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A Atividade Avaliativa Leitura Analítica

Por:   •  26/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  191 Visualizações

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Centro Universitário de Patos de Minas

Curso: Administração    Turma: 2 período de Administração

Professor: Dr. Carlos Roberto

Aluno/a:

Data

Atividade avaliativa Leitura Analítica – Valor 2,0 pontos

Faça a leitura analítica do texto a seguir. Monte o esquema e elabore o resumo do texto.

Texto 1: Ler e escrever; pensar e existir

 

Muita gente escreve perguntando como se faz para escrever bem. Parece que, além do 1% de inspiração que está no DNA de qualquer aspirante a Shakespeare, o que é determinante são os 99% de transpiração. O que, em matéria de escrita, só significa uma coisa: ler.

Ler é fundamental. Não só por uma série de razões práticas — aumenta o vocabulário, o conhecimento geral, a capacidade de expressão e a probabilidade de sucesso com as mulheres —, mas especialmente por despertar áreas adormecidas do cérebro. Ler a boa literatura assim como entrar em contato com artes plásticas ou música ativa a imaginação, a capacidade de abstração. Mas, mais importante, ler desenvolve a única capacidade realmente importante nessa vida, que é a de pensar.

Passando um certo ponto de leitura, a estupidez fica impossível. Você não pode ler Marx e Smith e concordar com ambos sem se questionar sobre qual dos modelos econômicos faz mais sentido. O mesmo vale para Platão e Maquiavel quando se fala dos governantes; Sun Tzu e Gandhi sobre a guerra; Hobbes e Thoreau sobre obediência civil; Freud, Jung, Santo Agostinho e Paulo Coelho no que diz respeito à espiritualidade etc. A lista é infinita: para cada aspecto mais ínfimo da vida humana, há uma multidão de opiniões diferentes e, quando você entra nelas, é impossível que o seu cérebro, enferrujado por horas e horas de baboseira televisiva, não pegue no tranco e comece a trabalhar. Só há três dificuldades nesse processo.

A primeira é gostar de ler. Quem lê por obrigação não passa de algumas dezenas de livros e nunca entende o prazer que é a leitura. Essa ideia de que literatura é algo enfadonho é, claro, herança de todos os professores limitados que lhe mandaram ler porcaria no colégio e depois fizeram provas ou pediram “fichas de leitura” em que você, como papagaio, teve de repetir a história para provar que leu. Duas dicas: primeiro, leia o que lhe interessa, não espere o professor lhe pegar pela mão; segundo, lute contra a mediocridade dos seus professores, exija tratamento de ser pensante.

A segunda dificuldade é saber o que ler. Lembro-me de ficar lendo as pessoas que eu admirava ou tinha respeito na minha infância para ver o que elas liam ou recomendavam e aí tentava ler o mesmo. Acabei lendo “O Nascimento da Tragédia”, de Nietszche, com uns 14 anos, achando que a tragédia mencionada era alguma hecatombe; nem ideia da tragédia grega, Sofócles ou Ésquilo. Ou seja, não dá certo. Outro caminho é ler os clássicos, aquilo que todo mundo já disse que é bom, de Homero a Proust.

Mas não adianta dar caviar para quem nunca comeu lambari. Vai encher o saco. Comece lendo coisas que lhe interessem e que prendam a atenção, aos poucos você acaba migrando para a boa literatura, por causa das citações, referências e tal. Só não vá para aquela areia movediça de esoterismo, autoajuda e romance “melacueca”, que porcaria vicia.

Por último, “há uma pedra no meio do caminho”. Acontece para muitos de, depois de ler meia dúzia de livros, achar que o seu lado da moeda é o único e rejeitar todo o resto como mentira. É a arrogância típica do “imbecil”. Cuidado para passar essa fase. Quanto mais se lê, mais se nota que se sabe pouco, quase nada. E que pouco na vida é imutável, definitivo, inquestionável. O que importa é desenvolver a capacidade de pensar e de julgar por si só. Até para entender que tudo o que está escrito acima pode não passar da mais absoluta idiotice.

(IOSCHPE. Gustavo Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br>. Data de publicação: 1º março 1999. Com adaptações).

                           

Ler e escrever; pensar e existir

Montagem de esquema do texto lido:

1. Suporte do texto, especial para a folha.

1.1 Palavra que eu não conheço: enfadonho

1.2 O texto, “Ler e escrever; pensar e existir”, é um artigo de opinião.

2. Tese dos estudiosos: leitura é extremamente importante, pois traz conhecimentos e melhoramos o nosso vocabulário.

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