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Análise das formas de capitalização para uma decisiva decisão de investimento

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Por:   •  17/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  283 Visualizações

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Introdução

“Há duas ocasiões na vida que não devemos especular: quando não estamos em condição de fazê-lo, e quando estamos.”

Mark Twain

O objetivo deste trabalho é abordar as formas de capitalização do dinheiro, nos regimes simples e compostos, assim como, sua aplicabilidade na obtenção de recursos.

Em outras palavras, neste estudo, ao tratarmos os pontos positivos e negativos de cada regime de capitalização, iremos verificar ao longo do tempo, a transformação deste dinheiro, como resultado de investimentos e/ou financiamentos. Ou seja, ao compreendermos estes mecanismos financeiros, estaremos aptos a propor e decidir pelo melhor regime de capitalização para aplicação e captação de recursos, das opções existentes no mercado, que irão assegurar uma boa saúde financeira da empresa.

Justificativa

A justificativa deste estudo se baseia na importância de uma análise adequada sobre as formas de capitalização para uma tomada de decisão assertiva quanto aos investimentos ou financiamentos a serem realizados. Esta análise permitirá aos investidores uma melhor identificação na rentabilidade do negócio e/ou propostas de investimento.

Desenvolvimento

O valor do dinheiro no tempo se refere ao fato que, dinheiro na mão, hoje, vale mais do que a mesma quantia a ser recebida no futuro, pois este pode lhe (i) render juros, se aplicado, (ii) garante o poder de compra no caso de inflação e por último, (iii) sua receita esperada no futuro pode ser incerta. Posto isso, consideramos que o capital deve ser investido a fim de remunerá-lo, não somente para o acréscimo de riqueza dos proprietários de capital, mas principalmente, para garantir a continuidade dos negócios da empresa.

Para garantirmos que os investimentos tornem-se lucrativos, podemos recorrer à matemática financeira, que através de métodos, raciocínio e conceitos, nos permitem realizar o estudo apropriado da evolução do capital, no tempo, nos assegurando o investimento ou financiamento ideal para o desenvolvimento e lucro do negócio.

Partindo deste principio, devemos aplicar os juros sobre um determinado capital, a fim de remunerar a diferença do seu valor inicial (VP) em relação ao seu valor futuro (VF). Este cálculo é realizado através dos regimes de capitalização simples ou composto.

No regime de juros simples, os juros de cada período são sempre calculados em função do capital inicial (principal) aplicado. Os juros do período não são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Os juros não são capitalizados e, consequentemente, não rendem juros. Assim, apenas o principal é que rende juros. (PUCCINI, 2004).

O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e, portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte. Matematicamente, o cálculo a juros compostos é conhecido por cálculo exponencial de juros. (BRANCO, 2002).

A seguir, como ilustração, será apresentado um exemplo, de ambos os regimes de capitalização, no intuito de nos auxiliar na tomada de decisão para a captação de recursos, ou seja, financiamento.

Considerando que uma empresa gostaria de aumentar sua frota de veículos e para isso, faz-se necessário captar um montante de R$ 200.000,00, temos:

a) O diretor Presidente da empresa propôs um empréstimo no valor de R$ 200.000,00 ao Grupo, por uma taxa de 10% ao mês, à juros simples por um período de 08 meses;

b) O Banco X, propôs a liberação de um financiamento, no valor de R$ 200.000,00, com taxas de juros compostos de 10% ao mês, para ser quitado no prazo de 08 meses;

A título de avaliar a melhor opção, a realização dos cálculos foi realizada pelo Diretor financeiro da empresa, da seguinte forma:

A) Utilizando-se da fórmula para cálculo dos juros simples, temos:

VP (Valor presente) =R$ 200.000,00

i (taxa de juros) = 10% a.m.

n (prazo) = 8 meses

VF (Valor Final) = ?

VF = VP + VP x i x n

VF = 200.000 + (200.000 x 0,10 x 8)

VF = 200.000 + 160.000

VF = 360.000

Com a ilustração em planilha e gráficos abaixo, constatamos que no regime de juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o principal (valor emprestado) de forma linear, ou seja, não considera que o saldo da dívida aumenta ou diminui conforme o passar do tempo.

Parcela 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

Juros 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000

VF 220.000 240.000 260.000 280.000 300.000 320.000 340.000 360.000

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