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A Taxa de Juro

Por:   •  26/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.896 Palavras (12 Páginas)  •  263 Visualizações

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  • Agradecimento

“Agradeço em primeiro lugar a Deus, e também ao professor Abdulay Espirito Santo pelos anos de transmissão segura e paciente de conhecimento.”

  • Resumo

O objectivo principal deste trabalho é saber o papel da taxa de juro no crescimento económico.

A taxa de juros é o instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sob controle ou para estimular a economia.

Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e, assim, pode consumir mais. Esse aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender um consumo maior.

Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento -que ficam mais caros-, a economia se desacelera e evita-se que os preços subam -ou seja, que haja inflação.

Com o aumento da taxa de juros, o BC aumenta a atractividade das aplicações em títulos da dívida pública. Assim, começa a "faltar" dinheiro no mercado financeiro para viabilizar investimentos que tenham retorno maior que o pago pelo governo. Se a taxa cai, ocorre o inverso.

Palavra chave: Taxa de juro, economia

  • Metodologia

A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi puramente exploratória e possui estudo de caso. A colecta de dados foi realizada através da internet.

  • Pergunta de partida

Como é o papel da taxa de juro no crescimento económico?

O que é taxa de juro?

 A busca pela resposta a esta pergunta foi o ponto de partida deste trabalho.

  • Objectivo do trabalho

Objectivos Gerais

O objectivo deste trabalho é estudar o comportamento das taxas de juro, e estudar suas teorias de formação e ferramentas de analise.

  • Introdução:

A taxa de juros é uma variável que influencia tanto a demanda por moeda quanto o investimento, quer seja do ângulo produtivo ou especulativo. O conhecimento da taxa de juros é de fundamental importância na formulação de políticas económicas, na verificação da hipótese de mercados eficientes, na elaboração de orçamento de capital, na determinação de preço de activos financeiros e na gestão de riscos de mercado dentre outras aplicações e realização de investimentos directos.

A internacionalização dos mercados financeiros e a maior intensidade competitiva tem estimulado a introdução no mercado de instrumentos com progressivo grau de complexidade. O ambiente operacional mais hostil potencializa os riscos incorridos pelos participantes e exige tanto capacitação crescente dos profissionais quanto ferramentas de apoio à decisão e instrumentos de controle cada vez mais eficazes. Impulsionada pela instabilidade das variáveis de mercado como taxa de juros e câmbio, a utilização de instrumentos derivados à gestão financeira tem evoluído de forma exponencial, particularmente na estruturação de operações de renda fixa sofisticadas.

  • Definição da Taxa de Juros

Define-se juro como o preço do fator de produção capital, um dos recursos escassos empregados na produção e distribuição de bens e serviços de qualquer economia moderna.

É também o preço do dinheiro, ou seja, o valor que o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado, pois o segundo abre mão da liquidez imediata em favor de rendimentos futuros.

A taxa de juros constitui-se no mais importante instrumento de política monetária à disposição do Banco Central. Através dela, a autoridade monetária afeta o nível de atividade econômica e de preços. A simples expectativa de mudança já é suficiente para causar efeitos econômicos.

  • A Taxa de Juros

O juro e a taxa de juros são conceituados de diversas formas em economia. Sob o ponto de vista financeiro, o juro é a remuneração que o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado. Os economistas clássicos atribuíam a cobrança de juros à produtividade do capital, ou seja, ao lucro que o capital proporciona a quem o possui. A cobrança também foi considerada como o pagamento de um serviço, isto é, da possibilidade de se dispor de um capital. Marx também associa a taxa de juro à taxa de lucro; considera o juro como a participação financeira no lucro (forma de expressão da mais-valia) do capitalista produtivo, e afirma que a taxa de juro deve ser inferior à taxa média de lucro, resultante da produção capitalista.

A contribuição decisiva para a teoria do juro foi oferecida por John M. Keynes, para quem a quantidade de moeda, aliada à preferência pela liquidez, é que determina a taxa de juros. A consequência prática da teoria keynesiana do juro foi possibilitar a manipulação da oferta monetária disponível e, consequentemente, alterar a taxa de juros, transformada em instrumento de uma política de desenvolvimento económico ou de combate à inflação.

Antes da expansão comercial e do desenvolvimento do capitalismo, a cobrança de juros constituía um problema ético. Chamada de usura, era terminantemente proibida pela Igreja da Idade Média. No século XVI, a reforma calvinista aceitou e justificou “teologicamente” a cobrança de juros, mas foi somente no século XVIII que os estudiosos começaram a buscar uma justificativa econômica para a cobrança de juros sobre os empréstimos monetários.

  • As Funções da Taxa de Juros

A taxa de juros desempenha as seguintes funções na economia:

  • representa o custo de oportunidade do consumo actual em relação ao consumo futuro. Desta forma, ela influencia a decisão do sector privado relativa a consumo e poupança;
  • representa um elemento do custo do capital. Desta forma, influencia tanto o montante total dos investimentos como a sua distribuição;
  • permite uma análise dos fluxos em termos de estoques e vice-versa, principalmente no que se refere à conversão de preços de demanda e oferta de bens e serviços, e torna também mais fácil a comparação dos custos e rendimentos de períodos diferentes;
  • representa o rendimento da acumulação de activos financeiros.

Assim sendo, a taxa de juros influencia o comportamento dos agentes económicos não só no sector financeiro interno como também em virtude das três primeiras funções acima, no sector real da economia (consumo, investimento e produção).

  • Taxas de juros nominal e real

A taxa de juros que é relevante para o comportamento relacionado com as três primeiras funções e, portanto, com o sector real da economia, é a taxa “real” de juros, isto é, a taxa de juros líquida das flutuações previstas do nível de preços. Visto que diferentes taxas de juros reais podem ser calculadas em um dado momento, numa determinada economia, surge ainda a questão de qual das taxas de juros reais vigentes seria a mais relevante para a análise das modificações produzidas no sector real da economia pelas mudanças de comportamento dos agentes financeiros.

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