Relatório de Química experimental 1

Universidade Federal de Minas Gerais

Química Geral Experimental

Professor:  Dayse Carvalho da Silva.

Data: 29/08/2013.

Turma: PS2D.

Grupo: Pedro Enrique Batista, Raquel Navarro, Rayane Milagres.

Títulos das experiências:

Experiência 1: Introdução às técnicas de laboratório

Introdução:

 Para a execução de qualquer experimento na Química, devemos utilizar uma variedade de equipamentos do laboratório, a maioria muito simples, porém com finalidades específicas. O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das condições em que executamos a experiência. Dessa forma, devemos levar em consideração a altitude em que a prática se encontra, pois as temperaturas de fusão e ebulição podem alterar e, também, que os aparelhos utilizados contêm desvios em suas medidas, e podem variar de acordo com o fabricante. Assim, devemos se saber calcular a margem de erro de cada aparelho e saber sua capacidade máxima. 

Objetivos:

Apresentar ao aluno os equipamentos e vidraria de uso corrente em trabalhos práticos bem como a maneira correta de empregá-los. Mostrar ao aluno como se deve fazer a leitura de medidas determinadas no laboratório e como expressá-las cientificamente.

Procedimentos:

Experiência 1:

• Ligou a chapa magnética (marca Edutec) e a aqueceu;
• Colocou cerca de 100 mL de água destilada em um béquer de 250 mL com 3 pérolas de vidro e, em seguida, colocou o béquer sobre a chapa;
• Aqueceu o béquer com o calor fornecido pela chapa. Aguardou a ebulição da água e com auxílio de um termômetro, e anotou a temperatura de ebulição.

Experiência 2:

• Calculou e anotou o desvio e a capacidade de cada um dos seguintes aparelhos: bureta; proveta (todas as capacidades disponíveis); pipeta graduada.

Experiência 3:

• Encheu uma bureta com água;
• Zerou a bureta;
• Em seguida, encheu um tubo de ensaio utilizando a bureta e fez a leitura do volume;
• Esvaziou o tubo e passou um pouco de etanol para facilitar a secagem do volume;
• Repetiu as etapas anteriores por três vezes;
• Calculou o desvio padrão das medidas;
• Expressou o valor da medida em notação com desvio(s).

Experiência 4:

• Numerou dois béqueres de 50 mL e anotou corretamente suas massas;
• Adicionou 10 mL de um liquido desconhecido (x) ao béquer, mediou-o com uma pipeta graduada;
• Pesou novamente o béquer e determinou a massa da amostra;
• Mediu 10 mL do líquido (x) no próprio béquer 2;
• Pesou novamente o béquer e determinou a massa da amostra;
• Determinou a densidade do líquido (x) medido com pipeta e medido com o béquer (2);
• Identificou o líquido (x) e determinou o erro da densidade referente à medida de volume feita com a pipeta.

Resultados e discussão:

Experiência 1:  O termômetro utilizado  para fazer a medida apresenta um erro de +- 0,5°C  e sua capacidade máxima é de 100°C. Fez-se três testes: no primeiro teste  a medida obtida foi de (97,5 +-0,5)°C ,no segundo foi de (98,0 +-0,5)°C e no terceiro foi de (98,0 +- 0,5)°C. Assim, tem-se uma média entre essas medidas de (97,8 +-0,3)°C .

Experiência 2: A capacidade máxima de cada vidraria estava informada neles mesmos. Já seu desvio deveria ser calculado, ele poderia variar de acordo com a escala de cada vidraria. Seu valor é encontrado por meio da menor medida apresentada dividida por dois. Assim obteve-se:

a) A bureta apresentava uma capacidade máxima de 50,00 mL e um desvio de +- 0,05 mL .

b) As 3 provetas tinham capacidades e desvios de: a de 10,00 mL um desvio de +-0,05 mL; a de 50 mL um desvio de +- 1 mL ; a de 100,0 mL um desvio de +-0,5 mL .

c) A pipeta graduada uma capacidade máxima de 10,0 mL e um desvio de +-0,1 mL .

Experiência 3: Na primeira medição, foi obtido como valor de volume do tubo de ensaio, (24,90 +-0,05) mL. Na segunda, (25,00 +-0,05) mL, e na terceira e última, (24,8 +-0,05) mL. Como esperado, os resultados obtidos foram bastante semelhantes. Assim, para calcular o valor do volume do tubo de ensaio, foi necessário fazer a média aritmética dos três valores obtidos nas três medições. Assim, tem-se:

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