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APS Logística Experimental

Por:   •  28/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.647 Palavras (7 Páginas)  •  171 Visualizações

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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Gestão de suprimentos, administração de produtos e logística.

Com a intensa competição no mercado global, a introdução de produtos com vida útil reduzida e a grande expectativa dos clientes forçaram as empresas a investirem e focarem as suas atenções na cadeia de suprimentos.

A gestão da cadeia de suprimentos é um conjunto de abordagens utilizadas para integrar eficientemente fornecedores, fabricantes, depósitos e armazéns, para que a mercadoria desejada seja produzida e distribuída na quantidade correta, no local correto e no prazo combinado, de forma que os custos globais sejam minimizados e a qualidade do produto seja igual ou superior.

De acordo com Chopra e Meindl (2003, p. 3)

“Uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimentos não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes Dentro de cada organização, como por exemplo, de uma fábrica, a cadeia de suprimentos inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente, entre outras.”

Chopra e Meindl (2003, p. 4) apontam que a cadeia de suprimentos sempre será dinâmica, e que envolve um fluxo constante de informações, produtos e dinheiro (caixa) entre outros estágios.

Em uma empresa, a área de produção é responsável por desenvolver produtos ou serviços a partir de insumos (materiais, informações, consumidores) através de um sistema lógico criado racionalmente para realizar essa transformação. Slack, et al (1999, p. 25) simplifica o conceito de administração da produção dizendo que se “trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços”.

De acordo com Ferraes e Küehne (2002, p. 40), logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.

1.2 Compras

Atualmente, as empresas que possuem uma estrutura de materiais relativamente complexa, necessitam de um sistema computacional que gere suas necessidades de compra de matéria-prima e componentes, com isso reduzindo ao máximo o estoque sem que haja risco de falta de material. O planejamento de materiais utilizados para fabricação de um determinado produto inicia-se quando o pedido passa por uma análise detalhada de suas necessidades de matérias primas, de acordo com a capacidade de produção e entrega do pedido em tempo coerente com o prazo solicitado. As compras de materiais podem ser feitas para repor o consumo de itens críticos sem que seja preciso mantê-los em estoque com um nível de segurança, pois o consumo pode ser planejado, mesmo considerando alguma flexibilidade.
        A palavra ou o ato de comprar define-se como uma parte essencial do ciclo de uma empresa. É uma operação da área de materiais, que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejando quantitativamente e satisfazendo no momento certo com as quantidades corretas. O setor de compras deve verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e informar ao responsável pela colocação destes materiais nos estoques para que tudo seja feito de forma rápida e eficaz.

As compras são importantes e deverão ser feitas a partir de um planejamento. Dependendo da área de atuação da empresa, a atividade precisará ser acompanhada por especialistas ou até mesmo os denominados gerentes de compras (DIAS, 2005).

      A função de compras estabelece a ligação entre produção empresarial e os fornecedores do produto. É importante ressaltar que os fornecedores devam ser capacitados para realizar tal tarefa, pois eles fornecem os produtos principais e serviços para a organização.

Para que os fornecedores sejam capacitados, os mesmos devem receber as especificações, realizar as cotações (preços), estabelecer e cumprir os prazos estabelecidos, entre outras coisas.

Segundo Baily (1994), deve-se comprar ao preço correto para entrega no momento certo, com a qualidade correta, na quantidade correta e da forma correta.

1.3 Qualidade

O termo qualidade associa-se com o objetivo da organização. Se a idéia é oferecer produtos e serviços de qualidade, o conceito não pode ser deixado ao acaso. Há de ser definido de forma clara e objetiva. Isso significa que a empresa deve apurar quais são as necessidades dos clientes e, em função destas, definir os requisitos de qualidade do produto (CHOPRA e MEINDL, 2007).

Os requisitos são definidos em termos de variáveis como: comprimento, largura, altura, peso, cor, resistência, durabilidade, funções desempenhadas, tempo de entrega, simpatia de quem atende ao cliente, rapidez do atendimento, eficácia do serviço entre outras. Cada requisito é em seguida quantificado, a fim de que a qualidade possa ser interpretada por todos (empresa, trabalhadores, gestores e clientes) exatamente da mesma maneira.

O controle de qualidade visa assegurar que esses requisitos estão presentes no produto, a medição da satisfação se faz para apurar em que medida esses requisitos estão presentes e em que medida vão realmente ao encontro das necessidades. Todo o funcionamento da empresa de qualidade gira em torno da oferta do conceito de qualidade que foi definido. (DIAS, 2005).

1.4 Estoque

“Os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico” (MONKS, 1987).

“Entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo” (MOREIRA, 2004).

“Estoques são acúmulos de materiais entre fases dos processos de transformação, que proporcionam um grau de independência entre fases” (CORREA,2000).
Dentre os tipos de estoques existentes, pode-se citar:

  • Estoque isolador: tem o propósito de compensar as incertezas inerentes ao fornecimento e a demanda;
  • Estoque de ciclo: ocorre porque um ou mais estágios na operação não podem fornecer todos os itens necessários que produzem simultaneamente;
  • Estoque de antecipação: é usado para compensar diferenças de ritmo de fornecimento e demanda um estoque fabricado antecipadamente para ser guardado e utilizado quando necessário;
  • Estoque no canal de distribuição: existem porque o material não pode ser transportado instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.

“O objetivo, portanto, é otimizar o investimento, aumentando o uso eficiente dos meios financeiros, minimizando as necessidades de capital investindo em estoques “ (DIAS, 2005 p. 19)

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