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CRISE HÍDRICA: A falta de água no sistema Cantareira é um problema da estiagem ou falta de investimento e gestão por parte do governo do estado de São

Por:   •  26/4/2016  •  Resenha  •  2.660 Palavras (11 Páginas)  •  428 Visualizações

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FACULDADE FLAMINGO

ALEXANDRE ESCUDEIRO

JEFFERSON JOAQUIM DE OLIVEIRA

JOÃO VITOR PERIPATO SILVA

04/12/2015                                                         TURMA: 179GNAZA

TEMA ESCOLHIDO

CRISE HÍDRICA

A falta de água no sistema Cantareira é um problema da estiagem ou falta de investimento e gestão por parte do governo do estado de São Paulo?


HIPÓTESE

A crise hídrica no sistema Cantareira, administrado pela SABESP, pode ter sido provocada pela falta de investimentos e melhor análise das informações dadas pelo “controller” (uma função eminentemente contábil, porém, com profundo conhecimento em administração de empresa) pelas sugestões do departamento de contabilidade gerencial e por parte do governo do estado de São Paulo em não acatar essas informações nas ultimas décadas. Isso leva a crer que a estiagem que aconteceu no ano de 2014, sozinha, não foi o principal fator pela deficiência e racionamento no abastecimento de água nas cidades da grande São Paulo atendidas por um dos maiores sistema de tratamento de água do país e do mundo, o sistema Cantareira, e a mais importante do estado de São Paulo, responsável por cerca de 8,8 milhões de consumidores.

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica é uma ferramenta fundamental que influenciará todas

as etapas da pesquisa e é imprescindível, portanto, fazer o estudo bibliográfico

para o tema em questão.

Essa pesquisa bibliográfica tem os seguintes livros, que estão disponíveis e

que foram obtidos na biblioteca da faculdade Flamingo como referenciais:

Introdução à Teoria da contabilidade para o nível da graduação.

Sérgio de lucídibus e José Carlos Marion (Editora Atlas 4ª Edição) 1994.

Contabilidade básica fácil.

Osni Moura Ribeiro (Editora Saraiva 23ª Edição revisada e atualizada) 2008.

Palavras-chaves: crise hídrica, estiagem, estrutural, investimento, controller.

INTRODUÇÃO

Segundo o livro dos autores, Sérgio de lucídibus e José Carlos Marion Introdução à Teoria da contabilidade para o nível da graduação (Editora Atlas 4ª Edição) 1994, “A Contabilidade é um poderoso instrumento para a tomada de decisões, seja qual for o tipo de usuário”. Assim é possível entender que qualquer usuário, pessoa física ou jurídica, privado ou estatal, pequeno, médio ou de grande porte, podem se beneficiar das ferramentas técnicas da contabilidade e através do “controller” (uma função eminentemente contábil, porém, com profundo conhecimento em administração de empresa) para gerir, administrar, controlar e dar suporte para que a contabilidade exerça o seu papel como um sistema de informação e avaliação destinado a oferecer aos seus usuários, demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, atendendo aos objetivos da contabilidade, que são: avaliar a riqueza, medir a variação da riqueza, proporcionar dados para a tomada de decisões e transferir aos responsáveis pelas tomadas de decisões de uma empresa, uma visão ampla e real sobre as informações da situação atual e poder financeiro para investimentos e crescimento corporativo.

Pelo que consta no livro, Contabilidade básica fácil, Osni Moura Ribeiro (Editora Saraiva 23ª Edição revisada e atualizada) 2008. As ferramentas de analise mais usuais para tomadas de decisões e gerenciamentos de investimentos são: O Balanço Patrimonial (BP) que é a principal demonstração financeira existente (relatório contábil obrigatório por Lei), ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer data predeterminada) e a análise e interpretação das demonstrações contábeis das quais as mais efetivas são; demonstrações financeiras, demonstração de resultados, demonstrativos de fluxo de caixa e da mutação do patrimônio liquido.

O ano de 2014 foi marcado pela estiagem e falta de chuvas em grande parte do estado de São Paulo, afetando de maneira muito preocupante o sistema de abastecimento Cantareira, administrado pela SABESP (companhia de saneamento básico do estado de São Paulo) que detém a concessão dos serviços públicos de saneamento básico e é de responsabilidade do governo do estado de São Paulo.

O Sistema Cantareira é o maior dos sistemas administrados pela Sabesp, destinado a captação e tratamento de água para a Grande São Paulo e um dos maiores do mundo, sendo utilizado para abastecer 8,8 milhões de clientes da Sabesp e outras distribuidoras somando um total de 14 milhões de pessoas na Grande São Paulo e em 62 cidades do interior do estado. O sistema é composto por seis barragens interligadas por um complexo sistema de túneis, canais e além de uma estação de bombeamento de alta tecnologia para ultrapassar a barreira física da Serra da Cantareira. (figura em anexo).

O sistema chama atenção ainda pela distância de sua estrutura em relação ao núcleo urbano ao qual ela serve e também pela extensão da sua área de drenagem, que se estende até o sul do estado de Minas Gerais.

Por volta de meados dos anos 1960, o governo paulista, preocupado com o alto crescimento demográfico da cidade de São Paulo e dos municípios vizinhos, cuja população já totalizava 4,8 milhões de habitantes, decide reforçar o abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo planejando a construção de diversas represas nas nascentes da bacia hidrográfica do rio Piracicaba, iniciando assim o Sistema Cantareira.

Em 1966, iniciou-se a construção das barragens do Rio Juqueri (hoje, Paiva Castro), Cachoeira e Atibainha. Em 1976, foram iniciados os reservatórios de Jaguarí e Jacareí, acrescentando uma capacidade de 22 mil litros/segundo ao sistema.

O nível de água útil do principal reservatório do estado, o sistema Cantareira, chegou oficialmente ao nível zero dia 10/07/2014, pela primeira vez desde que foi inaugurado em 1974. Restando apenas a reserva da reserva, conhecido pelo nome técnico de volume morto, 400 milhões de metros cúbicos que ficam no fundo da represa, abaixo do nível de captação das comportas e que acumula sujeira, sedimentos e até metais pesados, o denominado volume morto, cuja qualidade é considerada boa segundo as autoridades, nunca tinha sido utilizado para abastecer a população até que em maio se tornou um recurso, e único para o momento.

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