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A Globalização

Por:   •  23/4/2017  •  Artigo  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  136 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno(s):

Weliton Calixto dos Santos  RA 1608713

 

Teixeira de Freitas/BA

 2017


TRABALHO EM GRUPO (TG)

PROFESSOR: Maurício Manzalli

Questão:

Leia o texto abaixo, de Gilson Schwartz (disponível em , acesso em 06 de maio de 2013):

O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros.

Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia passou de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce. O relatório lembra ainda que a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo.

O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio internacional, há quatro séculos cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores domésticos) tem aumentado desde os anos 80. Para o Bird, no futuro vai ser cada vez mais difícil manter o apoio às reformas liberais. As dificuldades são previstas para os próximos 25 anos.

Analise o texto, relacionando-o com a dimensão comercial da globalização.

Globalização e Neoliberalismo

É indiscutível que a “globalização” contribuiu e vem contribuindo para o aumento dos fluxos comerciais internacionais de mercadorias, capitais e informações, causando a interdependência entre os países. Esse processo apresenta-se tão completo e complexo que envolve até mesmo o aumento do fluxo cultural entre as nações, como se todos estivessem numa comunidade global compartilhando valores semelhantes.  

Diante desse cenário percebe- se que a economia dos países é afetada pela globalização, modificando a realidade das suas empresas e outros meios produtivos, que precisam tomar medidas efetivas na busca por competividade no cenário mundial, o que acarreta a modificação da realidade social em diversos países do globo. Contudo, uma parte considerável das populações, culturas e economias estão à margem desse processo globalizador, alheias aos novos bens de consumo e tecnologia, mas não sem pagarem um alto preço por isso, pois são incapazes de acessarem e processarem informações, através dos avançados meios de tecnológicos de comunicação, bem como estão ainda imunes aos novos valores sociais e morais, dentre eles os valores de uma sociedade dita democrática e igualitária. (BARBOSA, 2010).  

Colocadas essas considerações, ainda que não seja possível afirmar que na atualidade o mundo encontra-se totalmente globalizado, o que parece ser totalmente impossível de ocorrer, pois seus efeitos alcançam proporções intercontinentais. Essa impossibilidade aparente ocorre em razão das políticas dos “Países Desenvolvidos”, que protegem suas economias de forma excessiva, para garantir os lucros dos seus produtores agrícolas, industriais e/ou investidores, ditando a ordem da economia mundial, decidindo onde, como, o quê e quando investir, produzir e/ou comercializar.      

Não bastasse a necessidade da maioria dos países abrirem suas portas ao cenário de globalização, para que se mantenham competitivos economicamente no mercado mundial, contribuindo para a arrecadação de divisas e investimentos, esses países se veem obrigados à aderiram a ordem política e econômica de cunho capitalista que dita regras para a gestão do Estado. Isso ocorre através da adoção do pensamento ideológico e político conhecido como “neoliberalismo”. No neoliberalismo a intromissão do Estado na dinâmica de mercado é voltado para conjunto de tarefas mínimas para a garantia da defesa nacional, a regulação jurídica da propriedade e a execução de algumas políticas sociais. (BARBOSA, 2010).  

O que se vê, então, é que os países em desenvolvimento abrem seus mercados, eliminando subsídios, privatizando suas estatais e buscando eficiências em suas economias com o fortalecimento do setor privado. Contudo, essas são medidas exigidas pelos países desenvolvidos, que buscam economias e mercados sólidos entre os países em desenvolvimento, para suas aplicações, muitas especulativas e voláteis, evitando desse modo que esses países não cumpram suas obrigações, que são os pagamentos de empréstimos ou o retorno lucrativo dos investimentos financeiros.

Esses países industrializados, ao contrário do que se pensa, agem de forma protecionista, defendendo seus meios de produção industrial e agrícola, ora criando mecanismos alfandegários ou barreiras não alfandegarias que restringem a entrada de produtos estrangeiros, ora criando subsídios que tornam os produtos de outros países, sobretudo aqueles dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, menos competitivos no seu mercado interno ou mesmo dentro dos blocos econômicos dos quais fazem parte. (SCHWART, 1999). Nesse sentido o Banco Mundial alerta para os efeitos danosos dessas reações protecionistas dos países desenvolvidos que têm levado ao aumento da desigualdade e ampliação da distância entre ricos e pobres.  

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