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A Analise financeira

Por:   •  17/10/2016  •  Artigo  •  1.505 Palavras (7 Páginas)  •  365 Visualizações

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Combinação de negócios, fusão e cisão

Jailson Santana Carneiro

Cícero Anderson do Nascimento Santos

Resumo

Palavras chaves:

1 INTRODUÇÃO

A globalização atrelada às mudanças tecnológicas tem gerado efeitos em diversos campos, como conhecimento e a comunicação. No mercado financeiro também não é diferente, a economia está cada vez mais globalizada e com isso a concorrência entre as organizações tornam-se mais acirradas seja a nível nacional ou internacional (SHINGAKI, 1994; SOUSA&MARQUES, 2003).

A busca por superar os concorrentes e manter a organização viva no mercado tem feito com as empresas alterem o rumo de seus negócios, ficando as atividades produtivas cada vez mais concentradas em poucos grupos econômicos (WEBER, 2008).

Neste cenário surge a figura da combinação ou reorganização de negócios. Segundo Weber (2008) o objetivo maior da reorganização de negócios é garantir a vantagem econômica e fiscal. Já Pessanha et al. (2012) diz que o principal objetivo destas estratégias é gerar e incrementar valor para as empresas e aos acionistas.

Neste trabalho será abordado dois tipos de combinação de negócios, a fusão e a cisão. Para facilitar o entendimento serão usados dois exemplos com organizações brasileiras. O primeiro exemplo diz respeito à fusão de do Itaú e do Unibanco e trata principalmente dos reflexos da situação econômica financeira na organização após a fusão. O segundo exemplo trata da cisão entre XXX e XX e foca na XXX.

Este trabalho justifica-se por vários motivos, entre eles a importância das empresas na economia brasileira e a falta de literatura que busque informações, em especial das consequências, da combinação de negócios no país.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A fusão

Diversos são os exemplos de grandes organizações que se fundiram, tornando empresas ainda maiores, como a fusão da Azul e Trip, que formaram a Azul Trip; a Brahma e Antártica que formaram a AmBev, dentre outras.

Na reestruturação societária as empresas podem optar pela fusão. Neste processo as empresas combinadas são extintas, transferindo seus ativos e passivos para uma nova sociedade constituída por acionistas de cada uma das empresas anteriores (HAJJ &LISBOA, 2001).

 A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. (BRASIL, Lei 6.404, de 15 de Dezembro de 1976).

As duas definições citadas são de fusões diretas, no entanto Fabretti (2005) subdivide o processo de fusão em dois, direta, como já foi mencionado e indireta. Nesta última segundo o autor, as empresas se unem formando uma nova, denominada sociedade holding controladora, ou seja, as organizações que sofreram a fusão continuam as suas atividades, porém a nova sociedade controla as suas ações.

Sendo assim, o processo de fusão pode ser definido como uma estratégia através da qual duas firmas concordam em integrar suas ações operações em base relativamente co-igual, porque tem recursos e capacidades que, juntas, podem criar uma vantagem competitiva mais forte. Entende-se, então, que quando os termos são utilizados em conjunto, eles representam uma operação de tomada de controle de capital-alvo (BORGES, 2007, p. 58).

[pic 1]

Figura 01: Exemplo de fusão

Fonte: Weber (2008)

2.1.1 Fusão em organizações financeiras

No Brasil está em curso a chamada consolidação financeira, que é uma redução do número de instituições financeiras resultante de processos de fusão ou incorporação (FARIA JÚNIOR & PAULA, 2009).

Nos últimos anos, observa-se uma constante e intensa transformação do setor bancário brasileiro. Estas transformações são ocasionadas por fatores, tanto externos, como a expansão de conglomerados financeiros em escala global, e fatores internos, como a estabilidade de preços pós-1994, a reação do governo para evitar uma crise bancária em meados da década de 1990, por meio do Proer e de outras medidas, incentivando a fusão, incorporação e transferência de controle acionário de bancos privados e a privatização de bancos públicos, no contexto de reestruturação das finanças estaduais, dentre outros (PESSANHA et al., 2012). Para Faria Júnior & Paula (2009) esta consolidação dos bancos ocorre devido à redução no total de instituições financeiras bancárias e aumento do grau de concentração bancária.

2.1.2 A Itaú Unibanco Holding S.A.

Em 03 de novembro de 2008 o Itaú e Unibanco anunciaram a fusão de suas operações criando a Itaú Unibanco Holding S.A. O maior banco privado do hemisfério Sul e um dos 20 maiores do mundo por valor de mercado (POETA, 2010).  

O novo conglomerado nasceu com ativos de R$ 575 bilhões, 14,5 milhões de contas correntes, o que equivalia a 18% do mercado nacional. A carteira de crédito representava 19% do total do mercado e a soma de depósitos, fundos e carteiras administradas atingia 21%. A nova empresa passava dos 107 mil funcionários e mm número de agências, o grupo possuía  4.500 pontos de vendas. (ITAÚ UNIBANCO S.A., 2014; GLOBO, 2010).

Segundo a FORBES no mês de maio de 2014, o Itaú Unibanco Holding estava entre as 50 maiores empresas do planeta em valor de mercado, ocupando a posição 46, superando os bancos do Bradesco (63º) e do Brasil (104º). Mas, segundo dados do Banco Central em ativos totais, no país, o Banco do Brasil assume a liderança com um total de R$ 1.218.525.361, seguido do Itaú com R$ 1.027.324.008.

2.2 Cisão

3 METODOLOGIA

Foi usada a pesquisa bibliográfica para a busca de dados e informações sobre o processo de combinação de negócios. Quanto referencial teórico predominou a busca de artigos no site scielo e as informações mais específicas nos sites das instituições citadas na introdução e em sites de noticias.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Fusão Itaú e Unibanco

A fusão do Itaú com Unibanco ocorreu na época da crise financeira de 2008. Do ponto de vista econômico esta fusão gerou uma estabilidade no setor financeiro brasileiro. No entanto, na época a fusão dividiu os especialistas e a população. Do ponto de vista positivo a fusão dos dois bancos geraria uma maior credibilidade perante investidores internacionais e consequente competição com os maiores bancos do mundo, além de dar uma maior estabilidade ao setor financeiro brasileiro. Do ponto de vista negativo, quando ocorrem fusões em geral ocorrem demissões. E maior ponto questionado sempre é o monopólio ou oligopólio do setor em questão.

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