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Relatório Inorgânica Experimental

Por:   •  13/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.071 Palavras (13 Páginas)  •  496 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

LARYSSA BATISTA DE ARAUJO

VICTÓRIA DIAS DA SILVA FREITAS

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO IV

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE UMA BASE

NATAL/RN

2014

  1. INTRODUÇÃO

        Ácidos e bases são substâncias alvos de muitas discussões, desde a antiguidade. Portanto, muitos cientistas estudaram-nas com o objetivo de entendê-las e classificá-las.

Uma das primeiras teorias propostas foi a de Arrhenius, um cientista do século XIX, que sugeriu que os ácidos e bases eram substâncias que, em meio aquoso, liberavam H+ e OH-, respectivamente.

        Em 1923, os cientistas Bronsted e Lowry propuseram que os ácidos e bases eram, respectivamente, substâncias que doavam e que recebiam prótons. Embora bastante significativas, as duas teorias não conseguiam definir todos os casos, como, por exemplo, o das reações entre substâncias que tinham comportamento análogo ao de bases ou ácidos, mas não compartilhavam prótons.

        No mesmo ano, Lewis introduziu sua teoria e supriu o que faltava nas outras teorias. Ele propôs que ácidos eram substâncias receptoras de pares de elétrons e bases, por sua vez, doadoras. Logo, mesmo que não houvesse compartilhamento de prótons ou liberação de H+ ou OH- na reação, as substâncias envolvidas poderiam ser classificadas como ácidos e bases.

        Mesmo que as duas teorias consigam ser explicadas através da teoria de Lewis, elas ainda são bastante significativas e utilizadas para explanar alguns exemplos.

        Antes de as teorias, citadas anteriormente, serem aceitas, os ácidos e bases eram identificados por seu sabor. Sustâncias que possuíam sabor azedo eram chamadas de ácidos e as que possuíam sabor mais adocicado eram bases. Hoje, existem métodos mais eficazes e seguros para a identificação de um ácido ou uma base como, por exemplo, testes de pH e testes de identificação do íon hidróxido. Não é mais recomendado que se identifiquem essas substâncias através do seu sabor ou odor, uma vez que ácidos e bases, principalmente os que estão muito concentrados, podem ser perigosos ao corpo humano.

        Existem muitas maneiras de realizar testes de pH, mas serão explicitadas as duas mais comuns. Uma delas é utilizando fitas de pH, que possuem indicadores (quadrados) de diferentes cores, que, ao entrar em contato com a substância em análise, mudam de cor de acordo com o pH. As faixas de cores são tabeladas e acompanham o produto quando é comprado, um exemplo é mostrado na Figura 1.

[pic 1]

Figura 1 - Fitas de pH.

        A outra forma de realizar um teste de pH é com o auxílio de indicadores, que são substâncias sensíveis à mudanças de pH. Quando colocados em contato com uma substância que se deseja analisar, eles apresentam uma coloração diferente de acordo com o pH da substância. Existem muitas opções de indicadores e cada um deles possui um pH de viragem ideal, ou seja, quando a substância analisada chega a tal faixa de viragem, ele muda de coloração (algumas faixas de viragem estão listadas na Figura 2). Um exemplo é o indicador Azul de Bromotimol, sua faixa de viragem é entre 6,0 e 7,6, logo, quando a substância analisada apresenta pH 5, o indicador vai adquirir uma coloração amarela e se, por algum motivo, a substância chegar ao pH 8, o indicador vai mudar para uma coloração azul. Além disso, eles não alteram a composição da substância e não participam de nenhuma reação que ocorra no mesmo meio.

        [pic 2]

Figura 2 - Faixas de viragem de alguns indicadores.

        Outra forma de identificação de um ácido ou base é através de testes de identificação do íon OH-. Eles são realizados em pequenas amostras da substâncias em análise, já  que o teste consiste em adicionar algumas gotas de uma substância que reage facilmente com o íon OH-, como, por exemplo, o nitrato de prata e o sulfato de cobre.

        Os ácidos e bases são analisados de diversas maneiras, uma delas é a titulação. Esse processo tem muitas utilidades dentro de um laboratório, mas a mais comum é determinar a concentração exata de uma solução. Para isso, utiliza-se um padrão primário (substância estável e não higroscópica), ácido ou básico, com volume e concentração conhecidos, adiciona-se um indicador à esse padrão e titula-se esse padrão primário com a substância de volume desconhecido. O indicador apontará o pH de viragem através da mudança da sua coloração e é aí que o volume da substância é determinado e a sua concentração pode ser calculada.

        

2.0 OBJETIVOS

        Preparar uma base a partir de uma amostra de seu sólido metálico, e analisá-la, quantitativamente e qualitativamente, através de testes de pH, titulações e teste de identificação do íon hidróxido (OH-).

3.0 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO

        3.1 Reagentes e materiais

                 3.1.1 Vidrarias:

-Balão de Volumétrico de 25 mL;

-Bureta de 25 mL;

-Erlenmeyers de 250 mL;

-Pisseta;

-Conta-gotas;

-Pipetas graduadas de 5 mL;

-Pipetador;

-Tubos de ensaio;

-Estante para tubos de ensaio;

                 3.1.2 Reagentes:

-CH3CH2OH (etanol absoluto);

-Sódio metálico;

-Água destilada;

-Solução de AgNO3;

-Solução de CuSO4;

-Fenolftaleína;

-Azul de bromotimol;

-Hidrogeno ftalato de potássio.

3.2 Descrição experimental

        O experimento foi realizado em 3 etapas. Na primeira, um pedaço de sódio metálico, com a crosta escura retirada, foi adicionado a um tubo de ensaio completamente seco e depois foram adicionados 10 mL de etanol absoluto ao mesmo tubo de ensaio. Ao fim da reação, a solução obtida foi colocada em um balão volumétrico com a ajuda de um funil. É importante ressaltar que a água de lavagem do funil também foi para o balão volumétrico. Depois de adicionada a solução, encheu-se o balão até o menisco com água destilada e a solução foi homogeneizada por inversão.

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