percorrida horizontalmente foi obtida através de uma folha de papel carbono sobre uma folha de papel pardo que foi colocada no chão antes da realização dos lançamentos
1.5. Com o auxílio de um compasso realizamos o menor círculo possível, de forma que coubesse as marcações de cada ponto de lançamento, totalizando 4 círculos, cada um com 10 marcações de queda do projétil.
1.6. Utilizando uma régua marcamos o raio dos círculos, para denominarmos o raio que consideramos como desvio da medida do alcance.
Para a realização dessas operações utilizamos:
01 esfera de aço;
01 trilho curvo com parafuso ajustável;
01 folha de papel pardo;
01 folha de papel carbono;
Régua milimetrada
Compasso e Fita adesiva
2. DADOS EXPERIMENTAIS
Na primeira parte do experimento foi possível concluir experimentalmente a relação existente entre a altura qna ual que o projétil foi solto e seu alcance médio. Os resultados estão dispostos na tabela a seguir:
TABELA 1
Posição  | Altura h (m)  | Rm ± ΔR (m)  | 
1  | 0,195  | 0,525 ± 0,022  | 
2  | 0,165  | 0,474 ± 0,022  | 
3  | 0,145  | 0,447 ± 0,007  | 
4  | 0,120  | 0,400 ± 0,017  | 
onde a altura foi obtida experimentalmente como sendo a altura vertical da posição de partida para cada lançamento, em relação à saída da rampa; Rm é o alcance médio do projétil e ΔR é o desvio da medida do alcance.
Diante dos resultados, quanto maior a altura de lançamento, maior será o alcance médio da esfera.
Em relação à sua trajetória, concluiu-se que o projétil descreveu o que na física se chama lançamento horizontal.
Observando o movimento na vertical, pode-se aplicar a função horária da posição para o movimento retilíneo uniformemente variado, como representada a seguir:
[pic 2]
Sabendo que a velocidade inicial na horizontal é nula, que a aceleração sob a qual o objeto está submetido é a da gravidade e que a diferença entre a posição final e a posição inicial corresponde à altura (H) da queda (S – S0 = H), podemos escrever:
[pic 3]
Com o movimento na horizontal, pode-se aplicar a função horária da posição para o movimento retilíneo uniforme e determinar o alcance de um objeto lançado horizontalmente, conforme a seguinte fórmula:
[pic 4]
Sabendo que a diferença entre a posição final e a posição inicial, no eixo x, corresponde ao próprio alcance horizontal (A), temos que:
[pic 5]
De posse dessas fórmulas e respeitando o formato das operações de propagações de erros, podemos completar a tabela 2 da seguinte maneira:
(adotando g = 9,8 (m/s²))
TABELA 2
Posição  | Altura H (m)  | Vm ± ΔV (m/s)  | 
1  | 1,10  | 1,110 ± 0,046  | 
2  | 1,07  | 1,014 ± 0,047  | 
3  | 1,05  | 0,967 ± 0,015  | 
4  | 1,02  | 0,877 ± 0,037  | 
onde H é a altura percorrida pelo projétil, na vertical, desde sua saída da rampa até o plano da folha. Vm é a velocidade relativa a cada posição e ΔV seu erro associado.
Mais uma vez podemos ver a interferência da altura nos resultados da tabela. Quanto maior a altura da posição de soltura, maior a velocidade.
Agora, vamos analisar as energias envolvidas nesse sistema.
Uma das formas de energia é a energia potencial (U), que pode ser
associada à configuração (ou arranjo) de um sistema de objetos que exercem força uns sobre os outros. Existem dois tipos de energia potencial: energia potencial gravitacional e energia potencial elástica. Neste experimento, é gerada uma energia potencial gravitacional.
A equação que descreve o cálculo dessa energia é :
U=m.g.h
Onde m = massa (11,35 x 10-3 g), g = aceleração da gravidade (9,8 m/s²) e h = altura no eixo y (tabela).
TABELA 3
Posição  | Altura h (m)  | U ± ΔU (J)  | 
1  | 0,195  | 21,690 x 10-3 ± 0,019  | 
2  | 0,165  | 18,352 x 10-3 ± 0,016  | 
3  | 0,145  | 16,128 x 10-3 ± 0,014  | 
4  | 0,120  | 13,347 x 10-3 ± 0,011  | 
onde h é a altura acima do nível de saída da rampa, U é a energia potencial gravitacional e ΔU é o seu erro associado.
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