Reltorio

1. Segurança no laboratorio

Toda e qualquer atividade realizada em laboratório, infelizmente, apresenta riscos de acidentes, que podem ser provocados por falha humana ou por falha mecânica. Por isto, torna-se indispensável estar ciente das normas de seguranças e usos de equipamentos de proteção, a fim de diminuir os riscos de ocorrerem acidentes.

O risco não poderá ser neutralizado, mas poderá ser diminuído com simples ações como: utilizar corretamente os epi’s; avisar ao colega de uma possível falha no equipamento.

 Deve-se lembrar de que o uso de equipamentos de segurança não deve ser exclusividade de quem manipula os reagentes, mas, de todos que estão no âmbito do laboratório.

1.1 Tipo e vias de intoxicação

São vários os tipos de intoxicação possíveis de se adquirir num laboratório de química. Exposição a agentes agressivos ou tóxicos são as mais frequentes, porém a mais aparentemente inofensivas, podendo causar sérias consequências no futuro.

No laboratório sempre que é aberto frascos de substâncias são emitidos gases de vapores em níveis prejudiciais a saúde, dependendo da natureza do produto.

Embora o operador não sinta nada no momento da manipulação da substância, poderá sofrer intoxicação crônica, que se dar após longos períodos de exposição a certas substâncias.

Em outros casos, o operador por descuido ou imperícia, expõe-se  a uma concentração elevada de um agente tóxico por um curto período tempo, é a chamada intoxicação aguda.

1.2 Vias de introdução dos agentes químicos no organismo.

Sem dúvida alguma, a introdução por vias respiratórias são as mais frequentes, visto que os reagentes e soluções emitem vapores, mas que são usuais e indispensáveis no laboratório.

Assim, faz-se necessário o operador trabalhar em capelas e usar os epi’s necessários.

1.3 Vias digestivas (orais)

        A intoxicação via oral, faz-se muito frequente em pipetagem com a boca ou ingestão de alimentos no âmbito laboratorial. Assim, torna-se proibido comer dentro do laboratório.

        1.4 Vias cutâneas

        A segunda via mais frequente de intoxicação é o contato com a pele. Em operações rotineiras, extrações ou titulações, existem risco de derramamento de substâncias na pele ou contato de vapores com a pele sem devido uso de equipamentos de proteção. Após uso do laboratório, sugere-se: um bom banho; lavar bem as mãos.

1.5 Olhos

São uma porta aberta para intoxicação por a maioria dos reagentes serem irritantes ou corrosivas aos olhos.

1.6 Armazenagens de produtos químicos

Devem ser seguidos critérios rígidos na armazenagem dos produtos químicos. O local de armazenamento dos produtos químicos deve ser amplo, bem ventilado, dotado de duas saídas e prateleiras largas e seguras. Devem-se ter instalações elétricas a prova de explosões. Não permitir estocar produtos sem identificação. Sempre se deve verificar o prazo de validade das substâncias, descartando as quais não estão no prazo de validade. Estocam-se os reagentes mais perigosos nas partes mais baixas da prateleira. Separam-se os produtos por famílias em  caso de dúvidas, deve-se consultar o superior.

Os líquidos corrosivos (ácidos e bases), devem ficar em armários e prateleiras próximos do chão. O mesmo para produtos inflamáveis e explosivos devem ficar longe de produtos oxidantes.

1.7 Manipulações de materiais na pratica

Ao se começar um experimento o operador deve conhecer a propriedades das substâncias com as quais vai trabalhar, tais como: reatividade, inflamabilidade. Após conhecê-las tomar as devidas precauções como os locais adequados e usos de EPIs adequados, verificar a forma adequada de descarte e armazenamento.