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ATPS Matematica financeira Etapa 1 e 2

Por:   •  14/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.586 Palavras (27 Páginas)  •  223 Visualizações

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Etapa 1  

Passo 1

Resumo da Matemática Financeira



Considerada como um dos conhecimentos primórdios e essenciais ao homem, a “Matemática Financeira” está cada vez mais presente. São atos como o de “contar” um número muito grande de bois que demonstra como seria impossível a contagem sem a matemática.


Tendo seu surgimento antes mesmo da utilização do dinheiro, a matemática financeira teve maior impulso na época do escambo¹, era o modo como o comércio e a economia se moviam. A matemática financeira é mais voltada para problemas e situações que passamos pelo dia a dia, problemas que se tornam corriqueiros em empresas e na vida pessoal de cada homem. ¹(sistema de troca de mercadorias).


A matemática considerada como financeira foi iniciada pela aritmética de Trevisco, ano de 1478, que procurava demostrar a matemática no comércio, sendo suas aplicações a prática de escambo. Parte dos conhecimentos foram produzidos no Século XVII e “redescobertos” na fase do Renascimento.Seis anos após, em 1484 na Itália, foi publicado a “Aritmética Comercial”, obra de Pierro Borghi, o que teve imensa importância para as próximas teses, uma vez que visava questões pertinentes a época. Coerente a isto, ele publicou aproximadamente 17 edições, encerrando-as em 1557. Assim como Borghi, Filippo Calndri também desenvolveu uma forma aritmética, que fora reconhecida por conter ilustrações.


A utilização da matemática financeira, foi usado por povos antigos, como os sumérios, 3000 a.C.  Em achados sobre essa civilização, percebeu-se o apontamento em tábuas com princípios de documento atuais como faturas recibos, juros (tanto simples como composto), hipotecas e outros. Além de dessas funções, haviam tabuas com noção de operação matemáticas como exponencial (usada no cálculo de juros compostos), operações de multiplicação, divisão, sistemas de pesos e medidas, além de tabuas que relatavam de empresas comerciais.


A utilização começou a ser notada quando a matemática deixou de ser comum para ser composta por meio de cobrança de juros. Em casos como os das civilizações sumérios, onde permanecia o sistema escambo, sendo o único sistema econômico, os juros começaram a ter ligação com a colheita. Como exemplo podemos destacar o ato de pegar empréstimos para ajudar a plantar uma safra, e como meio de pagamento o proprietário pagaria com o lucro de sua na próxima colheita, já com a aplicação do juros. Outro exemplo que podemos demonstrar é a taxa dos impostos e a desvalorização  do lucro, que está visivelmente ligado a aplicação dos juros.

Após, surgiram os bancos, momento propício, uma vez que o mundo estava em desenvolvimento comercial. Assim, começaram a comercializar o ouro e a prata, o que não ocorreu nos países bem sucedidos. Estes por sua vez começaram a criar sua própria moeda, que passou a circular em seus pais de origem. Dado o primeiro passo, começou então há haver diferença entre as moedas desenvolvidas em cada país. Essas moedas eram de circulação local, porém haviam países que mantinham relações comerciais. Sendo assim que começaram a aparecer “cambistas” para troca entre essas diferentes economias.

Com o tempo, os denominados cambistas começaram a ganhar grande quantia em dinheiro e com isso passaram a guardar e emprestar dinheiro, serviço este que se tornou comum, pois eles davam segurança ao dinheiro que, se estivesse na casa das pessoas, corria risco de ser sequestrado a qualquer momento. Para encontrar os cambistas bastava aparecer a bancos de madeira nas praças mercados da época. Com isso, por sempre estarem sentados em bancos, criou-se o termo banqueiros e banco, que hoje conhecemos. Com a questão de imensa procura os cambistas, começaram a estipular um valor que deveria ser dado a eles como forma de pagamento do empréstimo ou do serviço de guarda o dinheiro alheio. Já tendo ciência de lucro, começou-se assim a ter o fundamental conhecimento da matemática financeira.


Após anos de evolução, mudou-se o sistema monetário e toda a economia e junto a essas mudanças, a matemática financeira foi crescendo e gerando pensamentos coesos para resolver os novos problemas que viriam a surgir com tal mudança no setor econômico mundial. Como bem sabemos, hoje os cálculos que fazemos são decorridos de causas e situações diversas, como a balança comercial, que tem cálculos próprios. Porem vale ressaltar que as mudanças atuais na economia moderna, que se tornou aparentemente complexa, decorre do interesse de sábios do passado. Como o exemplo dado da balança comercial, esta é movida pela valorização, ou desvalorização, de algo ou da moeda, e essa variação de valor já estava presente em civilizações antigas.
A matemática financeira é esta inteiramente ligada ao setor financeiro que se dedica a desenvolver problemas. Essas questões são, em sua maioria, especificadas como juros, inflação, investimentos e outras que estão presentes no cotidiano dos empresários, banqueiros e outros profissionais. O auxilio da matemática financeira destaca procedimentos matemáticos para facilitar operações monetárias.


Diferente dos conceitos pré-definidos, essa área tem utilidade para pessoas que não faz utilização de formulas. Na hora de uma compra, por exemplo, calcular qual loja, A ou B, tem a menor porcentagem de juros é um artifício para se livrar de valores abusivos.
Termos como: Juros, capital, saldo, pagamento, parcela, são utilizados a todo momento nessa área, sendo que para cada há uma aplicação exata. A aplicação para alguns desses termos são:


JUROS: É uma taxa cobrada por um empréstimo. Essa taca pode variar de acordo com o tempo em que se demora para fazer o pagamento da quantia emprestada.


CAPITAL: é o nome dado a um objeto ou pessoa que tem capacidade de virar um bem ou serviço. Matéria prima, mão de obra e outros meios que sirvam para produção de um produto final é um capital.


SALDO: É a diferença entre um débito e crédito.


PARCELA: parcelas são partes de um todo. Geralmente, parcelas, na matemática financeira, são partes do pagamento de uma quantia.


Um exemplo comum para a aplicação da matemática financeira são cálculos para descobrir se determinado investimento (compra de algum estabelecimento ou alguma construção) trará resultados vantajosos ou se o coerente é apontar outro setor para aplicar esse dinheiro. Para tanto, cálculos como estes incluem estudos técnicos, como o fluxo de caixa, que é o lucro esperado depois de um período de tempo pré-determinado.

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